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Tipo: TCC
Título: Estrutura populacional do caranguejo-uçá, Ucides cordatus cordatus (Linnaeus, 1763), no manguezal de Almofala, Itarema - Ce
Autor(es): Lopes, Marina Santos da Silva
Orientador: Conceição, Raimundo Nonato de Lima
Palavras-chave: Caranguejo (Crustáceo) - Brasil, Nordeste;Caranguejo-Uçá - Estrutura populacional;Engenharia de Pesca
Data do documento: 2007
Citação: LOPES, Marina Santos da Silva. Estrutura populacional do caranguejo-uçá, Ucides cordatus cordatus (Linnaeus, 1763), no manguezal de Almofala, Itarema - Ce. 2007. 42 f. Monografia (Graduação em Engenharia de Pesca)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007.
Resumo: Devido à grande importância econômica do caranguejo-uçá esse estudo objetivou caracterizar alguns aspectos relativos à estrutura populacional desse recurso peaqueiro no manguezal de Almofala localizado a 242 km a oeste de Fortaleza. Foi delimitada uma área de 20,42 ha, no entorno do ponto com latitude 02° 55'S e longitude 039° 50'W. Entre novembro de 2005 e outubro de 2006, 1167 espécimes foram analisados, sendo 745 machos e 422 fêmeas, das quais 46 eram ovígeras. Foram medidos a largura (LC) e o comprimento (CC) da carapaça com o auxílio de paquímetro de aço com precisão de 0,1 mm e o peso individual (W) foi obtido em uma balança mecânica com precisão de 0,1g. Todos os indivíduos após análise foram devolvidos ao manguezal. A menor largura cefalotorácica encontrada (43 mm) foi de uma fêmea em julho de 2006 e a maior (86 mm) foi de um macho em setembro de 2006. A maior média de LC (70,3 mm) encontrada foi de machos no mês de dezembro de 2005 e a menor média de LC (57,2 mm) foi de fêmeas em julho de 2006. De janeiro a abril de 2006 verificou-se a presença de fêmeas ovígeras, com maior incidência neste último mês (38%), as mesmas apresentaram LC a partir de 49 mm. A amplitude de peso variou de 40 g a 247,5 g para machos com média de 136,6 g ± 42,9 g, e de 31 g a 178 g para fêmeas com média de 100,6 g ± 20,9 g. Pôde-se constatar, estatisticamente, que os machos são maiores e mais pesados que as fêmeas. Nos meses de abril, maio, junho, setembro e outubro de 2006 houve predominância de fêmeas sobre machos e o peso médio destes foi sempre superior ao das fêmeas.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39288
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