Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/38445
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Metamorfose da língua: um “obscuro” verso da Eneida |
Autor(es): | Sousa, Francisco Edi de Oliveira |
Palavras-chave: | Eneida;Quintiliano;Barroco |
Data do documento: | 2018 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista Entrelaces |
Citação: | SOUSA, Francisco Edi de Oliveira. Metamorfose da língua: um “obscuro” verso da Eneida. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 1, n. 12, p. 40-51, abr./jun. 2018. |
Resumo: | Este artigo discute um comentário de M. F. Quintiliano ao verso 1.109 da Eneida: perturbado por uma mistura desordenada de palavras, esse retor julga tal verso obscuro. Através das noções de obscuridade e de arte destinada especialmente ao olhar, ligamos (anacronicamente) essa discussão à estética barroca e a reflexões de Buci-Glucksmann e Deleuze. A fim de investigarmos a obscura ordem desse verso e julgar o comentário de Quintiliano, explicitamos aspectos da elaborada elocutio do episódio em que o verso se encontra (Eneida 1.92-117) e em seguida o examinamos em função de seu contexto; com isso, demonstramos que a metamorfose produzida com o hipérbato na Eneida 1.109 é funcional e eloquente e que o artifício empregado em sua elocutio forja uma espécie de anamorfose para o olhar de Quintiliano. Em outros termos, recorrendo a Deleuze, o obscuro verso seria uma “dobra” e seu contexto a “desdobra”, as quais evidenciam a Forma. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38445 |
ISSN: | 1980-4571 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2018_art_feosousa.pdf | 781,35 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.