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dc.contributor.authorSousa, Francisco Edi de Oliveira-
dc.date.accessioned2018-12-26T17:39:10Z-
dc.date.available2018-12-26T17:39:10Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationSOUSA, Francisco Edi de Oliveira. Metamorfose da língua: um “obscuro” verso da Eneida. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 1, n. 12, p. 40-51, abr./jun. 2018.pt_BR
dc.identifier.issn1980-4571-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38445-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherRevista Entrelacespt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEneidapt_BR
dc.subjectQuintilianopt_BR
dc.subjectBarrocopt_BR
dc.titleMetamorfose da língua: um “obscuro” verso da Eneidapt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste artigo discute um comentário de M. F. Quintiliano ao verso 1.109 da Eneida: perturbado por uma mistura desordenada de palavras, esse retor julga tal verso obscuro. Através das noções de obscuridade e de arte destinada especialmente ao olhar, ligamos (anacronicamente) essa discussão à estética barroca e a reflexões de Buci-Glucksmann e Deleuze. A fim de investigarmos a obscura ordem desse verso e julgar o comentário de Quintiliano, explicitamos aspectos da elaborada elocutio do episódio em que o verso se encontra (Eneida 1.92-117) e em seguida o examinamos em função de seu contexto; com isso, demonstramos que a metamorfose produzida com o hipérbato na Eneida 1.109 é funcional e eloquente e que o artifício empregado em sua elocutio forja uma espécie de anamorfose para o olhar de Quintiliano. Em outros termos, recorrendo a Deleuze, o obscuro verso seria uma “dobra” e seu contexto a “desdobra”, as quais evidenciam a Forma.pt_BR
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