Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/38152
Tipo: | TCC |
Título: | Comportamentos destrutivos entre profissionais de saúde e seus impactos para a equipe de enfermagem e os pacientes em emergência hospitalar |
Autor(es): | Silva, Bruna Couto e |
Orientador: | Oliveira, Roberta Menezes |
Palavras-chave: | Enfermagem;Serviço Hospitalar de Emergência;Equipe de Assistência ao Paciente;Comportamento Autodestrutivo;Segurança do Paciente |
Data do documento: | 2018 |
Citação: | SILVA, B. C. Comportamentos destrutivos entre profissionais de saúde e seus impactos para a equipe de enfermagem e os pacientes em emergência hospitalar. 2018. 35 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. |
Resumo: | Comportamento destrutivo abrange condutas desrespeitosas adotadas no ambiente de trabalho pelos profissionais de saúde, podendo se manifestar como incivilidade, violência psicológica ou violência física/sexual. Tais condutas têm maior prevalência em unidades críticas, como a emergência, mas existe uma escassez de estudos sobre a temática de forma geral, o que levou ao desenvolvimento deste estudo. Objetivou-se analisar comportamentos destrutivos entre profissionais de saúde segundo a percepção de trabalhadores de enfermagem de emergência hospitalar, bem como seus impactos para pacientes e equipe. Trata-se de pesquisa transversal realizada no maior hospital público do Ceará, no período de abril a novembro de 2018. A amostra consistiu em 46 trabalhadores das unidades de emergência, geral e obstétrica, incluindo enfermeiros e técnicos de enfermagem. A coleta de dados foi realizada por meio de dois instrumentos: questionário Johns Hopkins Disruptive Clinician Behavior Survey (JHDCBS) – Versão Brasileira e um questionário sociodemográfico complementar. Os dados foram processados no programa Excel, analisados por meio de médias e desvio padrão das assertivas, assim como com freqüência relativa e absoluta das variáveis. Em seguida, foram apresentados em tabelas. Como resultado identificou-se a maioria de participantes do sexo feminino, enfermeira assistencial, com carga horária de até 40 horas semanais, exercendo suas funções por cooperativa. Os comportamentos antiprofissionais foram identificados como ocasionais, sendo os mais apontados: comportamento passivo-agressivo e grosseria/desrespeito. Como consequências, foi constatado um maior impacto destes comportamentos sobre o relacionamento de trabalho com os membros da equipe, desgaste emocional e insatisfação no trabalho. Para os pacientes, 54,4% referiram incidentes que não atingiram o paciente (near miss) e 24,0% perceberam a ocorrência de eventos adversos decorrentes destes comportamentos por parte dos profissionais de saúde. Foi possível concluir que, apesar das pesquisas apontarem maior prevalência do comportamento antiprofissional nas unidades de emergência, a observação e a notificação destas condutas não foram comuns no cenário investigado, o que pode sugerir um achado positivo. Porém, houve relato de medo de retaliação por parte da maioria dos profissionais, bem como de outros fatores associados à subnotificação destes comportamentos destrutivos. |
Abstract: | Disruptive behavior refers to disrespectful behaviors adopted in the workplace by health professionals, and may manifest as incivility, psychological violence or physical/sexual violence. Such behaviors are more prevalent in critical units, such as emergency, but there is a shortage of studies on the subject in general, which led to the development of this study. The objective was to analyze disruptive behaviors among health professionals according to the perception of hospital emergency nursing staff, as well as their impact on patients and staff. This is a cross-sectional study carried out in the largest public hospital in Ceará, from April to November 2018. The sample consisted of 46 members of nursing team from the general and obstetric emergency units, including nurses and nursing technicians. Data collection was done through two instruments: the Johns Hopkins Disruptive Clinician Behavior Survey (JHDCBS) - Brazilian Version and a complementary sociodemographic questionnaire. The data were processed in the Excel program, analyzed through means and standard deviation of the assertions, as well as relative and absolute frequences of the variables. They were then presented in tables. As a result, the majority of participants was female, nurses, with a workload of 40 hours per week, performing their functions by cooperative. Theunprofessional behaviors were identified as occasional, being the most pointed: passive-aggressive behavior and rude/disrespectful behavior. As a consequence, a greater impact of these behaviors on the work relationship with the team members, emotional exhaustion and job dissatisfaction was observed. For the patients, 54,4% of participants reported incidents that did not reach the patient (near miss) and 24,0% perceived the occurrence of adverse events resulting from these behaviors by health professionals. It was possible to conclude that, although the surveys indicate a higher prevalence of the unprofessional behavior in the emergency units, observation and notification of these behaviors were not common in the scenario investigated, which may suggest a positive finding. However, there was fear of retaliation by most professionals, as well as other factors associated with the underreporting of these destructive behaviors. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38152 |
Aparece nas coleções: | ENFERMAGEM - Monografias |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2018_tcc_bcesilva.pdf | 1,82 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.