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Tipo: Dissertação
Título : Fatores maternos, fetais e assistenciais associados à ocorrência de lacerações perineais e episiotomias
Autor : Feitoza, Sabrine Rodrigues
Tutor: Nascimento, Simony Lira do
Palabras clave : Lesões do Ligamento Cruzado Anterior;Episiotomia;Enfermeiras Obstétricas;Assistência à Saúde
Fecha de publicación : 5-jul-2018
Citación : FEITOZA, S. R. Fatores maternos, fetais e assistenciais associados à ocorrência de lacerações perineais e episiotomias. 2018. 85 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
Resumen en portugués brasileño: O modelo obstétrico contemporâneo pode expor as mulheres a intervenções,que podem cursar com traumas perineais decorrentes de episiotomia e de lacerações espontâneas graves. Outros fatores são ainda descritos na literatura como geradores de tais desfechos, como: parto instrumental, nuliparidade, expulsivo prolongado, macrossomia fetal, distócia de ombros e variedade de posição. Assim, é fundamentaldetectarmos quais fatores podem ou não ser modificáveis, para que criemos condições para desfechos perineais maternos mais favoráveis. OBJETIVO: Identificar os fatores maternos, fetais e assistenciais associados à ocorrência de lacerações perineais graves e à necessidade de episiotomias em uma maternidade de referência em Fortaleza, CE. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal, com coleta de dados retrospectivos, de 974 mulheres que tiveram parto vaginal entre maio a outubro de 2015, de fetos nativivos, com mais de 20 semanas de gestação e peso maior que 500 gramas.Na análise estatística foram realizadas associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e lacerações perineais) e as variáveis independentes (maternas, fetais e assistenciais), utilizando testes de qui-quadrado ou de Fisher e o teste de Kruskal-Wallis.Nível de significância estatística de 5% foi considerado. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS:A taxa de episiotomia foi de 6,4% e a de laceração perineal grave foi de 2,8%. Quanto ao profissional que assistiu ao parto (36,7% enfermeira e 62,7% médico) houve diferença significativa nas taxas de episiotomia e laceração, sendo que a assistência pelo médico se associou a maior chance de episiotomia (OR=5,3 IC95% 2,25-12,83). Fatores maternos (paridade), fetais/neonatais (apresentação cefálica, idade gestacional a termo, Apgar no 1º/5º minuto e maior peso fetal) e assistenciais (indução do trabalho de parto, realização de amniotomia precoce, presença do acompanhante, uso de analgesia farmacológica e de ocitocina precoce, parto instrumentalizado com fórceps, local do parto, intercorrências obstétricas, tempo de trabalho de parto e expulsivo, e o uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor) mostraram influência para a ocorrência de lacerações perineais e/ou episiotomias. CONCLUSÃO: Fatores maternos, fetais/neonatais e assistenciais, dentre eles o profissional de assistência ao parto, influenciaram nos desfechos perineais. Sobretudo, devemos destacar que um modelo de prática colaborativa, com uma equipe multiprofissional atuando dentro de sua área de competência, contribui para melhores resultados perinatais.
Abstract: The contemporary obstetric model may expose women to interventions, which can be associated with perineal trauma due to episiotomy and severe spontaneous lacerations. Other factors are still described in the literature as generators of such outcomes, such as: instrumental delivery, nulliparity, prolonged expulsive, fetal macrosomia, shoulder dystocia, evasiveness of position. Thus, it is fundamental to detect which factors may or may not be modifiable, so that we create conditions for more favorable maternal perineal outcomes. OBJECTIVE: To identify the maternal, fetal and care factors associated with the occurrence of severe perineal lacerations and the need for episiotomies in a reference maternity hospital in Fortaleza, CE. METHODS: A cross - sectional study was conducted with retrospective data from 974 women who had a vaginal birth between May and October 2015, of fetal births, with more than 20 weeks of gestation and weighing more than 500 grams. In the statistical analysis, associations between the dependent variables (episiotomy and perineal lacerations) and independent variables (maternal, fetal and care) were performed using chi-square or Fisher's test and the Kruskal-Wallis test. Level of statistical significance 5% was considered. The study was approved by the Research Ethics Committee. RESULTS: The rate of episiotomy was 6.4% and that of severe perineal laceration was 2.8%. There was a significant difference in the rates of episiotomy and laceration, with physician assistance being associated with a higher chance of episiotomy (OR = 5.3, 95% CI, 95% % 2.25-12.83). Maternal (parity), fetal/neonatal factors (cephalic presentation, full term gestational age, Apgar at 1 st/5 minutes and greater fetal weight) and care (labor induction, early amniotomy, presence of the companion, use of analgesia pharmacological and early oxytocin, instrumentalized birth with forceps, place of birth, obstetric complications, labor and delivery time, and the use of non-pharmacological methods of pain relief) showed an influence on the occurrence of perineal lacerations and/or episiotomies. CONCLUSION: Maternal, fetal/neonatal and care factors, among them the childbirth care professional, influenced the perineal outcomes. Above all, we must highlight that a model of collaborative practice, with a multiprofessional team acting within its area of competence, contributes to better perinatal outcomes.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/37972
Aparece en las colecciones: MPSMC - Dissertações defendidas na UFC

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