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dc.contributor.advisorFurtado, Eliane Dayse Pontes-
dc.contributor.authorViana, Virgínia Márcia Assunção-
dc.date.accessioned2018-11-07T11:55:57Z-
dc.date.available2018-11-07T11:55:57Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationViana, V. M. A.; Furtado, E. D. P. (2018)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36959-
dc.descriptionVIANA, Virgínia Márcia Assunção. Pedagogia da Ocupação: formação nas lutas e resistências da Comuna 17 de abril em Fortaleza - UFC. 2018. 288f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.description.abstractThe Pedagogy of Occupation in the Commune April 17 in Fortaleza proposes to analyze the process of popular mobilization to the political organization in the movement of four hundred families in the struggle for land and housing. This occupation with a field-town organization was pioneered in Fortaleza at the São Jorge site, José Walter, from 2010 to 2014. The articulation between the Landless Workers Movement (MST), the Popular Councils Movement (MCP) and the Classification Unit, built the occupation in the glebe or urban latifundia, known as "lands of the Montenegros", of the Construtora e Imobiliária Montenegro, which revolutionized the 2000s in Fortaleza. The denomination Commune April 17 rescues the Massacre of Eldorado dos Carajás in the State of Pará on April 17, 1996, conquered as National Day of Struggle for Agrarian Reform. And in alliance with the rebellion and resistance of the socialism of the Paris Commune from March to May 1871. In this qualitative participatory social research founded on dialectical historical and dialectical materialism, I articulated militants of the MST, MCP, Classroom Unit and participants of the Occupation families, with whom I developed nine individual in-depth interviews and a press conference. The discussions revealed that the articulation of the countryside-city movement was strategic in the process of struggles and resistance that materialized in the conquest of the Residencial Cidade Jardim Fortaleza. The construction of the residential building on the same site as the occupation, a target area of real estate speculation, required mobilization and social formation to confront the perverse machinery of the financial capitalists, in charge of the public power and the criminal factions. The 17 April Communal Occupation confirms the centrality of human formation, the educational dimension of popular movements that moves the Occupation Pedagogy and gives meaning to the struggles and to the collective subjects. Conflicting occupation, fruit of planned civil disobedience, designed for the dream of urban family agrovilas became possible dwelling. Area of struggle for the knowledge of life for more life, more resistance and construction of other forms of popular organization. Commune April 17, people who defy fear and remember life, raise their heads and fight, face prejudice and contemporary socio-spatial segregation in a city called Fortaleza.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMovimentos Campo-Cidadept_BR
dc.subjectOcupação Comuna 17 de Abrilpt_BR
dc.subjectPedagogia da Ocupaçãopt_BR
dc.titlePedagogia da ocupação: formação nas lutas e resistências da Comuna 17 de abril em Fortalezapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA Pedagogia da Ocupação na Comuna 17 de Abril em Fortaleza propõe analisar o processo da mobilização popular à organização política no movimento de quatrocentas famílias na luta por terra e moradia. Essa ocupação com organização campo-cidade foi pioneira em Fortaleza no Sítio São Jorge, bairro José Walter, de 2010 a 2014. A articulação entre Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra – MST, Movimento dos Conselhos Populares – MCP e Unidade Classista, construiu a ocupação na gleba ou latifúndio urbano, conhecidas “terras dos Montenegros”, da Construtora e Imobiliária Montenegro que revolucionou os anos 2000 em Fortaleza. A denominação Comuna 17 de Abril resgata o Massacre de Eldorado dos Carajás no Estado do Pará em 17 de Abril de 1996, conquistado como Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. E, Comuna em alusão às lutas na França com a rebeldia e resistência do socialismo da Comuna de Paris, de março a maio de 1871. Nessa pesquisa social, participante, qualitativa, fundada no materialismo histórico-dialético e método dialético, articulei militantes do MST, MCP, Unidade Classista e participantes das famílias da Ocupação, com quem desenvolvi nove entrevistas individuais em profundidade e uma entrevista coletiva. As discussões revelaram que a articulação do movimento campo-cidade foi estratégica no processo das lutas e resistências que se materializaram na conquista do Residencial Cidade Jardim Fortaleza. A construção do residencial no mesmo local da ocupação, área alvo de especulação imobiliária, exigiu mobilização e formação social para enfrentar uma engrenagem perversa dos capitalistas financeiros, no comando do poder público e das facções criminosas. A Ocupação Comuna 17 de Abril confirma a centralidade da formação humana, da dimensão educativa dos movimentos populares que move a Pedagogia da Ocupação e dá sentido às lutas e às/aos sujeitos coletivos. Ocupação conflituosa, fruto da desobediência civil planejada, arquitetada para o sonho das agrovilas familiares urbanas se tornou moradia possível. Espaço de luta pelos saberes da vida para mais vida, mais resistência e construção de outras formas de organização popular. Comuna 17 de Abril de gente que desafia o medo e rememora a vida, ergue a cabeça e segue na luta, enfrenta preconceitos e a segregação sócioespacial contemporânea numa cidade mercadoria chamada Fortaleza.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Teses defendidas na UFC

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