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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/36902
Type: | Dissertação |
Title: | Efeito da revacinação com BCG na detecção de anticorpos ANTI-PGL1 e do Mycobacterium leprae em contatos menores de 15 anos de pacientes com hanseníase |
Title in English: | Effect of BCG revaccination on antibody detection ANTI-PGL1 and Mycobacterium leprae in contacts under 15 years of leprosy patients |
Authors: | Aguiar, Edglesy Carneiro |
Advisor: | Câmara, Lília Maria Carneiro |
Keywords: | Vacina BCG;Hanseníase |
Issue Date: | 22-Feb-2017 |
Citation: | AGUIAR, E. C. Efeito da revacinação com BCG na detecção de anticorpos ANTI-PGL1 e do Mycobacterium leprae em contatos menores de 15 anos de pacientes com hanseníase. 2017. 72 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | A vacina BCG que é ministrada ao nascer também é utilizada nos contatos de hanseníase, sem sinais e/ou sintomas da doença, e com uma ou nenhuma cicatriz vacinal. No Brasil, a proteção conferida pela BCG contra a hanseníase varia de 20 a 80%. O Brasil tem 96% dos casos novos de hanseníase das Américas em indivíduos com até 15 anos, tornando essa faixa etária objeto de estudos para diagnóstico precoce. A pesquisa sorológica de anticorpo anti-PGL1 (glicolipídeo fenólico-1 da parede do Mycobacterium leprae) e a real timeqPCR para a detecção da micobactéria são utilizadas no auxílio diagnóstico da hanseníase, onde sua positividade demonstra risco de adoecimento entre os contatos. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a revacinação com BCG em contatos menores de 15 anos de pacientes com hanseníase, modula a produção de anticorpos IgG e IgM anti-PGL1 e a detecção do Mycobacteriumleprae por real timeqPCR. Foram coletadas amostras de sangue periférico e de swab nasal de 40 contatos,antes e 60 dias depois da 2ª dose da vacina, distribuídos conforme classificação operacional do caso-índice (paucibacilar -PB e multibacilar-MB), gênero, em dois grupos pela idade (até 7 anos e acima de 7 anos), e presença ou ausência de cicatriz vacinal da 1ª dose de BCG. Os anticorpos IgG e IgM anti-PGL1 séricos foram dosados por ELISA, na qual o limiar de reatividade foi de 1,3 (índice obtido pela razão entre a média da D.O. da amostra em triplicata pela média do pool de soro controle negativo). Para a detecção do Mycobacteriumleprae por real timeqPCR, o DNA foi obtido do sangue total e do swab nasal. Antes da BCG, 52,5% dos contatos apresentaram positividade para IgM anti-PGL1, que não foi alterada com a revacinação (IgMpré-BCG vs pós-BCG, Spearman r = 0,9202). Apenas quando os contatos foram separados por grupos de idade, observou-se que os sujeitos acima de 7 anos apresentaram maior positividade para IgMpré-BCG, cuja diferença entre os grupos desaparece após a revacinação. A positividade para IgG anti-PGL1 foi muito baixa (2,5%), sem relação com as demais variáveis. Apenas o grupo de contatos até 7 anos apresentaram significativo aumento nos níveis de IgG anti-PGL1 pós-BCG (Wilcoxon, p=0,028). O Mycobacterium leprae foi detectado em apenas 5 amostras de swab nasal antes da revacinação, cujos sujeitos se tornaram negativos após a BCG. Quatro sujeitos eram contatos de um mesmo caso-índice (um irmão e três primos), indicando uma tendência genética à presença de infecção, que foi controlada com a revacinação. Esta por sua vez não modulou os níveis de anticorpos anti-PGL1, logo é discutível o uso da sorologia para avaliar infecção pelo Mycobacteriumleprae em contatos até 15 anos de pacientes com hanseníase. |
Abstract: | The BCG vaccine given at birth is also used in leprosy contacts, without signs and / or symptoms of the disease, and with one or no vaccine scar. In Brazil, the protection conferred by BCG against leprosy varies from 20 to 80%. Brazil has 96% of the new leprosy cases in the Americas in individuals up to 15 years old, making this age group the subject of studies for early diagnosis. Serological investigation of anti-PGL1 antibody (Mycobacterium leprae wall phenolic glycolipid-1) and the real time qPCR for the detection of mycobacteria are used to diagnose leprosy, where its positivity demonstrates the risk of illness among contacts. The aim of this study was to evaluate whether BCG revaccination in contacts less than 15 years of leprosy patients modulates the production of anti-PGL1 IgG and IgM antibodies and the detection of Mycobacterium leprae by real time qPCR. Samples of peripheral blood and nasal swab of 40 contacts were collected before and 60 days after the 2nd dose of vaccine, distributed according to the operational classification of the index case (paucibacilar -BP and multibacillary-MB), gender, in two age groups (Up to 7 years and up to 7 years), and presence or absence of vaccine scar of the 1st dose of BCG. Serum anti-PGL1 IgG and IgM antibodies were measured by ELISA, in which the reactivity threshold was 1.3 (index obtained by the ratio of the O.D. average of the triplicate sample to the mean of the negative control serum pool). For the detection of Mycobacterium leprae by real time qPCR, DNA was obtained from whole blood and nasal swab. Before BCG, 52.5% of contacts were positive for anti-PGL1 IgM, which was not altered with revaccination (pre-BCG IgM vs. post-BCG, Spearman r = 0.9202). Only when the contacts were separated by age groups did it appear that subjects older than 7 years showed a higher positivity for pre-BCG IgM, whose difference between groups disappears after revaccination. IgG anti-PGL1 positivity was very low (2.5%), unrelated to the other variables. Only the group of contacts up to 7 years showed a significant increase in anti-PGL1 IgG levels after BCG (Wilcoxon, p = 0.028). Mycobacterium leprae was detected in only 5 samples of nasal swab before revaccination, whose subjects became negative after BCG. Four subjects were contacts from the same index case (one sibling and three cousins), indicating a genetic tendency to the presence of infection, which was controlled with the revaccination. This in turn did not modulate anti-PGL1 antibody levels, so it is debatable to use serology to assess Mycobacterium leprae infection in contacts up to 15 years of leprosy patients. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36902 |
Appears in Collections: | PPGMM - Dissertações defendidas na UFC |
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