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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/33311
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título : | Arte, pixo e política: dissenso, dissemelhança e desentendimento |
Autor : | Diógenes, Glória Maria dos Santos |
Palabras clave : | Pixação;Arte urbana;Regime estético |
Fecha de publicación : | 2017 |
Editorial : | Vazantes – Revista do Programa de Pós-graduação em Artes |
Citación : | DIÓGENES, Glória Maria dos Santos. Arte, pixo e política: dissenso, dissemelhança e desentendimento. Vazantes – Revista do Programa de Pós-graduação em Artes, Fortaleza, v. 1, n. 2, p. 114-134, 2017. |
Resumen en portugués brasileño: | As metrópoles do século XXI, de quase todo o planeta, diversamente da uniformidade, repetição e padrão que configuram as paisagens arquitetônicas, têm sido intensamente bombardeadas, marcadas, desenhadas, rubricadas como se formassem uma plural e extensiva tela urbana. As fronteiras entre o que se considera esfera pública, em contraposição à privada, os liames entre o que se classifica como sendo ação legal e ilegal, a permeabilidade que contorna as artes urbanas e intervenções designadas como vandal, têm frequentemente confundido e embaralhado pautas que dinamizam o espaço da mídia, das políticas públicas e dos próprios agentes que intervêm na cidade. Esse artigo propõe-se, por meio de um tipo de uma antropologia que opera unificando o uso de imagens e teias narrativas, a identificar a emergência em Fortaleza de um tipo de pixação que estreita conexões entre política e arte e esgarça assim cada um desses significantes. Identificamos ao longo da escrita, que não parece ser relevante se o pixo é arte ou não, se sensibilizará curadores, críticos e galeristas, já que de alguma maneira ele “quebra” o “gosto” das obras feitas para embelezar, significar, representar. De um modo ou de outro, o pixo aponta para outros referentes estéticos, para formas plurais de apreciação e circulação de imagens na cidade. O pixo parece escapar assim do regime representativo, icônico, e alude a singulares formas de apreciação e percepção de um tipo de arte marcada pelo manto do indiscernível, do não facilmente classificável, daquilo que produz ruídos e desentendimentos. |
Abstract: | In spite of the uniformity, repetition and pattern shaping their architectural landscapes, almost every metropolis of the 21st century has been intensely bombarded, marked, drawn and sketched as if they formed a large and plural urban canvas. The boundaries of what is known as public sphere, in opposition to the private sphere, the ties between actions classified as legal and illegal, the permeability that surrounds urban art and interventions designated as vandal have frequently confused and shuffled discussions carried out by the media, public policies and even by agents who intervene in the city. Based on a kind of anthropology that operates to merge the use of images and the webs of narrative, this paper aims to approach the emergence in Fortaleza of a form of tagging that narrows the connections between politics and art, and tears up each one of these signifiers. In the duration of this research, we came to understand that it does not seem relevant whether tagging is art or not, nor if it will sensitize curators, critics and gallery owners, considering that it “breaks” in some sort with the “taste” for pieces created to embellish, represent and render meaning. In one way or another, tags point out to other aesthetic references, to plural forms of appreciation and circulation of images in the city. The tag seems to escape therefore from the representational, iconic regime, and alludes to singular forms of appreciation and perception of a kind of art marked by a mantle of the indiscernible, of difficult categorization, of what produces noise and disagreements. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/33311 |
ISSN : | 2594-5491 |
Aparece en las colecciones: | PPGARTES - Artigos publicados em revistas científicas |
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