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dc.contributor.advisorMatos, Kelma Socorro Lopes de-
dc.contributor.authorAzevedo, Alessandro Augusto de-
dc.date.accessioned2012-07-18T14:48:09Z-
dc.date.available2012-07-18T14:48:09Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.citationAZEVEDO, Alessandro Augusto de. Quando trabaio é ensinação pra rude e estudo é bom pro caba consegiur emprego melhor: falas, representações e vivências da educação escolar na reforma agrária. 2006. 237 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2006.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3315-
dc.description.abstractThis paper tries to analyze and discuss the social representations about the youth and adulthood scholar education of individuals settled in the land reform, in the Santa Luzia agro village, in the town of João Câmara, state of Rio Grande do Norte. Thus, we went through a qualitative bases research, applying questionnaires, with free association tests, semi structured interviews and informal conversations with several individuals, randomly chosen, besides discussion groups, bringing together young and adult people (men and women) from the community. This process was guided by a script according to which the individuals recalled their past situation before the taking over the land, including their (fragile) contacts with school education during this time and the daily work besides their parents so as to supply the family with their earnings; they recalled the struggling process of occupation and taking over the land, and, along with that, the building of a school in the settlement; the actual challenges and dilemmas of community consolidation; and, finally, what they expect about the school education for themselves and for their children. The social representations of the settlers about school education are structured over four pillars: their experiential memory, that is, the recalling of their journey previous to school exclusion; their subjective expectations about meeting their immediate needs for school education; their expectations about territorial future, that is, their projects of accomplishable future starting from their life and work conditions managed from their state as a settler in the land reform; and their expectations of creative future, reflected in the projects about the future which are associated with the family continuation through younger generations. From these pillars we realized that the adult settlers value school education as means of material and individual progress, but not for themselves, since they represent themselves negatively as “rough” people whose learning difficulties limit them when trying to reach higher levels of education. They project in the younger generations the dreams of a better future, starting from getting a job and income, though activities out of the village. Such lack of hope about the potentialities themselves in the settlement is shown in the reports originated from their poor life and work conditions, from their fragile productivity infrastructure and the animosity itself between the leaderships of the settlers, which brings political disagreements, and mine the construction of a community development project.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectRepresentações Sociaispt_BR
dc.subjectEducação Escolarpt_BR
dc.subjectAssentamentos Ruraispt_BR
dc.subjectSocial Representationspt_BR
dc.subjectSchool Educationpt_BR
dc.subjectRural Settlementspt_BR
dc.subjectTrabalhadores rurais - educação - Santa Luzia(João Câmara,RN)pt_BR
dc.subjectTrabalhadores rurais - Santa Luzia(João Câmara,RN) - condições sociaispt_BR
dc.subjectReforma agrária - Santa Luzia(João Câmara,RN)pt_BR
dc.subjectAssentamentos humanos - Santa Luzia(João Câmara,RN)pt_BR
dc.subjectPosse da terra - aspectos sociais - Santa Luzia(João Câmara,RN)pt_BR
dc.subjectSanta Luzia(João Câmara,RN) - condições ruraispt_BR
dc.titleQuando trabaio é ensinação pra rude e estudo é bom pro caba consegiur emprego melhor: falas, representações e vivências da educação escolar na reforma agráriapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrTrabalho que busca analisar e discutir as representações sociais em torno da educação escolar, de jovens e adultos assentados da reforma agrária, da agrovila Santa Luzia, assentamento Modelo, do município de João Câmara-RN. Para isso, recorreu-se a uma pesquisa de caráter qualitativo, com a aplicação de questionários, com testes de associação livre, a realização de entrevistas semi-estruturadas e conversas informais com sujeitos diversos, escolhidos aleatoriamente, além de grupos de discussão, reunindo jovens e adultos (homens e mulheres) da comunidade. Esse processo foi orientado por um roteiro segundo o qual os sujeitos rememoraram seu passado anteriormente à conquista da terra, inclusive seus (frágeis) contatos com a educação escolar nesse período e o cotidiano de trabalho ao lado dos pais para garantir a sobrevivência da família; relembraram o processo de luta, ocupação e conquista da terra, e junto com ela a construção da escola do assentamento; os atuais desafios e dilemas de consolidação da comunidade; e, por fim, que expectativas nutrem em relação à educação escolar para si e para seus filhos. As representações sociais dos assentados acerca da educação escolar se estruturam sobre quatro eixos: a sua memória experiencial, isto é, a rememoração de sua trajetória anterior de exclusão do direito à escola; suas expectativas subjetivas quanto à satisfação de suas necessidades imediatas pela educação escolar; suas expectativas de futuro territorial, ou seja, seus projetos de futuro realizáveis a partir das condições de vida e trabalho gestadas desde sua condição de assentado da reforma agrária; e suas expectativas de futuro geracional, refletidos nos projetos de futuro que estão associados à continuidade da família através das gerações mais jovens. A partir desses eixos constata-se que os assentados adultos valorizam a educação escolar como mecanismo de progressos materiais e individuais, mas não para si mesmos, dado que se auto-representam negativamente, como “rudes”, cujas dificuldades de aprendizagem os limitam em relação a obterem maiores níveis de escolaridade. Projetam nas gerações jovens os sonhos de futuro melhor, a partir da conquista de emprego e renda, conquanto em atividades fora do assentamento. Tal desesperança nas próprias potencialidades do lugar aparece nos relatos como decorrência das suas precárias condições de vida e trabalho, da frágil infra-estrutura produtiva e da animosidade entre as próprias lideranças dos assentados que alimenta divergências políticas e minam a construção de um projeto de desenvolvimento da comunidade.pt_BR
dc.title.enWhen a job means teaching to the rude and studying is good to get a better job: speeches, representations and real scholar education situations in the land reformpt_BR
Aparece nas coleções:PPGEB - Teses defendidas na UFC

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