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Tipo: Dissertação
Título: O que não pode o empoderado? uma arqueogenealogia do empoderamento em saúde
Título em inglês: What can not the empowered? An archaeogenealogy of health empowerment
Autor(es): Conz, Luciana Ribeiro
Orientador: Benevides, Pablo Severiano
Palavras-chave: Política de saúde - Participação do cidadão;Qualidade de vida;Promoção da saúde;Health empowerment;Bio-political;Archeogenealogy
Data do documento: 2017
Citação: CONZ, Luciana Ribeiro. O que não pode o empoderado? uma arqueogenealogia do empoderamento em saúde. 2017. 102f. – Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós Graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017.
Resumo: Neste trabalho realizamos uma arqueogenealogia acerca do empoderamento em saúde. Levantamos discursos e práticas que atuam nas práticas cotidianas do cuidado de si e do outro, positivando certos tipos de poderes e de saúdes. O início da pesquisa se deu colocando o empoderamento em saúde como incógnita, para que pudéssemos nos desfamiliarizar com o que supostamente se acredita sobre tal conceito e, a partir disso, investigar suas construções no campo da saúde, assim como suas vizinhanças com outros campos. A partir do referencial foucaultiano da arqueogenealogia, buscamos responder às questões: Que poder é esse que as pessoas empoderadas devem ter? Que pessoas devem ter poder? Que pessoas devem ter qual poder? E quem diz que as pessoas devem ter poder? Com este horizonte metodológico, estabelecemos uma história do empoderamento que não encontra sua origem ou essência, mas sim os erros, as falhas e as aproximações que deram nascimento e vêm fortalecendo tal conceito. Portanto, foi necessário debruçar-se sobre enunciados efetivos que se encontram em artigos acadêmicos, cartilhas de organizações internacionais e políticas públicas. Com este movimento pudemos apreender um certo caminho do empoderamento que atua como tecnologia de reorganização do cuidado em saúde a partir de uma axiomática contemporânea biopolítica e neoliberal. Não vem se restringindo apenas à condução dos processos de saúde-adoecimento, mas produzindo um cuidado e gerenciamento da vida que a desenvolve e a lapida dentro de uma gestão econômica de si mesmo e da população.
Abstract: In this work we perform an archeogenealogy about Health empowerment. We raise discourses and practices that act in the daily practices of caring for oneself and the other, that encourage certain types of powers and health. The research began by placing Health empowerment as an unknown figure, so that we could defamiliarize with what is supposedly believed about such concept and, from that, investigate its constructions in the health field, as well as its neighborhoods with other fields. From the foucaultian referential of archeogenealogy, we seek to answer the questions: Wich power is this that empowered people should have? Wich people should have power? Wich people should have that power? And who says people should have power? With this methodological horizon, we establish a history of empowerment that does not find its origin or essence, but rather the mistakes, failures and approximations that gave birth and strengthen this concept. Therefore, it was necessary to look at actual statements found in academic articles, booklets of international organizations and public policies. With this movement we were able to apprehend a certain path of empowerment that acts as a technology for the reorganization of health care from a contemporary bio-political and neoliberal axiomatics. It is not only restricted to the conduct of health-illness processes, but also produces care and management of the life that develops and eliminates it within an economic management of oneself and of the population.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28889
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