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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/26176
Type: | Dissertação |
Title: | O espírito livre em Nietzsche |
Authors: | Lopes, Camila Pessoa |
Advisor: | Almeida, Custódio Luís Silva de |
Keywords: | Espírito livre;Cultivo de si;Perspectivismo |
Issue Date: | 2007 |
Citation: | Lopes, C. P.; Almeida, C. L. S. (2007) |
Abstract in Brazilian Portuguese: | O presente trabalho tem por objetivo explorar o que Nietzsche conceitua como espírito livre. Para a compreensão desse conceito, em primeiro lugar procuraremos compreender a distinção feita por ele entre pessimismo romântico e pessimismo dionisíaco e, por conseguinte, sua descrição sobre os dois tipos de pessimistas na humanidade, aqueles que sofrem de empobrecimento e aqueles que sofrem de abundância de vida. Rompendo com a filosofia de Schopenhauer, Nietzsche inventa os espíritos livres e a eles dedica sua filosofia. Ele os chama de filósofos do futuro, aqueles que terão o pendor para compreender o que é perspectivista em cada valoração, como também, para apreender a injustiça necessária de todo pró e contra. Eles devem olhar o problema da hierarquia, ou seja, aquilo que durante a história aprendemos a sentir como valor. O cultivo de si, portanto, implica o florescimento do espírito livre. Para tanto as condições da cultura são mescladas a aspectos da singularidade da vida instintiva que acabam por modelar, por formar o espírito. “A história natural do espírito livre” é um lacônico fragmento que enseja o comentário sobre a moralidade dos costumes e a história dos sentimentos morais. Certos dessa invenção, apreende-se que a filosofia de Nietzsche põe constantemente o contraste entre o individual e o político, revelando-se assim a necessidade de afirmá-la de forma contundente, como uma alternativa à qualquer situação que desconsidera as possibilidades de crescimento individual ou que enfraqueça a natureza do indivíduo, ambas situações constatadas e constatáveis com o niilismo das idéias modernas. Com o espírito livre espera-se um passo avante no conhecimento e a superação da moral. |
Abstract: | The objective of the present work is to explore Nietzsche’s concept of free spirit. To comprehend that concept we will first atempt to understand the distinction Nietzsche establishes between romantic pessimism end dionisiac pessimism and, therefor, Nietzsche’s description of the two types of pessimists in humanity, those suffering an impoverishment of life and those suffering an abundance of life. Breaking from the philosophy of Schopenhauer, Nietzsche invents the free spirits to whom he dedicates his philosophy. Nietzsche calls them the philosophers of the future, those who will have the inclination to comprehend what is perspectivism in each evaluation, as well as to apprehend the necessary injustice of all pros and cons. They must take into account the problem of hierarchy, in others words, that which throughout history we learned to feel as worth. Self cultivation, therefor, implicates the flowering of the free spirit. To achieve this, cultural conditions are mixed with aspects of instinctive life singularities that result in the modeling, the formation of the spirit. “Free spirit’s natural history” is a laconic fragment that gives us the opportunity to issue a commentary about the morality of customs and the history of moral feelings. Convinced of this invention, it is apprehend that Nietzsche’s philosophy constantly imposes the contrast between the individual and the politic, thus revealing the necessity to affirm it vehemently as an alternative to any situation that does not consider the possibilities of individual growth, or that weakens individual nature, both situations verified and proved with the nihilism of modern ideas. With the free spirit one hopes to take a step forward into the knowledge and the overcoming of moral. |
Description: | LOPES, Camila Pessoa. O espírito livre em Nietzsche. 2007. 139f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26176 |
Appears in Collections: | PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC |
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