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Tipo: Artigo de Periódico
Título: O internetês não é língua portuguesa?
Autor(es): Araújo, Júlio César Rosa de
Palavras-chave: Língua portuguesa;Internetês
Data do documento: 2007
Instituição/Editor/Publicador: Vida e Educação
Citação: Araújo, J. C. R. (2007)
Resumo: O exemplo acima, retirado de um bate-papo, mostra claramente que a crença de que o “internetês” não é língua portuguesa não faz parte apenas dos círculos de conversas entre os professores nas escolas, mas orienta também as práticas de escrita de pessoas, provavelmente, iniciantes no uso dos gêneros chats. O exemplo retrata bem um conflito entre dois usuários, possivelmente um deles é iniciante no uso do chat aberto e, por isso, ainda não conhece os contratos sociais que regem as práticas que acontecem ali, inclusive quanto ao uso da escrita. A crítica feita por Linda a £!¢ Msn para mulheres [leia-se ELE MSN PARA MULHERES], revela que as acomodações ortográficas feitas no gênero servem ao propósito comunicativo de conseguir parceiros. Quanto mais rápido e hábil for o internauta, no gerenciamento do teclado e do mouse, mais ele poderá conquistar amigos virtuais. Neste sentido, a escrita minimalista que pontua as interações no chat aberto acaba se transformando em estratégias discursivas de sobrevivência no gênero.
Descrição: ARAÚJO, Júlio César Rosa de. O internetês não é língua portuguesa? Vida e Educação, Fortaleza, v. 4, p. 28-29, 2007.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/25812
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
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