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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/24795
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil |
Autor(es): | Tavares, Noemia Urruth Leão Bertoldi, Andréa Dâmaso Mengue, Sotero Serrate Arrais, Paulo Sergio Dourado Luiza, Vera Lucia Oliveira, Maria Auxiliadora Ramos, Luiz Roberto Farias, Mareni Rocha Pizzo, Tatiane da Silva Dal |
Palavras-chave: | Pacientes Desistentes do Tratamento;Adesão à Medicação;Medicamentos de Uso Continuo |
Data do documento: | 2016 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista de Saúde Pública |
Citação: | TAVARES, N. U. L. et al. Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, p. 1-11, 2016. |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. MÉTODOS: Análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal, baseado em amostra probabilística da população brasileira. Analisou-se a associação entre baixa adesão ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire e fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas, os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS: A prevalência de baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas foi de 30,8% (IC95% 28,8–33,0). As maiores prevalências de baixa adesão estiveram associadas a indivíduos: adultos jovens; que nunca estudaram; residentes na região Nordeste e Centro-Oeste do País; que tiveram que pagar parte do tratamento; com pior autopercepção da saúde; com três ou mais doenças; que referiam limitação causada por uma das doenças crônicas; e que faziam uso de cinco medicamentos ou mais. CONCLUSÕES: A baixa adesão ao tratamento medicamentoso para doenças crônicas no Brasil é relevante e as diferenças regionais, demográficas e aquelas relacionadas à atenção à saúde do paciente e ao regime terapêutico requerem ações coordenadas entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores e formuladores de políticas para o seu enfrentamento. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24795 |
ISSN: | 1518-8787 online |
Aparece nas coleções: | DFAR - Artigos publicados em revistas científicas |
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