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Tipo: Tese
Título : Espaço aéreo superior de pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular: qual a estabilidade do ganho após 5 anos?
Título en inglés: Upper air space of patients submitted to maxillo-mandibular advancement surgery: what is the stability of the gain after 5 years?
Autor : Araújo, Phelype Maia
Tutor: Nogueira, Renato Luiz Maia
Palabras clave : Cirurgia Ortognática;Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas;Tomografia Computadorizada por Raios X
Fecha de publicación : 30-jun-2017
Citación : ARAÚJO, P. M. Espaço aéreo superior de pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular: qual a estabilidade do ganho após 5 anos? 2017. 73 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017.
Resumen en portugués brasileño: Os avanços maxilo-mandibulares obtidos na cirurgia ortognática são uma opção terapêutica aceita para pacientes que apresentam deformidades dento-esqueléticas, proporcionando um aumento no espaço aéreo e um resultado estético e funcional. Devido às grandes implicações deste tratamento cirúrgico as mudanças faciais obtidas irão repercutir na vida pessoal e social do paciente, trazendo, assim, benefícios à qualidade de vida destes indivíduos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi comparar as alterações ocorridas em três regiões especificas das vias aéreas - nasofaringe, orofaringe e hipofaringe - em relação à área total, ao volume e à área mais consctrita após cirurgia de avanço maxilo-mandibular, por meio de tomografia computadorizada Feixe Cônico (TCFC), em um período de no mínimo 5 anos. Material e Métodos: Estudo retrospectivo com uma amostra total de 30 pacientes, de ambos os sexos, com deficiência maxilo-mandibular que haviam sido submetidos à cirurgia ortognática com avanço bimaxilar, acompanhados em um período pós-operatório mínimo de cinco anos, que apresentassem TCFC para serem avaliados em quatro períodos: pré-operatório (T0), pós-operatório imediato de até trinta dias após a cirurgia (T1), pós-operatório tardio, 1 ano após a cirurgia (T2) e pós-operatório tardio de 5 anos após a cirurgia (T3). Foram realizadas avaliações da quantificação da área total, do volume total e da área de maior constricção das vias aéreas nos três níveis: nasofaringe, orofaringe e hipofaringe e comparados entre elas. Resultados: Encontrou-se uma média de ganho de área total das VASP de T0 em relação a T1 de 6,41cm2 (86,97%), de T0 em relação a T2 de 3,04cm2 (41,70%), de T0 a T3 de 1,67cm2 (23,07%). Quando foi dividida a via aérea por regiões, foi observado um ganho de área na nasofaringe de T0 a T1 de 3,30cm2 (91,20%), de T0 a T2 de 1,29cm2 (37,23%), de T0 a T3 de 0,63cm2 (18,50%). Na região da orofaringe, foi observado um ganho de T0 a T1 de 1,39cm2 (71,27%), de T0 a T2 de 0,60cm2 (30,70%), de T0 a T3 de 0,30cm2 (15,5%) e na região da hipofaringe foi observado um ganho de T0 em relação a T1 de 1,37cm2 (107,13%), de T0 em relação a T2 de 0,70cm2 (55,13%), de T0 a T3 de 0,34cm2 (28,43%). Quando foi avaliado o ganho de volume total de T0 em relação a T1 de 137,18cm3 (81,83%), de T0 a T2 de 66,59cm3 (39,07%), de T0 a T3 de 32,92cm3 (20,97%) e quando foi dividida a via aérea por regiões, observou-se um ganho de volume na nasofaringe de T0 em relação a T1 de 81,97cm3 (90,57%), de T0 em 10 relação a T2 de 40,99cm3 (45,70%), de T0 em relação a T3 de 16,87cm3 (19,86%). Na região da orofaringe, observou-se um ganho de T0 em relação a T1 de 37,37cm3 (87,73%), de T0 em relação a T2 de 21,01cm3 (50,43%), de T0 em relação a T3 de 11,94cm3 (21,73%) e na região da hipofaringe, observou-se um ganho de T0 em relação a T1 de 55,79cm3 (236,50%), de T0 a T2 de 22,81cm3 (96,90%), de T0 a T3 de 13,68cm3 (20,92%). Por fim, mensurou-se o ganho de área mais constricta da via aérea por regiões, na nasofaringe de T0 em relação a T1 de 1,85cm2 (308,10%), de T0 a T2 de 1,32cm2 (221,90%), de T0 a T3 de 0,59cm2 (93,57%). Na região da orofaringe, foi observado um ganho de T0 em relação a T1 de 0,88cm2 (147,87%), de T0 a T2 de 0,48cm2 (83,80%), de T0 a T3 de 0,35cm2 (46,30%) e na região da hipofaringe, foi observado um ganho de T0 em relação a T1 de 1,31cm2 (178,27%), de T0 a T2 de 0,68cm2 (92,95%), de T0 em relação a T3 de 0,36cm2 (50,63%). Conclusão: Conclui-se que o avanço maxilo-mandibular é uma técnica cirúrgica que proporciona um ganho de área total, volume total e de área mais constricta de vias aéreas superiores posteriores nos períodos pós-operatório imediato, tardio de 1 ano e tardio de 5 anos, havendo, no entanto, uma perda parcial em períodos tardios.
Abstract: Current literature has argued that maxillo-mandibular advancement obtained in orthognathic surgery promotes improvement in air space, thus it is a therapeutic acceptable option for those patients which present dento-skeletal deformities. Providing an aesthetic and functional result, so many implications reflect in this surgical treatment, with that mutiples facial changes impact on personal and social life, bringing benefits to peolpe life quality. Objective: The objective of this study is to compare the relative changes in three specific - regions, nasopharynx, oropharynx and hypopharynx - to the total area, to the volume and to the most constricted area of the airways after maxillo-mandibular advancement surgery, using cone-bean computed tomography (CBCT) in a period of up to 5 years. Material and Methods: A retrospective study in which four CT scans of each patient from a total sample of 30 patients (men and women) with maxillo-mandibular deficiency who had been submitted to orthognathic surgery with bimaxillary advancement were evaluated in a pre-operative (T0), immediate postoperative period of up to 30 days after surgery (T1), late postoperative period, 1 year after surgery (T2), and late postoperative period, 3 to 5 years after surgery (T3). From this, it was performed the quantification of the total area, volume and area of greatest constriction of the airways at the three points, nasopharynx, oropharynx and hypopharynx was and compared between them. Results: It was found a mean gain of total area of T0 in relation to T1 of 6.41cm2 (86.97%), T0 in relation to T2 of 3.04cm2 (41.70%), T0 in relation To T3 of 1.67cm2 (23.07%). When the airway was divided by regions, an area gain was observed in the nasopharynx of T0 in relation to T1 of 3.30cm2 (91.20%), T0 in relation to T2 of 1.29cm2 (37.23%), T0 to T3 of 0.63cm2 (20.50%). In the oropharynx region, a T0 gain was observed in relation to T1 of 1.39cm2 (71.27%), T0 in relation to T2 of 0.60cm2 (30.70%), T0 in relation to T3 of 0.30cm2 (18.8%) and in the hypopharynx region a T0 gain was observed in relation to T1 of 1.37cm2 (107.13%), T0 in relation to T2 of 0.70cm2 (55.13% ), T0 to T3 of 0.34cm2 (28.43%). When the total volume gain of T0 was evaluated in relation to T1 of 137.18 cm3 (81.83%), T0 in relation to T2 of 66.59cm3 (39.07%), T0 in relation to T3 of 32 , 92cm3 (20.97%) and when the airway was divided by regions, there was a volume gain in the nasopharynx of T0 in relation to 12 T1 of 81.97cm3 (90.57%), T0 in relation to T2 Of 40.99cm3 (45.70%), from T0 to T3 of 16.87cm3 (19.86%). In the oropharynx region, there was a gain of T0 in relation to T1 of 37.37 cm3 (87.73%), T0 in relation to T2 of 21.01 cm3 (50.43%), T0 in relation to T3 Of 11.94 cm3 (21.73%) and in the hypopharyngeal region, a gain of T0 was observed in relation to T1 of 55.79 cm3 (136.50%), from T0 to T2 of 22.81 cm3 (96 , 90%), from T0 to T3 of 13.68cm3 (20.92%). Finally, the most constricted airway area gain was measured by regions, in the nasopharynx of T0 in relation to T1 of 1.85cm2 (308.10%), T0 in relation to T2 of 1.32cm2 (221, 90%), from T0 to T3 of 0.59cm2 (93.57%). In the oropharyngeal region, a gain was observed of T0 in relation to T1 of 0.88cm2 (147.87%), T0 in relation to T2 of 0.48cm2 (83.80%), T0 in relation to T3 of 0.35 cm 2 (46.30%) and in the hypopharynx region, a T0 gain was observed in relation to T1 of 1.31 cm2 (178.27%), T0 in relation to T2 of 0.68 cm2 (92.95 %), From T0 to T3 of 0.36cm2 (50.63%). Conclusion: Finally, it was concluded that maxillo-mandibular advancement is a surgical technique that provides a gain in area, volume and most constricted area of the upper upper airways in the immediate, late postoperative period of 1 year and late postoperative period of 3 to 5 years, showing, however, a partial loss in late periods.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24229
Aparece en las colecciones: DCOD - Teses defendidas na UFC

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