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Tipo: Dissertação
Título: Discriminação das isoenzimas da adenosina desaminase (ADA) em fluidos corporais humanos
Título em inglês: Discrimination of isoenzymes of adenosine deaminase (ADA) in human body fluids
Autor(es): Cavalcante, Ítalo José Mesquita
Orientador: Vale, Marcus Raimundo
Palavras-chave: Líquido Extracelular;Isoenzimas
Data do documento: 2010
Citação: CAVALCANTE, I. J. M. Descriminação das isoenzimas das adenosina desaminase (ADA) em fluidos corporais humanos. 2010. 125 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010.
Resumo: A adenosina desaminase (ADA – E.C.3.5.4.4.) é uma enzima fundamental no catabolismo das purinas. Ela catalisa a desaminação da adenosina ou 2’deoxi-adenosina produzindo amônia e inosina ou 2’-deoxi-inosina, respectivamente. Sua atividade é expressa por 2 isoenzimas presentes em 3 isoformas. A ADA1 (36kDa) ou ADA1 ligada ao CD26 (280kDa) são amplamente distribuídas nos tecidos. Sua ação é particularmente importante porque altos níveis de 2’deoxi-adenosina são tóxicos para as células do sistema imunológico. A ADA2 (100kDa) é normalmente encontrada no soro e sintetizada somente pelo sistema monocítico-macrofágico. A importância biológica da ADA2 ainda não está totalmente estabelecida, principalmente devido as suas características cinéticas. O presente trabalho teve como objetivo discriminar as isoenzimas da adenosina desaminase humana através de eletroforese em gel de agarose e pelo modelo proposto por Vale e Almeida (1998), bem como realizar um estudo descritivo retrospectivo sobre o perfil dos exames de ADA no Estado do Ceará. As amostras de líquido ascítico, pleural e pericárdico foram submetidas à eletroforese em agarose a 1% a 80 V por 7 horas. O gel foi fatiado e cada fatia foi incubada em adenosina (22 ou 0,55mM) por 20 horas para a detecção da amônia liberada pela reação enzimática. Os resultados encontrados a partir da eletroforese foram comparados com os resultados achados pelo modelo de Vale e Almeida (1998). O líquido pleural é o fluido que é mais frequentemente solicitado para a determinação da ADA, seguido pelos líquidos ascítico, cefalorraquidiano, pericárdico e soro. Observamos que os valores de atividade enzimática são influenciados pelo tipo de líquido corporal onde a enzima se encontra, podendo estar relacionada às barreiras corporais, tais como a barreira hematoencefálica. A partir dos resultados obtidos, podemos concluir que o modelo matemático proposto pode ser usado em laboratórios clínicos para discriminar as isoenzimas da ADA.
Abstract: Adenosine deaminase (ADA – E.C.3.5.4.4.) is a fundamental enzyme in the catabolism of the purines. It catalyzes the deamination of adenosine or 2’deoxy-adenosine producing ammonium and inosine or 2’-deoxyinosine, respectively. Its activity is expressed by two isoenzymes presented in three isoforms. ADA1 (36 kDa) and ADA1 bound to CD26 (280kDa) are widely distributed in the body tissues. Their action is particularly important because high levels of 2’deoxy-adenosine are toxic for the immune system cells. ADA2 (100kDa) is normally found in serum and is synthesized only in monocyte-macrophage system. The biological importance of ADA2 is not yet fully clear, especially for its kinetics characteristics. The objective of the present work was to discriminate the isoenzymes of human adenosine deaminase using agarose electrophoresis and by mathematical model proposed by Vale and Almeida (1998). In addition, we performed a study of the profile of ADA tests in State of Ceara (Brazil). Samples of of ascites, pleural and pericardial effusion were submitted to electrophoresis in 1% agarose at 80V for 7 hours. The gel was sliced and each slice was incubated in adenosine (22 or 0,55mM) for 20 hours to detect the ammonium released by enzymatic reaction. The results found from electrophoresis were compatible with the model proposed by Vale and Almeida (1998). The pleural fluid is the most frequently requested for the determination of ADA, followed by ascitic fluid, cerebrospinal fluid, pericardial fluid and serum. We observed that the value of enzymatic activity is influenced by corporal fluid type where the enzyme is localized. These data can be associated with the corporal barrier, like brain barrier. We concluded that the proposed mathematical model could be used in clinical laboratories to discriminate ADA isoenzymes to improve the diagnostic method.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2414
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