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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/23930
Tipo: | Dissertação |
Título : | Para uma crítica da religião em Marx (1843-1844) |
Autor : | Souza, Paulo Eduardo de |
Tutor: | Chagas, Eduardo Ferreira |
Palabras clave : | Feuerbach;Marx;Política;Religião |
Fecha de publicación : | 2017 |
Citación : | SOUZA, P. E. (2017) |
Resumen en portugués brasileño: | Existe uma crítica deliberada, mas não sistematizada, de Marx (1818-1883) à religião. Esta dissertação é, pois, um esforço em rastrear, explicitar e analisar os elementos teóricos marxianos que compõem esta crítica, a partir da análise imanente de obras selecionadas de Marx entre os anos de 1843 e 1844, período no qual este filósofo vivia uma reviravolta teórica na busca por uma filosofia “radical”, materialista, concreta, visando a superação de suas bases filosóficas ligadas ao idealismo. Por não se tratar de uma crítica externa à religião (do tipo que não busca pela essência da religião, mas discutir incoerências doutrinárias), “reformista”, “anticlerical” ou “ateia” vulgar, Marx procurou superar todos esses tipos parciais de “crítica à religião”, assumindo o fundamento último da crítica de Ludwig Feuerbach (1804-1872) à religião, o de que os humanos produzem subjetivamente a religião, o mundo da religião, contribuindo com Feuerbach, para quem a essência da religião estava no ato de expressar a “autoconsciência” e o “autossentimento” dos humanos. Por isso, nossa dissertação tem como ponto de partida uma análise da crítica de Feuerbach à religião. Nos segundo e terceiro momentos, explicitamos os elementos da crítica de Marx à religião, expressos em alguns dos seus textos, a saber, Sobre a questão judaica (1843), Crítica da filosofia do direito de Hegel-Introdução (1843-44) e Glosas críticas ao artigo “‘O rei da Prússia e a reforma social’. De um prussiano” (1844), textos em que Marx critica os limites da política e do Estado modernos. Marx assume a religião com dupla e dialética determinação: Por um lado, é resultado das necessidades humanas não supridas no mundo e, por outro, uma possibilidade de superação destas necessidades, mesmo como libertação ilusória. Superar a “ilusão” religiosa, em Marx, tem como pressuposto superar as condições reais, humano-sociais, que tornam a religião necessária, especialmente na modernidade, quando a religião foi deslocada à dimensão da vida privada, ao campo do direito abstrato, no e pelo qual o Estado político “divinizado” a tudo regula, faz concessões e acordos classistas. |
Abstract: | There is a deliberate, but not systematized, criticism of Marx (1818-1883) about religion. This dissertation is therefore an attempt to trace, explain and analyze the Marxian theoretical elements that compose this critique, from the immanent analysis of works selected from Marx between the years 1843 and 1844, a period in which this philosopher lived a theoretical reversal In the search for a "radical", materialist, concrete philosophy, aiming at overcoming its philosophical bases linked to idealism. Because it was not a criticism external to religion (of the type that does not seek the essence of religion, but to discuss doctrinal incoherences), "reformist", "anticlerical" or "atheist" vulgar, Marx sought to overcome all these partial types of "critical To religion, "assuming the ultimate foundation of Ludwig Feuerbach's (1804-1872) criticism of religion, that humans subjectively produce religion, the world of religion, contributing to Feuerbach, to whom the essence of religion was in the act of Express "selfconsciousness" and "self-understanding" of humans. Therefore, our dissertation has as its starting point an analysis of Feuerbach's critique of religion. In the second and third moments, we explain the elements of Marx's critique of religion, expressed in some of his writings, namely, On the Jewish Question (1843), Critique of Philosophy of Right of Hegel-Introduction (1843-44) and Glosas Criticism of the article "'The king of Prussia and social reform'. Of a Prussian "(1844), texts in which Marx criticizes the limits of modern politics and state. Marx assumes religion with double and dialectical determination: On the one hand, it is the result of unmet needs in the world and, on the other, a possibility of overcoming these needs, even as illusory liberation. Overcoming religious "illusion" in Marx has as a presupposition to overcome the real human-social conditions that make religion necessary, especially in modernity, when religion has been displaced into the dimension of private life, into the field of abstract law, into And by which the political state "divinized" to everything regulates, makes concessions and class agreements |
Descripción : | SOUZA, Paulo Eduardo de. Para uma crítica da religião em Marx (1843-1844). 2017. 138 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017 |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23930 |
Aparece en las colecciones: | PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC |
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