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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/22544
Tipo: | Dissertação |
Título : | Relação do perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal com os desfechos maternos e perinatais |
Título en inglés: | Relationship of the follow-up profile in pregnant consultations with maternal and perinatal despects |
Autor : | Lima, Liene Ribeiro de |
Tutor: | Carvalho, Francisco Herlânio Costa |
Palabras clave : | Gestantes;Cuidado Pré-Natal;Complicações na Gravidez;Cuidadores;Apoio Social;Recém-Nascido |
Fecha de publicación : | 31-mar-2017 |
Citación : | LIMA, L. R. Relação do perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal com os desfechos maternos e perinatais. 2017. 97 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. |
Resumen en portugués brasileño: | A gestação é caracterizada por mudanças e demanda de um apoio social para promover o bem estar materno e infantil. Referido apoio social é formado pela família e amigos, que fornecem suporte emocional, informativo, cognitivo e material à gestante. Assim, é fundamental promover uma assistência de pré-natal abrangendo os acompanhantes, pois a presença destes favorece a escuta de informações, permitindo perceber e compreender as alterações ocorridas na gestação. Objetivos: Caracterizar o perfil do acompanhamento nas consultas de pré-natal e a relação deste com a adesão aos objetivos da atenção pré-natal e os desfechos gestacionais. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em Fortaleza-CE, na Maternidade Escola de referência no Estado do Ceará. Os dados foram coletados por consulta aos prontuários e aos cartões de pré-natal das puérperas, bem como por meio de entrevista que investigou o perfil socioeconômico, clínico, ginecológico, obstétrico, perinatal e o perfil do acompanhamento das gestantes às consultas de pré-natal e na maternidade. A amostra foi dividida em dois grupos: pacientes sem acompanhantes durante o pré-natal e com acompanhantes durante o pré-natal, pelo ao menos em uma consulta. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS® 22, gerando a frequência absoluta e relativa, média e desvio padrão. As variáveis categóricas foram analisadas mediante aplicação dos Testes de Qui-Quadrado de Pearson e de Fisher, enquanto que o Teste U de Mann-Whitney foi utilizado para as variáveis contínuas. Resultados: Participaram 351 puérperas, sendo 54,4% acompanhadas nas consultas de pré-natal, principalmente pelo companheiro (40%) e mãe (35,8%). Prevaleceram mulheres jovens com idade média de 26 anos, com escolaridade média de 10 anos, religiosas (91,7%), sem trabalho (59,0%) e com companheiro (85,8%), os quais tem idade média de 29 anos e possuíam trabalho (93,7%). Predominaram gestante de baixo risco (70,9%), atendidas por equipe multiprofissional (63,8%), na atenção primária (81,3%), que iniciaram precocemente o pré-natal, compareçam regularmente ao atendimento e realizaram os exames laboratoriais e de imagem conforme preconizado; no entanto, não foi avaliado pelo exame de Papanicolau (74,6%). A maioria teve parto vaginal (54,4%), recém-nascido do sexo masculino (53,0%) no termo (79,8%) e pela idade gestacional (82,3%). 51% apresentaram intercorrências ao nascer e 17,7% foram encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Referente ao suporte social, 96,6% das mulheres recebeu um apoio financeiro, pelo marido (68,9%) e a mãe (41%) e emocional também respectivamente pelos mesmos (68,9%; 43,6%). As mulheres foram acompanhadas quando internadas na maternidade (92,9%), durante o trabalho de parto (72,7%), parto (86,5%) e pós-parto (84,4%); pelo esposo (50,9%) e a mãe (37,4%). Em análise bivariada, houve uma associação significativa em puérperas que trabalham (p: 0,036), escolaridade do companheiro (p: 0,028), classificação do pré-natal (p: 0,001), profissional que efetuou o pré-natal (p:0,000) e atendimento na atenção primária (p: 0,000), secundária (p:0,002) e clínica privada (p: 0,003), consultas de pré-natal (p: 0,004); exame de hemoglobina/hematócrito (p: 0,038), urina (p: 0,030), toxoplasmose (p: 0,018), ultrassom no primeiro trimestre gestacional (p: 0,034), receber apoio financeiro (p: 0,011), crer que o acompanhante ajudou a enfrentar a gravidez (p: 0,008), ajuda recebida para compreender as orientações do pré-natal (p: 0,000), puérperas acompanhadas na maternidade (p: 0,000) e o esposo como acompanhante na maternidade (p: 0,000). Na regressão logística, permaneceu pré-natal realizado na clínica privada (OR: 9,94; IC 95%: 1,2– 81,3), escolaridade do companheiro (OR: 1,14; IC 95%: 1,0 – 1,2) e ajuda recebida para compreender as orientações recebidas durante o pré-natal (OR: 49,72; IC 95%: 20,69 – 119,51). Conclusão: As mulheres com a presença de acompanhantes durante o pré-natal teve mais chances de comparecer mais as consultas de pré-natal e cumprir os objetivos do pré-natal; entretanto, sem mudanças nos resultados maternos e perinatais. No entanto, foi observado um aumento desse acompanhamento no momento do processo do parto. |
Abstract: | Pregnancy is characterized by changes and demand for social support to promote maternal and child well-being. Referred social support is formed by family and friends, who provide emotional, informative, cognitive and material support to the pregnant woman. Thus, it is fundamental to promote prenatal care covering the companions, since the presence of these favors the listening of information, allowing to perceive and understand the changes that occurred during pregnancy. Objectives: To characterize the profile of the follow-up in prenatal consultations and its relation with adherence to prenatal care objectives and gestational outcomes. Methods: A cross-sectional study with a quantitative approach, carried out in Fortaleza-CE, at the Reference Maternity School in the State of Ceará. The data were collected by consulting the medical charts and prenatal cards of the puerperal women, as well as by means of an interview that investigated the socioeconomic, clinical, gynecological, obstetrical, perinatal profile and the follow-up profile of pregnant women at prenatal consultations And motherhood. The sample was divided into two groups: unaccompanied patients during prenatal care and with caregivers during prenatal care for at least one visit. The data were analyzed by the statistical program SPSS® 22, generating the absolute and relative frequency, mean and standard deviation. Categorical variables were analyzed using the Pearson and Fisher Chi-Square Tests, while the Mann-Whitney U-Test was used for the continuous variables. Results: 351 postpartum women participated, 54.4% of whom were followed up at prenatal visits, mainly by the partner (40%) and the mother (35.8%). Prevalence of young women with a mean age of 26 years, with a mean educational level of 10 years, religious (91.7%), no work (59.0%) and partner (85.8%), Years and had work (93.7%). Prevalence of low-risk pregnant women (70.9%), attended by a multiprofessional team (63.8%), primary care (81.3%), who started prenatal care early, attended regular care and underwent laboratory tests And of image as recommended; However, it was not evaluated by the Pap smear (74.6%). The majority had a vaginal delivery (54.4%), a newborn male (53.0%) in term (79.8%) and gestational age (82.3%). 51% presented intercurrences at birth and 17.7% were referred to the neonatal intensive care unit. Regarding social support, 96.6% of the women received financial support, by husband (68.9%) and mother (41%) and emotional support respectively (68.9%, 43.6%). Women were followed up at maternity hospital (92.9%) during labor (72.7%), delivery (86.5%) and postpartum (84.4%); by the husband (50.9%) and the mother (37.4%). In a bivariate analysis, there was a significant association between puerperal work (p: 0.036), companion schooling (p: 0.028), prenatal (p: 0.001) and primary care (p: 0.000), secondary (p: 0.002) and private clinic (p: 0.003), prenatal consultations (p: 0.004); Hemoglobin / hematocrit test (p: 0.038), urine (p: 0.030), toxoplasmosis (p: 0.018), first-trimester ultrasound (p: 0.034), receive financial support (p: (P: 0,008), help received to understand prenatal orientations (p: 0.000), followed puerperous in the maternity ward (p: 0,000) and the spouse as companion in the maternity ward (p: 0.000). In the logistic regression, prenatal care was performed in the private clinic (OR: 9.94, 95% CI: 1.2- 81.3), companion schooling (OR: 1.14, 95% CI: 1.0 - 1,2) and help received to understand the guidelines received during prenatal care (OR: 49.72; 95% CI: 20.69 - 119.51). Conclusion: Women attending prenatal visits were more likely to attend prenatal visits and fulfill prenatal goals; However, without changes in maternal and perinatal outcomes. However, an increase in follow-up was observed at the time of labor. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22544 |
Aparece en las colecciones: | PPGSP - Dissertações defendidas na UFC |
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