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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/2223
Tipo: | Dissertação |
Título : | Estudo dos efeitos farmacológicos de (O-METIL)-N-2,6-Dihidroxi-benzoil Tiramina (Riparina III) de Aniba Riparia (NEES) mez (Lauraceae) em modelos comportamentais de ansiedade e depressão em camundongos |
Título en inglés: | Study of Pharmacological Effects of (O-Methyl)-N-2,6-dihydroxy-benzoyl-tyramine (riparin III) from Aniba riparia (Nees) Mez (Lauraceae) on behavioral models of anxiety and depression in mice |
Autor : | Melo, Carla Thiciane Vasconcelos de |
Tutor: | Sousa , Francisca Cléa Florenço de |
Palabras clave : | Ansiolíticos;Depressão;Modelos Animais |
Fecha de publicación : | 2006 |
Citación : | MELO, C. T. V. Estudo dos efeitos farmacológicos de (O-METIL)-N-2,6-Dihidroxi-benzoil Tiramina (Riparina III) de Aniba Riparia (NEES) mez (Lauraceae) em modelos comportamentais de ansiedade e depressão em camundongos. 2006. 156 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. |
Resumen en portugués brasileño: | A riparina III, alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, foi avaliada em modelos animais clássicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressão, sedação e convulsão, tais como, campo aberto, rota rod, labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada, nado forçado, suspensão da cauda, hipotermia induzida por apomorfina, tempo de sono induzido por pentobarbital e convulsão induzida por pentilenotetrazol. A riparina III foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, através das vias oral e intraperitoneal. Os resultados mostraram que esta alcamida não alterou a atividade locomotora, mas diminuiu o número de rearing e grooming, no teste do campo aberto, sugerindo um possível efeito ansiolítico. No LCE e no teste da placa perfurada, a riparina III comprovou seu efeito ansiolítico, pois aumentou todos os parâmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA, assim como o número de head dips na placa perfurada. Este efeito está possivelmente relacionado com o sistema gabaérgico já que o flumazenil, antagonista dos receptores GABAA/Benzodiazepínico, reverteu o efeito ansiolítico da riparina III no LCE. A avaliação sedativa/hipnótica da riparina III, no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, mostrou uma potencialização do sono, que parece estar envolvido com processos farmacocinéticos ou com mecanismos de regulação do sono, já que o efeito sedativo não foi corroborado no campo aberto. No teste da convulsão induzida por pentilenotetrazol, a riparina III protegeu parcialmente os animais da convulsão, assim como prolongou o tempo de vida, e, em alguns casos, até impediu a morte dos animais. Esse resultado sugere um efeito anticonvulsivante da riparina III, possivelmente relacionado com o sistema gabaérgico, visto que há um envolvimento desta substância com os receptores GABAA/Benzodiazepínico mostrado no LCE. A riparina III também parece apresentar um efeito antidepressivo, pois no teste do nado forçado e suspensão da cauda, esta substância diminuiu o tempo de imobilidade dos animais. Este efeito antidepressivo não parece estar relacionado com o sistema noradrenérgico, já que no teste da hipotermia induzida por apomorfina, a riparina III potencializou, ao invés de antagonizar, a hipotermia. O efeito de antagonizar a hipotermia é uma característica de drogas antidepressivas do tipo imipramina, descartando assim, o envolvimento da riparina III com o sistema noradrenérgico. No entanto, o efeito antidepressivo da riparina III parece estar envolvido com o sistema dopaminérgico, pois, o antagonista dos receptores dopaminérgicos do tipo D2, sulpirida, reverteu o efeito da riparina III no nado forçado. Por outro lado, o antagonista dopaminérgico do tipo D1, SCH23390, não reverteu este efeito. Esse resultado sugere, então, que o efeito antidepressivo desta alcamida, se dá pelo envolvimento com o sistema dopaminérgico, especificamente com os receptores do tipo D2. Em conclusão, esses efeitos mostraram que a riparina III apresenta efeito ansiolítico e anticonvulsivante, provavelmente relacionado com o sistema gabaérgico e efeito antidepressivo, provavelmente relacionado com o sistema dopaminérgico. |
Abstract: | Riparin III, an alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, was evaluated in animal classical models for screening of new drugs in anxiety, depression, sedation and convulsion, such as, open field, rota rod, plus maze, hole board, forced swimming, tail suspension, apomorphine-induced hypothermia, pentobarbital-induced sleeping time and pentilenotetrazole-induced seizures tests. Riparin III was administered acutely in all tests, at doses of 25 e 50 mg/kg, through oral and intraperitoneal routes. The results showed that this alkamide did not alter the locomotor activity, but decreased the number of rearing and grooming, in the open field test, suggesting a possible anxiolytic effect. In the plus maze and hole board tests, riparin III presented anxiolytic effect due to an increase in all parameters analyzed, such as, NEOA, PEOA, TPOA and PTOA, in the plus maze, and an increase in the number of head dips in the hole board test. This effect is possible related with GABAergic system, since flumazenil, an antagonist of GABAA/Benzodiazepinic receptors, reversed the anxiolytic effect of riparin III, in the plus maze test. The sedative/hypnotic evaluation of riparin III, in pentobarbital-induced sleeping time, showed a sleeping potentiation that seems to be involved with pharmacokinetic processes or sleeping regulation mechanisms, since the sedative effect of riparin III was not corroborated in the open field test. In the pentilenotetrazole-induced seizures test, riparin III partially protected the animals from seizures, increased the death time, and in some cases, even protected the animals from death. This result may suggest an anticonvulsant effect of riparin III, possible related to GABAergic system, since there is an involvement of this substance with GABAA/Benzodiazepinic receptor, seen in plus maze test. Riparin III also presents an antidepressant effect, since in the forced swimming and tail suspension tests, this substance decreased the immobility time of the animals. This antidepressant effect does not seem to be related with noradrenergic system, since in the apomorphine-induced hypothermia test, riparin III potentiated instead of antagonizing, the hypothermia. It is known that the hypothermia-antagonized effect is a characteristic of antidepressant drugs, such as imipramine-like drugs. This way, it can be eliminated the possible involvement of riparin III with noradrenergic system. On the other hand, the antidepressant effect of riparin III seems to be related with dopaminergic system, since the antagonist of D2 dopaminergic receptor, sulpiride, reverted riparin III effect in the forced swimming test. However, the antagonist of D1 dopaminergic receptor, SCH23390, did not revert this effect. This result suggests that the antidepressant effect of this alkamide is involved with dopaminergic system, specifically with D2 dopaminergic receptor. In conclusion, these efects showed that riparin III presents anxiolytic and anticonvulsant effects, probably related with GABAergic system, and presents antidepressant effect, probably related with dopaminergic system. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2223 |
Aparece en las colecciones: | PPGF - Dissertações defendidas na UFC |
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