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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/22215
Tipo: | Dissertação |
Título : | Para uma crítica à sociedade da administração dos afetos: ou sobre quem é digno de viver no capitalismo |
Título en inglés: | For a critique of the society of the administration of affections: or On Who is worthy to live in capitalism |
Autor : | Castro, Emanuel Messias Aguiar de |
Tutor: | Lima, Aluísio Ferreira de |
Palabras clave : | Consumo (Economia);Produção (Teoria econômica);Felicidade;Rationality;Ideology |
Fecha de publicación : | 2017 |
Citación : | CASTRO, Emanuel Messias Aguiar de. Para uma crítica a sociedade da adminstração dos afetos: ou sobre quem é digno de viver no capitalismo. 2017. 213f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. |
Resumen en portugués brasileño: | O texto aqui apresentado tem o intuito de apresentar uma diagnóstica crítica das condições de possibilidade da insurgência das formas de vida no capitalismo. Desta maneira, evocamos, ao longo do texto, a relação entre capitalismo, racionalidades e ideologia, para compreender como as formas de dominação e exploração se organizam condensando-se nas formas de vida. A diagnóstica, para além de compor o objetivo desse trabalho, é também o método usado para a realização desse objetivo. Tentamos, ao longo do texto, reconstruir as contingências do capitalismo (em sua dimensão de economia-política), das racionalidades e das ideologias. Não se tratou, contudo, da reconstrução dos modos de vida nas várias fases aqui apresentadas do capitalismo. E sim, a partir das conformações hegemônicas desses conceitos, apresentar como, no plano da macropolítica, estes influenciam nas disposições e tendências das formas de sociabilidade. A hipótese central aqui apresentada, porém, é de que tais disposições estão imbricadas na administração das motilidades. Assim subjacente ao trabalho de diagnóstica,se fez necessário um diagnóstico complementar: o da administração dos afetos. Com isso, na primeira parte do texto, composta pelos três primeiros capítulos, percebe-se um esforço das formas de racionalidade em oferecer um ideal de felicidade. Entretanto, ao evocar a psicanálise, como ferramenta crítica e analítica deste trabalho, o medo e a angústia surgem como afetos com forte poder de influenciar as tendências e disposições das formas de vida. A literatura ofereceu, também, a ideia de um afeto que não participa do circuito gerencial: o desamparo. Diante deste o questionamento sobre as figuras que se situam fora das formas de vidas tornou-se necessário. O conceito de “vida indigna” despontou, então, como categoria analítica. Assim, na última parte do trabalho foram discutidas as relações entre os circuitos afetivos, as formas de vida e a “vida indigna”. A noção psicanalítica de gozo foi de suma importância para isso, pois toda a análise final é pautada na ideia da passagem de uma sociedade que regula através da proibição para uma sociedade que regula através do incentivo. Por fim, buscou-se responder ao questionamento que intitula esse texto: “quem é digno de viver no capitalismo?”. |
Abstract: | The text presented here intends to present a critical diagnosis of the conditions of possibility of the insurgency of life forms in capitalism. In this way, we have evoked throughout the text the relation between capitalism, rationalities and ideology, in order to understand how the forms of domination and exploitation are organized by condensing themselves into the forms of life. The diagnosis, besides composing the objective of this work, is also the method used to achieve it. We’ve tried, throughout the text, to reconstruct the contingencies of capitalism (in its dimension of political economy), of rationalities and ideologies. It was not, however, a question of the reconstruction of the ways of life of the capitalism in the various phases presented here. Instead, from the hegemonic conformations of these concepts, the goal is to present how, at the macro political level, these influence on the dispositions and tendencies of the forms of sociability. The central hypothesis presented here, however, is that such provisions are imbricated in the management of motilities. Underlying the diagnostic work, a complementary diagnosis was necessary: the administration of the affections. With this, in the first part of the text, composed by the first three chapters, one perceives an effort of the forms of rationality in offering an ideal of happiness. However, by evoking psychoanalysis as a critical and analytical tool of this work, fear and anguish arise as affections with a strong power to influence the tendencies and dispositions of life forms. The literature also offered the idea of an affection that does not participate in the management circuit: the helplessness. Before this the questioning about the figures that are placed outside the forms of lives became necessary. The concept of "unworthy life" then emerged as an analytical category. Thus, in the last part of the work the relations between the affective circuits, the forms of life and the "unworthy life" were discussed. The psychoanalytic notion of jouissance was very important for this, since all the final analysis is based on the idea of the passage from a society that regulates through the prohibition to a society that regulates through the incentive. Finally, we tried to answer the question that entitles this text: "who is worth living in capitalism?". |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22215 |
Aparece en las colecciones: | PPGP - Dissertações defendidas na UFC |
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