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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/21778
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Cruz, Sílvia Helena Vieira | - |
dc.contributor.author | Sá, Ticiana Santiago de | - |
dc.date.accessioned | 2017-01-25T14:09:49Z | - |
dc.date.available | 2017-01-25T14:09:49Z | - |
dc.date.issued | 2016 | - |
dc.identifier.citation | Sá.T. S.; Cruz, S. H. V. (2016) | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21778 | - |
dc.description | SÁ, Ticiana Santiago de. Enlaces entre educação e cultura nos processos de formação humana no contexto da educação infantil. 2016. 307f. - Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. | pt_BR |
dc.description.abstract | Cette recherche se propose d’analyser le rôle des interactions sociales et des pratiques culturelles mises en pratique par les professeures et les élèves, faisant partie de leur formation humaine, de trois classes de la petite section de maternelle d’écoles publiques de la municipalité de Fortaleza. Cette thèse s’appuie sur les théories développées par Lev Vygotsky (1984; 1995), Paulo Freire (1981; 1987; 1993), Walter Benjamin (1984; 1986 ; 1994) et Michel de Certeau (1994) ; dans leurs références théoriques où l’éducation et la culture sont appréhendées en tant que processus intrinsèques, médiateurs, quotidiens, symboliques et réflexifs d’une construction partagée de connaissance et de subjectivité au travers d’interactions sociales ayant la capacité de (trans)former socialement et politiquement les sujets et le monde. L’approche méthodologique de cette recherche est basée sur les références de recherches historico-culturelles collaboratives, et a été réalisée à partir de registres consignés dans des journaux de terrain, et par des photographies et des vidéos filmées par les élèves, d’interactions sociales pratiquées entre les enfants et avec différentes professionnelles de l’éducation des écoles maternelles dans la routine des institutions, en prenant spécifiquement l’angle que les professeures et les élèves considèrent comme étant des activités promotrices de culture et de leurs expériences de formation au sein de l’école maternelle. Les matériaux produits au long de la recherche ont servi de base aux processus de croisement de « données » (Flick, 2009) et d’autoscopie (Sadalla et Larocca, 2004) réalisés au sein d’un groupe focal formé par des professeures des trois classes étudiées. À des fins de dialogue avec les enfants et pour avoir accès à leurs expériences, trois ateliers de photographie ont été réalisés avec eux dans les écoles maternelles (un dans chacune des classes étudiées). Les productions résultantes de ce terrain, analysées sous l’angle constructiviste et interprétativiste (Rey, 2005), révèlent les marques des inégalités sociales en ce qui concerne l’accès et la problématisation de la culture par les sujets étudiés, insérés dans leur quotidien et dans les processus de formation qu’ils produisent et qu’ils vivent. La plupart des professeures étudiées ont manifesté une difficulté de compréhension en ce qui concerne le potentiel politico-pédagogique et socioculturel des interactions sociales développées par les enfants entre eux et avec les professionnels de l’éducation. Les professionnels de l’éducation considèrent comme pratique culturelle seulement les moments de jeux, de festivités et de narration d’histoires, excluant l’élaboration de la culture et la nécessité de médiation pédagogique des activités de soins auprès des enfants. Dans les trois classes étudiées, nous nous sommes aussi rendu compte des défis que représentent pour les professionnels de l’éducation, la compréhension et la mise en pratique du travail sur les différences, la diversité et les singularités des enfants et des pratiques culturelles dans lesquelles ils se constituent. Parfois, des formes dissimulées (ou révélées) de processus d’exclusion sociale en relation avec les questions de genre, de race/ethnie, et de religion entre les enfants ont été reproduites en contexte de travail. À partir de la trajectoire de vie et de travail d’une de ces professionnelles, la valorisation des pratiques culturelles a pu être mise en évidence comme un avantage dans les activités de formation qu’elle promeut. Dans les interactions qu’ils pratiquent entre eux, les enfants travaillent de manière autonome et en coopération dans la construction partagée de nouvelles connaissances, dans la valorisation de liens ayant trait aux soins et aux affects, tout comme dans la négociation et dans la dispute autour des rôles et des positions sociales dans les activités ludiques auxquelles elles participent. En guise de conclusion, les analyses des productions issues du terrain indiquent la nécessité d’investissements de politiques publiques et dans des pratiques sociales durables, menées de façon continue et dialogique, qui encouragent la formation socioculturelle des enfants et des professionnelles de l’école maternelle. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Interação Social | pt_BR |
dc.subject | Interação Eu-Meio | pt_BR |
dc.subject | Creche - Processo de Interação Social | pt_BR |
dc.subject | Pratiques culturelles | pt_BR |
dc.subject | Formation humaine | pt_BR |
dc.title | Enlaces entre educação e cultura nos processos de formação humana no contexto da Educação Infantil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | O presente estudo objetivou analisar o papel das interações sociais e das práticas culturais, desenvolvidas pelas professoras e pelas crianças de três turmas do Infantil III de duas creches da rede pública municipal de Fortaleza, na formação humana das mesmas. A fundamentação teórica da tese encontrou subsídios nas produções de Lev Vygotsky (1984; 1995), Freire (1981; 1987; 1993), Walter Benjamin (1984; 1986; 1994) e Michel de Certeau (1994), referenciais nos quais a Educação e a Cultura são compreendidas como processos intrínsecos, mediados, cotidianos, simbólicos e reflexivos de construção partilhada de conhecimento e subjetividade, através de interações sociais com potencial de (trans)formação sócio-política dos sujeitos e do mundo. A orientação metodológica do estudo, pautada nos referenciais da pesquisa histórico-cultural de natureza colaborativa, se desenvolveu a partir do registro em diários de campo, fotografias e filmagens das interações sociais promovidas pelas crianças entre pares e com as diferentes educadoras das creches na rotina das instituições, com enfoque especial para as atividades que as professoras e as crianças consideram serem promotoras de cultura e de suas experiências de formação na creche. O material elaborado ao longo da pesquisa subsidiou os processos de triangulação de “dados” (FLICK, 2009) e de autoscopia (SADALLA e LAROCCA, 2004) desenvolvidos num grupo focal realizado com as professoras das três turmas pesquisadas. Como estratégia de interlocução com as crianças e acesso à suas experiências nas creches foram desenvolvidas três oficinas de fotografias com as mesmas (uma em cada turma pesquisada). As produções de campo, analisadas, a partir de um enfoque construtivo-interpretativo (REY, 2005), apontaram para as marcas das desigualdades sociais no acesso e na problematização da cultura pelos sujeitos pesquisados em seu cotidiano e nos processos de formação que fomentam e vivenciam. Dentre a maioria das professoras pesquisadas, se apresentou a dificuldade de compreensão do potencial político-pedagógico e sociocultural das interações sociais desenvolvidas pelas crianças com as educadoras e entre pares. As educadoras consideraram como prática cultural apenas os momentos de brincadeira, festividades e contação de histórias excluindo o fomento da cultura e da necessidade de mediação pedagógica das atividades de cuidado das crianças. Também foram registrados, nas três turmas pesquisadas, os desafios das educadoras em compreender e fomentar o trabalho com as diferenças, as diversidades e as singularidades das crianças e das práticas culturais em que elas são constituídas. Por vezes, foi reproduzido de forma (re)velada processos de exclusão social no contexto de trabalho com questões de gênero, raça/etnia e religião entre as crianças. A valorização das práticas culturais, ao longo da trajetória de vida e de trabalho de uma das profissionais, foi apontada como diferencial positivo nas atividades de formação que promove. Nas interações sociais desenvolvidas entre si, as crianças trabalharam de forma autônoma e cooperativa na construção conjunta de novos conhecimentos, na valorização de laços de cuidado e afeto, bem como na negociação e disputa de papéis e posições sociais nas atividades lúdicas que participaram. Por fim, análises das produções de campo indicaram a necessidade de investimentos em políticas públicas e práticas sociais sustentáveis, continuadas e dialógicas que incentivem a formação sociocultural das crianças e das profissionais da Educação Infantil. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGEB - Teses defendidas na UFC |
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