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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/19472
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Biopoder e normalização da infância: apontamentos sobre a instrumentalização do lúdico |
Título em inglês: | Biopower and education of children: notes on the instrumentalization of play |
Autor(es): | Barros, João Paulo Pereira Colaço, Veriana de Fátima Rodrigues |
Palavras-chave: | Biopoder;Educação;Infância;Lúdico;biopower;Education;Childhood;Playful |
Data do documento: | 2013 |
Instituição/Editor/Publicador: | Psicologia Argumento |
Citação: | BARROS, João Paulo Pereira; COLAÇO, Veriana de Fátima Rodrigues. Biopoder e normalização da infância: apontamentos sobre a instrumentalização do lúdico. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 31, n. 73, p. 331-340, abr./jun. 2013. |
Resumo: | O presente artigo tem por objetivo discutir como as relações entre biopoder e produção de subjetividades infantis apontam pistas sobre a instrumentalização da atividade lúdica na educação infantil. Para tanto, são estabelecidos diálogos com teóricos de vertentes psicológicas e socioantropológicas que tratam da brincadeira, mas fundamentalmente com Foucault e autores que o tomam como referência para problematizar assuntos relativos à infância. Em um primeiro momento, o texto aborda o biopoder na perspectiva foucaultiana, ressaltando sua relação com a construção histórico-social da infância e sua articulação com o campo da educação. Já num segundo momento, o texto levanta questões conceituais acerca da atividade lúdica e suas tensões no âmbito da escola a partir das reflexões socioantropológicas de Gilles Brougère e de considerações oriundas do campo da psicologia, com destaque para Lev Seminiovitch Vygotsky, Daniil Elkonin e Henry Wallon. Em seguida, reflete-se sobre dispositivos de normalização da infância a partir da apropriação da atividade lúdica como instrumento pedagógico no contexto escolar.O ensaio conclui que tal apropriação se articula intimamente com a própria invenção e institucionalização da infância na Modernidade e com o aprimoramento de novas modalidades de poder, como a disciplina e a biopolítica, as quais incidem, de modo simultâneo e complementar, nos indivíduos e nas populações, respectivamente. |
Abstract: | This paper aims to discuss how the relationship between biopower, education and children's production of subjectivity clues point the instrumentalization of play activity in early childhood education. To that end, establishing a dialogue with theoretical anthropological and social psychological aspects dealing with the joke, but mainly with Foucault and the authors make reference to complicate matters relating to children. At first, the text discusses biopower in Foucault's perspective, emphasizing its relation to historical and social construction of childhood and its relationship with the field of education. Already in a second time, the text raises conceptual questions about the play activity and their tensions within the school, from social anthropological reflections by Brougère Gilles and considerations arising from the field of psychology, especially Lev Seminiovitch Vygotsky, Daniil Elkonin and Henry Wallon. Then it was discussed devices standardization of childhood from the appropriation of the play activity as an educational tool in the school context. The essay concludes that such appropriation is intimately related to the invention and institutionalization of childhood in Modernity and the improvement of new modalities of power, such as discipline and biopolitics, which relate, in a simultaneous and complementary, in individuals and populations, respectively. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19472 |
ISSN: | 0103-7013 (impressa) 1980-5942 (online) |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DPSI - Artigos publicados em revistas científicas |
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