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dc.contributor.authorBylaardt, Cid Ottoni-
dc.date.accessioned2016-09-02T13:28:30Z-
dc.date.available2016-09-02T13:28:30Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationBYLAARDT, Cid Ottoni. O homem que não sabia javanês. Contexto (UFES), Espírito Santo, v. 19, p. 303-322, jan./jun. 2011.pt_BR
dc.identifier.issn1519-0544-
dc.identifier.issn2358-9566-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19380-
dc.description.abstractThis paper intends to show that the writing has a wandering side, built on the ruins of the order, a power of seduction that doesn’t sustain itself in the truths of the rational world. The writing in subject is the story “O homem que sabia javanês” [“The man that knew Javanese”], by Lima Barreto, narrated while both the storyteller and the listener were drinking beer, detail that Massaud Moisés sees as a flaw of the work, and that this paper proposes as an exorbitance that contributes to manifest the unfinished in the text. We also intend to think Lima Barreto’s story as the space in which the text is written without the safety of the knowledge, in which the insolubility moves away the possibility of dialectics. In a symptomatic way, Lima Barreto’s narrative suggests that the verb “sabia” [“knew”] in the title should be read as “não sabia” [“didn’t know”].pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherContextopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEscriturapt_BR
dc.subjectInacabamentopt_BR
dc.subjectDesacertospt_BR
dc.subjectInsolubilidadept_BR
dc.titleO homem que não sabia javanêspt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste ensaio pretende mostrar que a escritura tem uma faceta errante, ébria, que se (des)organiza sobre as ruínas da representação, que exerce seu poder de sedução sem se sustentar nas verdades da ordem racional. A escritura em questão é o conto “O homem que sabia Javanês”, de Lima Barreto, um relato regado a cerveja, pormenor visto por Massaud Moisés como uma falha, e que esta leitura propõe como uma exorbitância que contribui para manifestar o inacabado, o disforme do Texto. Assim, propomos pensar o conto de Lima Barreto como o espaço dos desacertos da escritura, em que o texto se escreve desprovido da segurança da ordem e do saber, em que os discursos se superpõem sem vislumbrar aonde vão chegar, em que a insolubilidade afasta a possibilidade dialética. Sintomaticamente, a narrativa de Lima Barreto sugere com bastante vigor que o verbo “sabia” do título deve ser lido como “não sabia”.pt_BR
dc.title.enThe man who did not know Javanesept_BR
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