Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/18517
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Pustulose subcórnea refratária ao uso da dapsona: relato de caso |
Autor(es): | Abreu, Ítalo Eugênio Solon, Francisco Roberto Neves |
Palavras-chave: | Dermatoses;Vesículas;Prednisona |
Data do documento: | Jan-2016 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista de Medicina da UFC |
Citação: | ABREU, Í. E. ; SOLON, F. R. N. Pustulose subcórnea refratária ao uso da dapsona : relato de caso. Rev Med UFC, Fortaleza, v. 56, n. 1, p. 60-63, jan./jun. 2016. |
Resumo: | RESUMO JUSTIFICATIVA: Pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson ou doença de Sneddon-Wilkinson (DSW) é uma dermatose neutrofílica, geralmente benigna, podendo ou não ser associada a neoplasias, acometendo comumente mulheres entre 40 e 50 anos. De etiopatogenia desconhecida, apresenta vesículas pustulosas e pequenas, com conteúdo purulento na região inferior e límpido na superior. OBJETIVO: Apresentar caso clínico de paciente com pustulose subcórnea, que não apresentou boa resposta inicialmente à droga de primeira escolha, dapsona. RELATO DE CASO: Paciente branca, 73 anos, feminino, apresentando placas eritêmato-descamativas disseminadas no abdômen, membro inferior e dorso, sem o acometimento de mucosas. O primeiro diagnóstico foi eritrodermia esfoliativa, com remissão após 3 semanas com uso de predinisona 1 mg/kg, voltando depois a apresentar lesões pustulosas superficiais e dispostas em padrões anulares e serpiginosos distribuídas em todo tegumento. O exame histopatológico, de resultado inconclusivo, levou à segunda hipótese: psoríase pustulosa em foco, sendo então iniciada a dapsona 200 mg. O quadro evoluiu sem melhora e apresentando anemia, podendo esta ser efeito adverso da medicação, visto que não apresentava tal quadro anteriormente. Decidiu-se, então, pela suspensão da dapsona e iniciou-se prednisona, após a qual apresentou melhora parcial do quadro dermatológico e hematológico. O exame anatomopatológico levou a duas possibilidades: pênfigo IgA ou postulose subcórnea. Após o exame imunofluorescência direta confirmou-se diagnóstico para a última, ensejando o reinício da dapsona combinada com a prednisona. O uso da dapsona foi mantida por 1 ano, na dose de 50 mg/dia, resultando no controle do quadro dermatológico, sem recrudescimento da anemia. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18517 |
ISSN: | 2447-6595 On line |
Aparece nas coleções: | DMC - Artigos publicados em revistas científicas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2016_art_iesgabreu.pdf | 906,14 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.