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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/1747
Tipo: | Dissertação |
Título : | Doenças sexualmente transmissíveis : ánálise psicossocial das representações de alunos surdos |
Título en inglés: | Sexually transmissible diseases : psychosocial analysis of deaf students’ representations |
Autor : | Fernandes, Janaína Francisca Pinto |
Tutor: | Alves, Maria Dalva Santos |
Palabras clave : | Doenças Sexualmente Transmissíveis;Pessoas com Insuficiência Auditiva;Pessoas com Deficiência |
Fecha de publicación : | 2008 |
Citación : | FERNANDES, J. F. P. Doenças sexualmente transmissíveis : ánálise psicossocial das representações de alunos surdos. 2008. 172 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. |
Resumen en portugués brasileño: | Esta pesquisa dedica-se ao estudo das representações sociais de surdos com relação às doenças sexualmente transmissíveis, visto que a surdez ocasiona dificuldades na comunicação e conseqüentemente na aquisição de conteúdos sobre DST, favorecendo a suscetibilidade a estas doenças. A pesquisa foi realizada em uma escola de ensino fundamental para deficientes auditivos. Objetivou-se: apreender as representações sociais dos alunos surdos sobre as DST, identificar as representações quanto à obtenção de informações, formas de contaminação e prevenção de DST, interpretar suas representações sociais ante o outro e a si mesmo. O estudo foi do tipo exploratório, realizado com uma amostra estratificada com alunos do 6º ao 9º ano que estudam nos três períodos.Teve como instrumentos para a coleta de dados o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP), o questionário o Desenho-Estória com Tema (DECT) e registros em diário de campo. A população foi constituída por 174 alunos e a amostra igual a 107. A organização dos dados quantitativos do questionário e TALP foi procedida pelo Programa Statiscal Package for Science, versão 13.0. A interpretação dos dados do TALP foi realizada por análise de correspondência (ANACOR) e a dos dados qualitativos do DECT por análise de conteúdo. Com relação aos resultados, há aproximadamente 50% de alunos de ambos os sexos, tendo idade média de 21 anos. Pouco mais da metade informa conhecer o tema DST, tendo duas principais formas de aquisição de informações: sozinho por meio de livros e revistas e outras pessoas que correspondem a amigos e vizinhos, seguido da escola. Dentre os membros familiares citados como fontes de informações, merece destaque a figura da mãe, seguida de pai e mãe conjuntamente. A doença mais conhecida pelos surdos, como sendo de transmissão sexual, é a aids, seguida da hepatite B e da sífilis, contudo acreditam que dengue, leishimaniose e febre amarela, que são patologias transmitidas por picadas de insetos, sejam também de transmissão sexual. Quanto às formas de contaminação, assinalaram corretamente, sexo genital, sexo oral, sexo anal e o compartilhamento de seringas no uso de drogas injetáveis e um número significativo de alunos assinalou que espirro ou tosse, beijo na boca e compartilhar os mesmos talheres representam formas de aquisição DST, tendo nessas formas o envolvimento da saliva, acreditando que esta também seja uma das formas de transmissão de DST. A principal forma de prevenção das DST, no outro, é o uso de camisinha e em si mesmo é ter higiene com o corpo. Acreditam que DST tem forte relação semântica com sexo, camisinha, pênis, doença e aids, enquanto DST em si mesmo é representada pelas palavras/expressões: eu não, camisinha, não pode namorar, doença, doente, fraco, pênis, vagina, boca; apresentando-se os três últimos ora no sentido de órgãos do corpo, ora como órgãos doentes. A expressão “eu não” revela a negação de DST para si mesmo, sendo, portanto, a doença do outro. Por meio da análise dos DECT, percebe-se que os surdos objetivam seus conhecimentos sobre DST na figura de casais e órgãos sexuais, ou seja, a relação sexual propriamente dita. |
Abstract: | This study approaches deaf people’s social representations in the concerning to sexually transmissible diseases, due to the difficulty deafness causes in communication and, consequently, in the acquisition of contents on STD, strengthening susceptibility to such diseases. The research was carried out in a basic education deaf school. It aimed at: learning deaf students’ social representations on STD; identifying representations related to information acquirement, ways of STD contamination and prevention; interpreting their own social representations face to others and to themselves. The exploratory study was carried out with stratified sample with students from 6th to 9th grades studying in the three times. To data collection, the researcher used the Word Association Test (WAT), the draw-a-story theme based test survey and reports in field diary. Population consisted of 174 students and the sample of 107. Statiscal Package for Science Program, version 13.0 organized qualitative WAT and survey data. WAT data interpretation was proceeded with correspondence analysis and survey data with content correspondence. Results show that about 50% are male or female, with average age of 21. A little more than a half of them report knowing STD topic, and two are the ways of acquiring such information: alone, through books and magazines, and through other people (friends, neighbors etc) followed by school. Family members reported as responsible for information students highlighted mother, and mother and father together. AIDS is the most known disease, followed by hepatitis B and syphilis. Furthermore, they believe that diseases like dengue, leishmaniasis and yellow fever, that are transmitted by insect bite, are also sexually transmissible. Related to contamination, they have reported genital, oral and anal sex, as well as syringe sharing with drugs use; a significant number of students reported sneezing and cough, mouth kiss and sharing cutlery can improve the risk for STD, because they involve spittle. The primary preventive method students report is condom, and they believe that using condoms is being hygienic. They show to believe that STD have a strong semantic relationship with sex, condom, penis, disease and AIDS, while STD itself is represented by the words/expressions: I don’t, condom, cannot date, disease, sick, weak, penis, vagina, mouth (the three latter as both organs from body and sick organs). The expression “I don’t” shows STD deny for themselves, so it is the other’s sickness. The study is an evidence for the knowledge that deaf students realize STD in couples and sexual organs, that is, the very sexual act. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1747 |
Aparece en las colecciones: | DENF - Dissertações defendidas na UFC |
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