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Tipo: Tese
Título : Controle de higiene oral e efeitos da progressão de periodontite em diabéticos do tipo 2
Título en inglés: Oral hygiene control and effects of periodontitis progression in type 2 diabetic
Autor : Costa, Kátia Linhares Lima
Tutor: Rêgo, Rodrigo Otávio Citó César
Palabras clave : Diabetes Mellitus;Doenças Periodontais
Fecha de publicación : 2015
Citación : COSTA, K. L. L. Controle de higiene oral e efeitos da progressão de periodontite em diabéticos do tipo 2. 2015. 64 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Resumen en portugués brasileño: A Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico que se configura como um problema de saúde pública, sendo sua relação com a doença periodontal bastante estudada atualmente. Este trabalho tem como objetivos: 1- avaliar a influência dos níveis de HbA1c no status gengival de diabéticos do tipo 2 sob controle de higiene bucal com dentifrício a base de triclosan (capítulo 1). 2- Avaliar o efeito da progressão de periodontite sobre os níveis de HbA1c de diabéticos do tipo 2 mediante um estudo de coorte retrospectivo (capítulo 2). No estudo 1, foi realizado um estudo de coorte com 42 pacientes divididos em dois grupos de acordo com valores de hemoglobina glicada(HbA1c). Grupo-Teste, composto por vinte pacientes não controlados, com HbA1c > 9,0% e um Grupo-Controle composto de 22 pacientes moderadamente controlados, com HbA1c < 9,0%. Em ambos os grupos, foram realizados inicialmente anamnese e exame clínico com análise do índice de sangramento gengival (ISG), seguido de raspagem supragengival, instrução de higiene oral, sendo recomendada a utilização de escova dental macia com tufos uniformes e dentifrício à base de triclosan. Após quatro semanas, os pacientes retornaram para reavaliação. No estudo 2, foram selecionados 80 pacientes diabéticos do tipo 2 dentados que participaram de um estudo prévio. Com um intervalo mínimo de 24 meses entre os exames inicial e final, os dados médicos clínicos e laboratoriais, foram coletados dos prontuários. Foram obtidos dados referentes à idade das pessoas, sexo e tempo de diagnóstico da diabetes. Os parâmetros periodontais avaliados foram profundidade de sondagem (PS) e a perda de inserção clínica (PIC). Os dados analisados consideraram como desfecho final a alteração nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c). Não se observaram diferenças nos valores de ISG no exame inicial entre os Grupos-Teste (65,9 ± 21,1%) e Controle (57,6 ± 21,5%) (p>0.05). Após quatro semanas, houve uma redução significativa do ISG somente no Grupo-Controle (p= 0.0057) e ao realizar a comparação entre os dois grupos, observou-se diferença nos valores de ISG, sendo o índice mais baixo no grupo controle: teste (55,17 ± 21,5%) e Controle (36,5 ± 19,1%) (p=0,005). O segundo estudo teve como resultado que 66,2% dos pacientes eram do sexo feminino com idade média de 56 ± 8,9 anos e 37,5 % apresentavam periodontite severa. O intervalo dos exames clínicos foi de 36,5 ± cinco meses. Foram observadas alterações estatisticamente significantes de HbA1c para presença de periodontite severa no exame inicial (2,32%), progressão de perda de inserção ≥ 2mm (2,24%), gênero masculino (2,75%), níveis de HbA1c no período inicial, tendo os controlados no período inicial aumentado em 3,08%. Não foram observadas alterações significantes para idade e tempo de diagnóstico da diabetes. Mesmo após ajuste para os níveis de HbA1c inicial, houve um aumento de HbA1c em 0,95% e 1,23%, respectivamente, permaneceram significantes para periodontite severa e progressão de perda de inserção. Assim, conclui-se que: pacientes diabéticos do tipo 2 com moderado controle glicêmico denotaram melhora significativa na inflamação gengival após a instituição de medidas padronizadas de higiene bucal e uso de dentifrício à base de triclosan, não sendo observado naqueles com elevado descontrole glicêmico ( estudo 1); a progressão da doença periodontal foi associada ao maior descontrole glicêmico em diabéticos do tipo 2 (estudo 2).
Abstract: Diabetes mellitus is a metabolic disorder that is configured as a public health problem and its relation to periodontal disease rather currently studied. This work aims to: 1- evaluate the influence of HbA1c levels in the gingival status of type 2 diabetic patients under oral hygiene control dentifrice with triclosan-based (Chapter 1), 2 evaluate the effect of progression of periodontitis on HbA1c levels of type 2 diabetics through a retrospective cohort study (Chapter 2). In one study a cohort study was carried out with forty-two patients that were divided into two groups according to the glycated hemoglobin (HbA1c) presented. The test group was composed of twenty non-controlled patients with HbA1c> 9.0%, and a control group consisting of 22 patients moderately controlled, with HbA1c <9.0%. In both groups it was initially performed anamnesis and clinical examination with analysis of gingival bleeding index (GBI), followed by supragingival scaling, oral hygiene instruction, and recommended the use of soft toothbrush with toothpaste uniform tufts and the triclosan base. After four weeks the patients returned for reassessment. In study 2 eighty diabetic patients type 2 toothed who participated in a previous study were selected. With a minimum interval of 24 months between the initial and final exams, clinicians and laboratory data were collected from medical records. It was obtained data about age of individuals, sex and diagnosis of diabetes time. The evaluated parameters were periodontal probing depth (PD) and clinical attachment loss (PIC). The data analyzed considered as final outcome the change in glycated hemoglobin (HbA1c). There was no difference in ISG values at the initial examination between the test groups (65.9 ± 21.1%) and control (57.6 ± 21.5%) (p> 0.05). After four weeks, there was a significant reduction in the ISG only in the control group (p = 0.0057) and the two groups were compared, there was difference in the ISG values, being the lowest rate in the control group: Test (55 17 ± 21.5%) and control (36.5 ± 19.1%) (p = 0.005). The second study has resulted in 66.2% of female patients with an average age of 56 ± 8.9 years and 37.5% had severe periodontitis. The interval between clinical examination was 36.5 ± 5 months. Statistically significant changes were observed HbA1c for the presence of severe periodontitis at the initial examination (2.32%), insertion loss progression ≥ 2 mm (2.24%), male (2.75%), HbA1c levels in the initial period, having controlled at increased initial period 3.08%. Significant changes to age and time of diagnosis of diabetes were observed. Even after adjusting for initial HbA1c levels, there was an increase in HbA1c of 0.95% and 1.23%, respectively, remained significant for the presence of severe periodontitis and insertion loss progression. Thus, it is concluded that: diabetic type 2 patients with moderate glycemic control showed significant improvement in gingival inflammation following the imposition of standardized measures of oral hygiene and the use of toothpaste triclosan base, not observable in those with uncontrolled high glycemic (study 1); the progression of periodontal disease was associated with increased uncontrolled glycemic control in type 2 diabetics (study2).
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15534
Aparece en las colecciones: DCOD - Teses defendidas na UFC

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