Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/1348
Tipo: Dissertação
Título : Pessoas de 50 anos e mais vivendo com HIV/AIDS no Ceará, Brasil
Título en inglés: People 50 years or older living with HIV/AIDS in Ceará, Brazil
Autor : Araújo, Vera Lúcia Borges de
Tutor: Kerr, Ligia Regina Franco Sansigolo
Palabras clave : Síndrome da Imunodeficiência Adquirida;Epidemiologia
Fecha de publicación : 2009
Citación : ARAÚJO, V. L. B. de. Pessoas de 50 anos e mais vivendo com HIV/AIDS no Ceará, Brasil. 2009. 102 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.
Resumen en portugués brasileño: O crescimento dos casos de Aids em pessoas de 50 anos a mais chama a atenção, principalmente na última década. Este estudo teve como objetivo descrever as características epidemiológicas de pessoas com 50 anos a mais vivendo com HIV/Aids no Estado do Ceará. Método Realizou-se um estudo transversal, em um hospital de referência terciária localizado em Fortaleza-CE, no período de setembro a novembro de 2008. Um questionário semiestruturado foi aplicado a 200 pacientes com HIV/Aids, de 50 a 83 anos de idade. Foram comparadas as diferentes proporções, separadamente para homens e mulheres com (IC 95%). Utilizou-se o teste do Qui-quadrado, de Pearson, ou Exato, de Fisher, quando apropriado. Resultados. Do total, 72,5% dos pacientes eram homens com média de idade de 63,5 anos; 53,5% tinham menos de oito anos de estudo; 69,0% residiam em Fortaleza; 51,0% pertenciam ao “Estrato econômico D/E”, revelando as precárias condições de vida materiais desta população. O sexo feminino predominou com as cores parda (74,5%) e preta (7,3%), níveis de instrução mais baixos e maiores proporções de viúvas (51,5). As mulheres foram menos sexualmente ativas (22,0%) e somente uma (0,8%) relatou mais de um parceiro nos últimos 12 meses. A atividade sexual diminuiu com a idade: 60,2% entre 50-59 anos e 42,8% entre aqueles com 70 anos e mais; 48,0% dos pacientes relataram média de seis relações sexuais ao mês. Homens usaram mais preservativo em relações casuais (96,5%), entre as mulheres o menor uso foi nas relações fixas (80,0%). O sexo vaginal predominou com 70,0%; o sexo oral e anal foi pouco frequente entre as mulheres e 33,0% dos pacientes referiu sexo comercial em algum momento na vida. No conjunto da população masculina, 41,0% referiram contato sexual com outro homem; 52,5% descobriram o diagnóstico entre 30 e 49 anos; 31,0% mostraram a média de 17 anos de diagnóstico; 59,0% nunca fizeram o teste anti-HIV antes da infecção; 76,0% referiram aquisição da doença por via sexual, homens com parceiro desconhecido (44,1%) e mulheres com parceiro conhecido (69,1%); 17,0% não têm ideia de como se deu a infecção. O uso de álcool foi prevalente e de drogas injetáveis foi raro. Conclusão. A análise mostrou diferenças entre os sexos, diagnóstico tardio, envelhecimento com a aids, alto uso de preservativo após a infecção por HIV e pouca percepção em estar em situação de risco. Estes achados remetem à necessidade de um programa voltado especificamente para esta população com 50 anos ou mais.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1348
Aparece en las colecciones: PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2009_dis_vlbaraujo.pdf825,89 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.