Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/1319
Tipo: | Dissertação |
Título : | Vulnerabilidade ao diabetes mellitus tipo 2 e às doenças cardiovasculares em familiares de pacientes diabéticos |
Título en inglés: | Vulnerability to type 2 diabetes and cardiovascular disease in relatives of diabetic patients |
Autor : | Almeida, Magda Moura de |
Tutor: | Montenegro Junior , Renan Magalhães |
Palabras clave : | Diabetes Mellitus;Doenças Cardiovasculares;Vulnerabilidade em Saúde;Atenção Primária à Saúde |
Fecha de publicación : | 2010 |
Citación : | ALMEIDA, M. M. de. Vulnerabilidade ao diabetes Mellitus Tipo 2 e às doenças cardiovasculares em familiares de pacientes diabéticos. 2010. 129 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. |
Resumen en portugués brasileño: | Infere-se que além da genética, fatores comportamentais inseridos na dinâmica familiar cotidiana contribuem para o incremento no risco de desenvolvimento do e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e das doenças cardiovasculares (DCV). As DCV são as principais causas de óbito na população mundial, e o DM2 atua como potencializador deste quadro. Por meio da descrição do conjunto de dimensões envolvidas no processo saúde-doença dentro do núcleo familiar, buscaram-se evidências que subsidiassem o trabalho dos profissionais de saúde em atenção primária, no intuito de que estes possam ser instrumentalizados e reconheçam precocemente situações de risco e vulnerabilidade para estas doenças. Assim, foi conduzido este estudo de caráter transversal, realizado em 58% dos coabitantes de 124 pacientes sabidamente portadores de DM2 atendidos em uma unidade pública de atenção primária no município de Fortaleza/CE. A amostra foi avaliada através de inquérito, utilizando-se formulário estruturado, exames físicos e laboratoriais. Dos familiares entrevistados, 32,8% eram crianças e adolescentes, e dentre adultos (acima de 18 anos) 45,3% eram homens. No grupo de mulheres foi encontrado sedentarismo em 94,7%, obesidade em 23,4% (51,1% quando considerada obesidade central), etilismo em 15,8%, além de carga tabágica elevada (14,7 maços/ano). Obesidade (p=0,003), sobrepeso (p=0,01) e obesidade central (p=0,01) apresentaram correlação significativa com a estratificação de risco para o desenvolvimento de DM2, mesmo após o ajuste para sexo e idade. Os idosos demonstraram o maior risco cardiovascular global, acometidos principalmente por alterações no perfil glicêmico (100%) e hipertensão arterial sistêmica (64,7%), sendo que a maioria dos hipertensos foi diagnosticada durante o estudo (63,7%). Os familiares relataram ter recebido recomendação de profissional de saúde para realização de exames de glicemia de jejum e perfil lipídico (48,5%) e aferir a pressão arterial com freqüência (52,6%). Apesar disso, a prevalência de DM2 no conjunto dos familiares que realizaram investigação completa foi de 12,8% (6), sendo que a maioria (11,2%) foi recém-diagnosticada na pesquisa. A ausência de interesse e motivação na adoção de práticas auto-protetoras para transformar atitudes, não foi relacionada ao desconhecimento dos fatores ou comportamentos considerados de risco, tendo em vista que o fator de risco para o desenvolvimento de DM2 mais conhecido da população estudada foi “comer doces” (83,1%), seguido por “estar acima do peso” (73,8%) e “ter um parente com diabetes” (67,7%). A maioria dos entrevistados apontou como “protetor” a realização de exercício físico (67,7%) e “comer massas” não foi considerado pela amostra como fator de risco para DM2. Estes dados, onde se identificou importante vulnerabilidade e prevalência de fatores de risco dos familiares de paciente portadores de DM2, apontam para necessidade do profissional de saúde vinculado à Estratégia de Saúde da Família em adequar sua prática, ao seu foco de atenção que é o coletivo, bem como aprimorar as medidas de prevenção primária e secundária adotadas atualmente, com o intuito de se conter o avanço epidêmico do DM2 e das DCV. |
Abstract: | Tradução do português para inglês It is inferred that in addition to genetic, behavioral factors entered into the everyday family dynamics contributing to the increase in risk of developing diabetes mellitus and type 2 (T2DM) and cardiovascular disease (CVD). Cardiovascular diseases are the leading causes of death in the world population and acts as a potentiator DM2 this framework. It describes the set of dimensions involved in health and disease within the family, looked for evidence that would subsidize the work of health professionals in primary care, in order that they can be exploited early and recognize risk situations and vulnerability to these diseases. Was therefore conducted this cross-sectional study conducted in 58% of 124 patients known to be cohabiting with DM2 treated in a public primary care in the city of Fortaleza. The sample was assessed through a survey, using a structured form, physical examinations and laboratory tests. Relatives interviewed, 32.8% were children and adolescents and among adults (over 18) 45.3% were men. In the group of sedentary women was found in 94.7%, obesity in 23.4% (51.1% when considering central obesity), alcohol in 15.8%, and high amount of cigarettes (14.7 pack-years) . Obesity (p = 0.003), overweight (p = 0.01) and central obesity (p = 0.01) were significantly correlated with the stratification of risk for developing type 2 diabetes, even after adjusting for age and sex. The elderly showed the highest overall cardiovascular risk, affected mainly by changes in glycemic control (100%) and hypertension (64.7%), with the majority of hypertensive patients were diagnosed during the study (63.7%). Family members reported having received the recommendation of the health professional to conduct examinations and fasting lipid profile (48.5%) and measure blood pressure frequently (52.6%). Nevertheless, the prevalence of T2DM in all the families that made full investigation was 12.8% (6), with the majority (11.2%) were newly diagnosed in the study. The lack of interest and motivation in adopting self-protective practices to transform attitudes, was not related to the unknown factors or behaviors considered risky, given that the risk factor for developing T2DM best known of the population was " eating sweets "(83.1%), followed by" being overweight "(73.8%) and having a relative with diabetes (67.7%). Most respondents indicated a "protector" to physical exercise (67.7%) and "eating pasta" was not considered by the sample as a risk factor for T2DM. These data, which identified major vulnerability and prevalence of risk factors of family members of patients with DM2, points to the need of health professionals working with the Family Health Strategy in adapting their practice, their focus of attention is the collective as well as measures to improve primary and secondary prevention adopted currently, in order to contain the epidemic rise of type 2 diabetes and CVD. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1319 |
Aparece en las colecciones: | PPGSP - Dissertações defendidas na UFC |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
2010_dis_mmalmeida.pdf | 4,22 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.