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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/10946
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Colaço, Veriana de Fátima Rodrigues | - |
dc.contributor.author | Barros, João Paulo Pereira | - |
dc.date.accessioned | 2015-03-13T17:12:24Z | - |
dc.date.available | 2015-03-13T17:12:24Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.citation | BARROS, João Paulo Pereira. Violência infantojuvenil e o território da escola: o bullying como analisador de processos de subjetivação contemporâneos. 2014. 294f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10946 | - |
dc.description.abstract | This is a research about one of the main kinds of infant-juvenile violence related to school routine nowadays: bullying. The argument is based on dialogues related to the field of Phylosophy of Difference. Its main goal was cartographying the bullying-dispositive as an analyzer of contemporary subjectivity processes. Its specific goals were: to problematize theorical and conceptual matters about school violence, articulating it to the reflection about institucionalization and the current situation of school; to undertake an arche-genalogical debate about bullying, analyzing its emergency conditions as a subcategory of violence; to analyze the ways of operation of the bullying-dispositive on school routine and its subjectivity effects. The cartography was designed in two moments: an arche-genealogy of the invention of category bullying and an intervention-research on how such a dispositive operates at school. The intervention-research happened between the years 2012 and 2013 in a school from Fortaleza, Brazil. Attended this research workers from the school; students from 12 to 15 years old and their families. In the intervention-research, as strategies to data outputs, it was used: participant observation and production of field diaries; semi-structured interview with school management; workshops with teachers and students; rounds of conversation with families of students. As results, it is pointed out that the category bullying is invented from displacements of scientific and media speeches. Such displacements are related to: the contemporary recovery of school territory, in the transition of a disciplinary society toward a control society; the recrudescence of a neoliberal ethos, as well as of the security dispositives and the contemporary ideia of risk; the policital shapes of difference nowadays. The intervention-research at school territory makes more complex the cartography of the bullying-dispositive, pointing out that it moves discourses that ratify naturalization processes and depolicization of school violence, in addition to the reissue of tensions between indiscipline and school violence. With regard to institutional practices for facing the peer violence, the highlights were the practices of surveillance and standardization sanction, such as warning, suspension, expulsion and expansion of electronic monitoring, in addition to "culture of peace" campaigns as bullying prevention strategy and medicalization practices as well as making school relations a judiciary issue. Thus, this study argues that the bullying-dispositive operates updates joints between discipline and biopolitics. Ratifying the heterogeneity of practices that cross the school, gaps and creepage distances are also highlighted in the case of these operating modes while individualizing and totalizing of the bullying-dispositive, in that, at school, there were deterritorializations and inventive movements that create common plans about the issue of infant-juvenile violences. The text concludes arguing that the bullying-dispositive, imported from other realities, is a new infant-juvenile standardization technology woven in the bulge of neoliberal arts of life government, and it is affiliated to contemporary retorical trends about diversity, wich, more than offer resistance to hegemonic subjectivity sahpes, consider the alteriry under the sign of stereotype and mask real mechanisms of social and educational exclusion. Opposed to this bias, the thesis indicates an ethical-aesthetic-political perspective concerning the infant-juvenil violences that vivify the school territory. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | www.teses.ufc.br | pt_BR |
dc.subject | Infant-juvenile violence | pt_BR |
dc.subject | Bullying | pt_BR |
dc.subject | Assédio nas escolas – Parnaíba (PI) | pt_BR |
dc.subject | Violência na escola – Parnaíba (PI | pt_BR |
dc.subject | Estudantes do ensino fundamental – Atitudes | pt_BR |
dc.title | Violência infantojuvenil e o território da escola: o bullying como analisador de processos de subjetivação contemporâneos | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Esta tese explora conexões entre a questão da violência infantojuvenil e os processos de subjetivação contemporâneos, analisando especificamente uma das modulações de violência que mais tem sido destacada em contextos escolares e educacionais: o bullying. Coteja-se o assunto mediante interlocuções ligadas ao campo da Filosofia da Diferença. Seu objetivo geral foi cartografar o dispositivo-bullying como um analisador de processos de subjetivação contemporâneos. Já seus intentos específicos foram: problematizar questões teórico-conceituais acerca da violência escolar, articulando-a à reflexão sobre a institucionalização e o panorama contemporâneo da escola; empreender uma discussão arquegenealógica sobre o bullying, analisando suas condições de emergência como subcategoria de violência; analisar modos de operação do dispositivo-bullying no cotidiano escolar e seus efeitos de subjetivação. A cartografia se delineou em dois momentos: uma arquegenealogia da invenção da categoria bullying e uma pesquisa-intervenção sobre como opera tal dispositivo na escola. A pesquisa-intervenção ocorreu de 2012 a 2013 em uma escola da cidade de Parnaíba-PI. Dela participaram profissionais da escola; estudantes de 11 a 15 anos e familiares desses estudantes. Na pesquisa-intervenção, como estratégias de produção de dados, utilizou-se: observação participante e produção de diário de campo; entrevistas semiestruturadas com a direção da escola; oficinas com docentes e estudantes; rodas de conversas com familiares dos discentes. Como resultados, aponta-se que a categoria bullying inventa-se a partir de deslocamentos dos discursos científico e midiático sobre violência escolar, deslocamentos esses relacionados: à recomposição do território escolar no contemporâneo, na transição de uma sociedade disciplinar para uma sociedade de controle; ao recrudescimento de um ethos neoliberal, dos dispositivos de segurança e da noção de “risco” na contemporaneidade; às configurações das políticas de diferença atualmente. A pesquisa-intervenção no território escolar complexifica a cartografia do dispositivo-bullying, apontando que ele movimenta discursividades que ratificam processos de naturalização e despolitização da violência escolar, além da reedição das tensões entre indisciplina e violência escolar. No tocante às práticas institucionais frente à violência entre pares, sobressaem-se as práticas de vigilância e sanção normalizadora, tais como advertência, suspensão, expulsão e ampliação de monitoramentos eletrônicos, além de campanhas de “cultura de paz” como estratégia de prevenção ao bullying e práticas de medicalização e judicialização das relações escolares. Assim, este estudo sustenta que o dispositivo-bullying opera atualizações das articulações entre disciplina e biopolítica. Ratificando a heterogenidade de práticas que atravessam a escola, também são realçadas frestas e linhas de fuga em se tratando desses modos de funcionamento ao mesmo tempo individualizantes e totalizantes do dispositivo-bullying, na medida em que, no cotidiano escolar, observaram-se desterritorializações e movimentos inventivos que fabulam planos comuns a respeito da problemática das violências infantojuvenis. O texto se des-fecha sustentando que o dispositivo-bullying, importado de outras realidades, constitui uma nova tecnologia de normalização infantojuvenil tecida no bojo das artes neoliberais de governamentalização da vida, filiando-se às tendências retóricas contemporâneas sobre a diversidade, as quais, mais do que oferecerem resistência a modos de subjetivação hegemônicos, consideram a alteridade sob o signo do estereótipo e mascaram reais mecanismos de exclusão sócio-educacional. Contrapondo-se a esse víes, a tese sinaliza uma perspectiva ético-estético-política concernente às violências infantojuvenis que se vivificam no território escolar. | pt_BR |
dc.title.en | Infantojuvenil violence and school territory: bullying as analyser of subjectivity Contemporary process | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGEB - Teses defendidas na UFC |
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