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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/10692
Tipo: | Dissertação |
Título : | Caracterização de selantes resinosos contendo micropartículas poliméricas carregadas com clorexidina |
Título en inglés: | Characterization of resin sealants containing polymer microparticles loaded with chlorhexidine |
Autor : | Nojosa, Jacqueline de Santiago |
Tutor: | Yamauti, Mônica |
Palabras clave : | Selantes de Fossas e Fissuras;Clorexidina;Flúor |
Fecha de publicación : | 2014 |
Citación : | NOJOSA, J. S. Caracterização de selantes resinosos contendo micropartículas poliméricas carregadas com clorexidina. 2014. 75 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. |
Resumen en portugués brasileño: | Os selantes representam uma medida muito utilizada na prevenção de cárie e são indicados para pacientes de alto risco à cárie, especialmente, quando há presença de dentes com fissuras profundas, estreitas e retentivas. A clorexidina (CLX) é um agente antimicrobiano de amplo espectro, que poderia trazer benefícios aos selantes. Este estudo será apresentado em dois capítulos, cujos objetivos foram: Capítulo 1) Desenvolver e caracterizar micropartículas poliméricas carregadas com CLX; e Capítulo 2) Avaliar o efeito da incorporação de CLX, em suas formas livre e microencapsulada, nas propriedades físico-químicas de selantes resinosos. Material e métodos: 1) Micropartículas poliméricas de Poli(ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) contendo diacetato (DA) ou digluconato de CLX (DG) foram preparadas, utilizando a técnica de secagem por pulverização, e caracterizadas em termos de estabilidade, rendimento de produção, tamanho da partícula, morfologia, eficácia de encapsulação (EE), carga do fármaco (CF), liberação cumulativa e resposta antimicrobiana. 2) Dois tipos de CLX (DA ou DG), nas respectivas formas livre a 1 e 2%, ou microencapsulada (PDA OU PDG) a 5 e 10%, foram incorporados ao selante resinoso com flúor, Bioseal® (BI), e ao selante experimental (EX) sem flúor. Após a obtenção das formulações dos selantes, realizaram-se testes de grau de conversão dos monômeros, avaliação da liberação de CLX em meios de dissolução e liberação de fluoreto. A análise estatística foi realizada por meio da análise de variância a dois critérios, seguida pelo teste de Bonferroni. Em todos os testes, utilizou-se o nível de confiança de 95% (p<0,05). Resultados: 1) A estabilidade do fármaco em solução ocorreu por 50 dias. O maior rendimento de produção ocorreu nas partículas contendo DA (mais de 71,56%). O tamanho das partículas variou de 1,01 a 3,07 µm, apresentando micropartículas homogêneas, esféricas e sem agregação. O processo de microencapsulação demonstrou EE de 4,42 a 36,67% e CF de 0,26 a 4,07% entre as formulações. Observou-se um padrão de liberação controlada e, após a análise microbiológica, in vitro, as micropartículas com DA e DG inibiram Streptococcus mutans. 2) No grau de conversão, a média dos valores obtidos variaram de 69,74% no grupo BI-PDG10 a 77,69% no EX-DG2. Nos selantes contendo DG e DA livre, a liberação de CLX foi discreta a partir de 6 h, exceto para os grupos EX-DG1 e EX-DA2. No selante experimental, a maior liberação ocorreu no grupo EX-PDA5 (22,91%), enquanto EX-PDG5 (8,00%) e EX-PDG10 (8,99%) apresentaram as menores liberações (p<0,001). No teste de liberação de fluoreto, BI-DA1 apresentou a maior liberação quando comparado aos outros grupos com CLX livre (p<0,01). Nos selantes contendo micropartículas carregadas com CLX, BI-PDA5 apresentou a maior liberação de fluoreto (p<0,01). Conclusão: A caracterização de micropartículas carregadas com CLX resultou em diferentes perfis de liberação. A adição de CLX livre ou microencapsulada nos selantes afetou o grau de conversão, dependendo do tipo de CLX incorporada e do selante. Grupos com CLX livre liberaram maior quantidade de fármaco no início do estudo. Selantes contendo micropartículas apresentaram liberação lenta e gradual. A liberação de fluoreto foi maior nos grupos com micropartículas comparado ao controle. |
Abstract: | Sealants represent a highly used measure in the prevention of caries and are indicated for patients at high risk for dental caries, especially when there is presence of teeth with deep, narrow and retentive fissures. Chlorhexidine (CHX) is a broad-spectrum antimicrobial agent that can bring benefits to sealants. This study will be presented in two chapters, whose objectives were: Chapter 1) To develop and characterize polymeric microparticles loaded with CHX; and Chapter 2) To evaluate the effect of incorporation of CHX, in free and microencapsulated forms, in the physicochemical properties of resin sealants. Material and methods: 1) Polymer microparticles of Poly(lactide-co-glycolide acid) (PLGA) loaded with diacetate (DA) and CHX digluconate (DG) were prepared using the spray drying technique and characterized in terms of stability, production yield, particle size, morphology, efficiency encapsulation (EE), drug loading (DL), cumulative release and antimicrobial response. 2) Two types of CHX (DA or DG), in respective free form 1 and 2%, or microencapsulated form 5 and 10% were added to the resin sealant with fluoride, Bioseal® (BI), or to the experimental sealant (EX) without fluoride. After obtaining the sealants formulations, tests were conducted to evaluate degree of conversion of the monomers, CHX release in dissolution media and fluoride release. Statistical analysis was performed by analysis of variance (ANOVA) Two-way, followed by Bonferroni post-hoc test. In all tests the level of confidence was 95% (p <0.05). Results: 1) The stability of drug in solution was detected for 50 days. The highest yield of production was observed with DA (over 71.56%). The particle size ranged from 1.01 to 3.07 µm, presenting homogeneous, spherical and non-aggregated microparticles. The microencapsulation process showed EE in the range of 4.42 to 36.67%, and DL between 0.26 and 4.07% amoung the formulations. It was observed a controlled release pattern. After the microbiological analysis, in vitro, DA and DG microparticles inhibited Streptococcus mutans. 2) In degree of conversion test, the mean values varied from the lowest DC for BI-PDG10 (69.74%) to the highest DC for EX-DG2 (77.69%). In the sealants containing free CHX (either DG or DA), the release was discrete from the first 6 h, except for EX-DG1 and EX-DA2 groups. In the experimental sealant, the highest release was detected in EX-PDA5 (22.91%), while EX-PDG5 (8.00%) and EX-PDG10 (8.99%) presented the lowest releases (p<0.001). In the fluoride release test, BI-DA1 showed the highest release when compared to the other sealants that contained free CHX (p<0.01). In the sealants containing CHX loaded PLGA-microparticles, the highest fluoride release was detected from BI-PDA5 (p<0.01). Conclusion: The characterization of microparticles loaded with CHX resulted in different release profiles. Addition of free or microencapsulated CHX into sealants affected the DC, depending on the type of CHX and sealant. Resin sealants containing free CHX released a large amount at the beginning of the study. Sealants containing microparticles showed a slow and gradual release. The fluoride release was higher in sealants that contained microparticles compared to the control. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10692 |
Aparece en las colecciones: | DCOD - Dissertações defendidas na UFC |
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