Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/83288| Tipo: | TCC |
| Título: | Cartografia social queer: espacialização da (in)segurança LGBTQIAPN+ no Campus do Pici - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ceará |
| Autor(es): | Alves, Pedro Igor Mendes do Nascimento |
| Orientador: | Nogueira, Adryane Gorayeb |
| Palavras-chave em português: | Cartografia social;Geografia queer;Insegurança LGBTQIAPN+ |
| Palavras-chave em inglês: | Social cartography;Queer geography;LGBTQIAPN+ insecurity |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA |
| Data do documento: | 2025 |
| Citação: | ALVES, Pedro Igor Mendes do Nascimento. Cartografia social queer: espacialização da (in)segurança LGBTQIAPN+ no Campus do Pici - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-Ceará. 2025. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geografia) — Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025. |
| Resumo: | Este trabalho investiga a espacialização da (in)segurança vivida pela comunidade LGBTQIAPN+ no Campus do Pici da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza-CE. Partindo dos referenciais da Geografia Queer e da Cartografia Social, o objetivo central é analisar, de forma participativa, as percepções de conforto, acolhimento e vulnerabilidade, identificando como o espaço universitário é produzido, percebido e contestado por corpos e identidades dissidentes. A metodologia qualitativa se estruturou em duas etapas principais, desenvolvidas em junho de 2025: a aplicação de um questionário online, que obteve 161 respostas, para a coleta de dados individuais e percepções gerais; e a realização de uma oficina de cartografia social com 25 participantes, que permitiu o mapeamento coletivo das experiências. Os resultados apontam que o campus é um território heterogêneo e fragmentado, com uma nítida clivagem entre os centros acadêmicos percebidos como mais acolhedores, como o Centro de Ciências (CC) e o Instituto de Cultura e Arte (ICA), e aqueles considerados mais hostis, como o Centro de Tecnologia (CT). A violência se manifesta predominantemente de forma simbólica e psicológica, através de microagressões, intimidações e desrespeito ao nome social, sendo mais frequentemente testemunhada do que sofrida diretamente, o que contribui para um clima de insegurança coletiva. Constatou-se, ainda, uma profunda lacuna institucional, evidenciada pelo desconhecimento quase unânime (96,9%) sobre redes de apoio formais. Conclui-se que a universidade reproduz dinâmicas espaciais cis-heteronormativas e que a cartografia participativa se consolida como ferramenta política de validação das experiências subjetivas. A pesquisa oferece subsídios para a formulação de políticas institucionais eficazes, sugerindo, entre outras ações, a descentralização de eventos afirmativos para os espaços mapeados como inseguros, a fim de construir um ambiente acadêmico mais seguro e verdadeiramente inclusivo. |
| Abstract: | This study investigates the spatialization of (in)security experienced by the LGBTQIAPN+ community at the Campus do Pici of the Universidade Federal do Ceará (UFC), in Fortaleza-CE. Drawing on Queer Geography and Social Cartography frameworks, the primary goal is to analyze, through a participatory approach, perceptions of comfort, acceptance, and vulnerability, identifying how the university space is produced, perceived, and contested by dissident bodies and identities. The qualitative methodology involved two main stages: the application of an online questionnaire, which received 161 responses, to gather individual data and general perceptions; and a social cartography workshop with 25 participants, which allowed for the collective mapping of experiences. The results indicate that the campus is a heterogeneous and fragmented territory, with a clear cleavage between academic centers perceived as more welcoming, such as the Centro de Ciências (CC) and the Instituto de Cultura e Arte (ICA), and those considered more hostile, such as the Centro de Tecnologia (CT). Violence manifests itself predominantly in symbolic and psychological forms, through microaggressions, intimidation, and disrespect for chosen names. It is more frequently witnessed than directly experienced, which contributes to a climate of collective insecurity. Furthermore, a profound institutional gap was identified, evidenced by the almost unanimous lack of awareness (96.9%) of formal support networks. The study concludes that the university reproduces cis-heteronormative spatial dynamics and that participatory cartography is consolidated as a political tool for validating subjective experiences. The research provides a basis for formulating effective institutional policies, suggesting, among other actions, the decentralization of affirmative events to the spaces mapped as unsafe, in order to build a safer and truly inclusive academic environment. |
| URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/83288 |
| ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0002-7304-8836 |
| Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/7909668389011966 |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| Aparece nas coleções: | GEOGRAFIA-BACHARELADO - Monografias |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| 2025_tcc_pimnalves.pdf | 7,67 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.