Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77223
Tipo: | Dissertação |
Título: | "Eu grito pelo povo!"– transgressão e condição feminina em Orlanda Amarílis e Rachel de Queiroz: Um diálogo com o mito de Medeia |
Autor(es): | Paula, Daniele LIma de |
Orientador: | Prezotto, Joseane Mara |
Palavras-chave em português: | Medeia;Transgressão;Condição feminina;Rachel de Queiroz;Orlanda Amarílis |
Palavras-chave em inglês: | Medea;Transgression;Women's condition |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Data do documento: | 2024 |
Citação: | PAULA, Daniele Lima de. “Eu grito pelo povo!"– transgressão e condição feminina em Orlanda Amarílis e Rachel de Queiroz: Um diálogo com o mito de Medeia. Orientadora: Joseane Mara Prezotto. 2024. 90 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. |
Resumo: | A presente pesquisa tem o intuito de investigar no romance As três Marias (1939), da escritora Rachel de Queiroz e no conto A casa dos mastros (1989), de Orlanda Amarílis, de que maneira a conduta das personagens Maria Augusta e Violete dialoga com o mito de Medeia, tendo por base a versão de Eurípedes (431 a. C). Amparada pelos Estudos de Recepção, esta pesquisa reflete sobre o papel da mulher na Antiguidade e como ele ainda pode ser atual, reconfigurando-se em narrativas do século XX, sobretudo por se tratar de escritoras inseridas em um contexto marcado pelas raízes da cultura do colonizador, conjuntura que retoma o modelo patriarcal, estando a mulher numa condição subalterna. Portanto, escolhemos para construir o objeto de nossa investigação a natureza transgressora de Medeia, reconhecida nas personagens Maria Augusta e Violete por estas romperem com o comportamento desejável para a mulher do século XX. Esse comportamento transgressor é (Amarílis,1989). Assim, procuraremos demonstrar que o páthos é utilizado como recurso que antecede o comportamento transgressor (hybris). Essa conduta das personagens femininas representa uma reação à violência imposta. |
Abstract: | The present research aims to investigate in the novel "As três Marias" (1939) by the writer Rachel de Queiroz and in the short story "A casa dos mastros" (1989) by Orlanda Amarílis how the conduct of the characters Maria Augusta and Violete engages with the myth of Medea, based on the version of Euripides (431 B.C). Supported by Reception Studies, this research reflects on the role of women in Antiquity and how it can still be relevant, reconfiguring itself in 20th-century narratives, especially since these are women writers who are part of a context marked by the roots of the colonizer's culture, a situation that takes up the patriarchal model, with women in a subordinate position. Therefore, we chose to focus on building the object of our investigation on the transgressive nature of Medea, recognized in the characters Maria Augusta and Violete as they break away from the desirable behavior for women in the 20th century. This transgressive behavior is strongly marked by Violete's combative speech when confronting her father: "I shout for the people!" (Amarílis, 1989). Thus, we will seek to demonstrate that pathos is used as a resource that precedes transgressive behavior (hybris). This conduct of female characters represents a reaction to the imposed violence. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77223 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE- Dissertações defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2024_dis_dlpaula.pdf | 2,47 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.