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Tipo: Tese
Título : Efeito da intoxicação por metilmercúrio no perfil lipídico, alterações no tecido adiposo branco epididimário e fígado de camundongos C5BL6/J APOE nocautes
Autor : Braga, Synara Cavalcante Lopes
Tutor: Oriá, Reinaldo Barreto
Palabras clave en portugués brasileño: Mercúrio;Compostos de Metilmercúrio;Camundongos Knockout para ApoE;Tecido adiposo branco;Doenças Cardiovasculares;Epidídimo;Fígado gorduroso
Palabras clave en inglés: Mercury;Methylmercury Compounds;Mice, Knockout, ApoE;Adipose Tissue, White;Cardiovascular Diseases;Epididymis;Fatty Liver
Áreas de Conocimiento - CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA
Fecha de publicación : 2022
Citación : BRAGA, Synara Cavalcante Lopes. Efeito da Intoxicação por metilmercúrio no perfil lipídico, alterações no tecido adiposo branco epididimário e fígado de camundongos C5BL6/J APOE nocautes. 2022. 107 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/75241. Acesso em: 12 dez. 2023.
Resumen en portugués brasileño: O mercúrio (Hg) é um metal pesado e o terceiro elemento mais tóxico do planeta. A intoxicação mercurial é um problema de saúde pública em regiões endêmicas do Brasil, especialmente na região Amazônica. Recentemente, evidências apontam para um efeito da intoxicação mercurial no risco cardiovascular e aterosclerótico. Por outro lado, a pandemia da obesidade é uma preocupação mundial que afeta todas as faixas etárias, aumentando o risco cardiovascular e de doenças crônico-degenerativas. Neste estudo, objetivamos avaliar o efeito da intoxicação com metilmercúrio (MeHg) (20mg/L na água de beber por 20 dias) nas alterações estruturais e funcionais do tecido adiposo branco epididimário em camundongos machos ApoE nocautes (ApoE ko) e selvagens (25-30g de peso). Animais ApoE ko são dislipidêmicos, sendo utilizados em modelo experimental de doença cardiovascular. Foram investigados o delta e ganho de peso, peso do tecido adiposo epididimário e do fígado, nível plasmático de leptina, triglicerídeos e colesterol. Para avaliar lesão hepática, foram analisadas concentrações hepáticas de hidroperóxidos, superóxido dismutase (SOD), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs), alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e escore de esteatose hepática. Além disso, foi analisada expressão gênica de LCAT, NFƙB, HMGCR, ApoA1, TNF-α e PPARƴ e morfometria do tecido adiposo epididimário. A intoxicação com MeHg reduziu ganho de peso de animais selvagens intoxicados com MeHg quando comparados aos seus controles (p<0,05). O peso do tecido adiposo epididimário e as concentrações plasmáticas de leptina foram menores nos animais ApoE ko controles e intoxicados, quando comparados aos selvagens controles (p<0,05). As concentrações plasmáticas de triglicerídeos e colesterol total foram mais elevadas nos animais ApoE ko com ou sem intoxicação mercurial (p<0,05). As concentrações plasmáticas de colesterol total foram significativamente mais elevadas em ApoE ko intoxicados quando comparadas com ApoE ko controles. O peso do fígado foi maior (p<0,05) no grupo ApoE ko intoxicado quando comparado ao grupo controle selvagem. Esteatose hepática foi detectada em animais ApoE ko intoxicados quando comparados aos selvagens controles e foi aumentada em animais ApoE ko intoxicados em comparação com ApoE ko controles (p<0,05). Os animais intoxicados apresentaram concentracões de TBARS mais elevadas independente da presença ou não da ApoE (p<0,05). As concentrações de SOD foram significativamente maiores nos animais selvagens e Apoe ko intoxicados quando comparadas aos seus respectivos controles (p<0,05). As concentrações de ALT e AST foram maiores nos animais ApoE ko independente da intoxicação mercurial. Não foram encontradas diferenças nas expressões gênicas de LCAT, NFB, HMGCR, ApoA1, TNFα e PPAR entre os grupos estudados. O diâmetro médio dos adipócitos foi menor em ApoE ko controles e intoxicados, quando comparados aos animais selvagens (p<0,05). Os resultados sugerem que a deficiência da ApoE e intoxicação mercurial afetam a estrutura e função do tecido adiposo e causam alterações hepáticas.
Abstract: Mercury (Hg) is a heavy metal and the third most toxic element on the planet. Mercury intoxication is a public health problem in endemic regions of Brazil, especially in the Amazon region. Recently, evidence pointed to an effect of mercury intoxication on cardiovascular and atherosclerotic risk. On the other hand, the obesity pandemic is a global concern that affects all age groups, increasing the risk of cardiovascular and chronic-degenerative diseases. In this study, we evaluated the effect of methylmercury intoxication (MeHg) (20mg/L in drinking water for 20 days) on structural and functional changes in the epididymal white fat tissue in male ApoE knockout (ApoE ko) and wild-type (25-30 g weight) mice. ApoE ko animals are dyslipidemic, being used as experimental model of cardiovascular disease. Delta and weight gain, epididymal adipose tissue and liver weight, plasma concentrations of leptin, triglycerides, and cholesterol were investigated. To assess liver injury, liver assays of hydroperoxide, superoxide dismutation (SOD), thiobarbituric acid-reactive substances (TBARs), alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), and hepatic steatosis score were analyzed. In addition, gene expression of LCAT, NFkB, HMGCR, ApoA1, TNF-α, and PPAR and the epididymal adipose tissue morphometry were analyzed. MeHg intoxication reduced weight gain of MeHg-intoxicated wild-type animals when compared to their controls (p<0.05). Epididymal adipose tissue weight and leptin plasma concentrations were lower in ApoE ko control and in intoxicated mice when compared to wild-type controls (p<0.05). Plasma concentrations of triglycerides and total cholesterol were higher in ApoE ko mice with or without MeHg intoxication (p<0.05). Total cholesterol concentrations were significantly higher in ApoE ko intoxicated when compared to ApoE ko controls. Liver weight was higher (p<0.05) in the intoxicated ApoE ko group when compared to the wild-type control group. Hepatic steatosis was detected in intoxicated ApoE ko mice when compared to wild-type controls and was increased in intoxicated ApoE ko mice when compared to ApoE ko controls (p<0.05). Intoxicated animals showed higher concentrations of TBARS regardless of the presence or absence of ApoE (p<0.05). SOD concentrations were significantly higher in intoxicated wild-type and Apoe ko animals when compared to their respective controls (p<0.05). ALT and AST concentrations were higher in ApoE ko animals regardless of MeHg intoxication. No differences were found in gene expressions of LCAT, NFB, HMGCR, ApoA1, TNFα, and PPAR between the groups studied. The mean diameter of adipocytes was smaller in ApoE ko controls and intoxicated, when compared to wild-type animals (p<0.05). The results suggest that ApoE deficiency and MeHg intoxication affect the structure and function of adipose tissue and cause hepatic changes.
URI : http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75241
Lattes del autor: http://lattes.cnpq.br/3885259311292268
ORCID del tutor: https://orcid.org/0000-0002-6914-5481
Lattes del tutor: http://lattes.cnpq.br/3091742095568302
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: DMC - Dissertações defendidas na UFC

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