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Tipo: Dissertação
Título: Sífilis congênita: panorama do agravo em um hospital de ensino
Título em inglês: Congenital syphilis: an overview of the disorder in a teaching hospital
Autor(es): Coutinho, Rosalete Landim de Castro
Orientador: Crisóstomo, Vicente Lima
Palavras-chave: Congenital Syphilis;Epidemiological Surveillance;Sífilis congênita, hereditária e infantil – Prevenção – Política governamental - Fortaleza(CE) - 2007-2012;Hospitais públicos – Política governamental - Avaliação - Fortaleza(CE) - 2007-2012;Vigilância epidemiológica
Data do documento: 2014
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: COUTINHO, Rosalete Landim de Castro. Sífilis congênita: panorama do agravo em um hospital de ensino. 2014. 85f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior, Fortaleza (CE), 2014.
Resumo: A sífilis congênita permanece no século XXI como problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico da sífilis congênita de modo a compreender melhor o processo saúde/doença em mulheres acometidas pela sífilis. Trata-se de um estudo documental de natureza quantitativa. A amostra está composta 787 observações de mulheres com diagnóstico de sífilis no momento do parto ou curetagem, atendidas em um hospital de ensino, no período 2007-2012. Foi realizada análise descritiva e inferencial, vez que se hipotetizou uma associação entre fatores de risco e o desfecho da gestação. Os resultados mostram que a taxa de prevalência em parturientes no hospital de ensino é de 2,7%. As puérperas acometidas são, predominantemente, adultas jovens, com baixa escolaridade, e prendas do lar. Em relação à assistência à saúde da gestante, 57,82% realizaram o pré-natal, embora o diagnóstico de sífilis materna da grande maioria (59,47%) somente tenha sido realizado no momento do parto ou curetagem, e somente 9,89% delas, tratadas adequadamente neste seguimento. Em relação ao manejo dos recém-nascidos, os dados mostraram que 51,96% tiveram a titulação do VDRL menor ou igual à titulação da mãe. A maioria dos recém-nascidos (62,20%) apresentou sinais e sintomas de sífilis congênita; 93,30% deles foram tratados adequadamente, embora, 66,85% desse grupo não tenham passado por exame de Rx de ossos longos. Encontrou-se uma associação positiva entre a realização do pré-natal, o diagnóstico no pré-natal, o tratamento adequado, e o desfecho favorável da gestação. Conclui-se que a redução dos casos de sífilis congênita depende da qualidade do pré-natal ofertado a essas mulheres, o que pressupõe a capacitação e o envolvimento profissional no que concerne ao cumprimento do que é preconizado pelas políticas de saúde atinentes ao combate à sífilis.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8996
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