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dc.contributor.advisorHeukelbach, Jorg-
dc.contributor.authorCavalcanti, Luciano Pamplona de Goes-
dc.date.accessioned2011-10-07T16:32:11Z-
dc.date.available2011-10-07T16:32:11Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.citationCAVALCANTI, Luciano Pamplona de Góes. Eficácia de peixes larvófagos na redução de larvas de Aedes aegypti em depósitos domiciliares com água. 2009. 120 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/859-
dc.description.abstractDengue fever remains an important public health problem in northeast Brazil. Large domestic containers used to store water are important breeding sites of Aedes aegypti, the main vector. The use of alternatives to chemical vector control has increased in the last years. The objectives of this study were: to evaluate the inhibition of oviposition by female Ae. aegypti in domestic containers with larvivorous fish; to describe the survival of larvivorous fish to different chlorine concentrations; and to describe the efficacy of Betta splendens fish under field conditions. Oviposition was assessed in a cage of 6 m3 of size. The fish species Poecilia reticulata and B. splendens were used in the laboratory assays. In the cage, eight water containers were placed - four with fish, four without fish (control), and 100 mosquitoes. In each container with 15 l water eucatex strips were placed to facilitate oviposition. At the end of each week, eggs laid on these strips were counted. For each species, the assays were repeated for seven consecutive weeks. Survival of B. splendens and P. reticulata to different concentrations of chlorine (1.0, 1.5 and 2.0 mg / L) was assessed in drums with 35 liters of water. We used 105, 140 and 175 fish for each concentration: six test containers with chlorine for each control without chlorine. Secondary data of the Municipal Dengue Control Program of the city of Fortaleza were analyzed to assess the efficacy of B. splendens under field conditions. The presence of fish in household containers was verified after several weeks. Infestation of containers with mosquito larvae was compared to containers with the larvicide Bacillus thuringiensis israelensis. The presence of B. splendens inhibited oviposition by Ae. aegypti with an activity oviposition index of -0.627. The mean number of eggs laid in deposits with B. splendens (32.5 / week) was lower than in deposits with P. reticulata (200.5 / week) and controls (186.5 / week, p <0.0001). All B. splendens specimens survived a chlorine concentration of 1.0 mg / L, and 72.5% and 39.3% survived concentrations of 1.5 and 2.0 mg / L, respectively. On the other hand, only 4.4% of P. reticulata survived a concentration of 1.0 mg / L. Under field conditions, three containers were encountered with B. splendens and mosquito larvae (1.6%), significantly less than infested deposits with Bti (10.9%; p <0.001). In containers where the fish died or disappeared, infestation was 27.8% higher than in deposits with Bti (p <0.010). In deposits where the fish remained, efficacy was 85% better than Bti. The permanence of fish was higher in concrete tanks (48.5%), located outside the house (47.5%) and at ground level (53.3%). We conclude that B. splendens may be suitable for biological control of Ae. aegypti larvae in large domestic water containerspt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDenguept_BR
dc.subjectOviposiçãopt_BR
dc.titleEficácia de peixes larvófagos na redução de larvas de aedes aegypti em depósitos domiciliares com águapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO dengue permanece como problema de saúde pública no Brasil. No nordeste brasileiro, os grandes depósitos domiciliares utilizados para acumular água são importantes criadouros para reprodução do Aedes aegypti, o principal transmissor do dengue. O uso de alternativas ao controle químico desse vetor vem sendo incentivado. Os objetivos desse trabalho foram avaliar se a presença de peixes larvófagos altera o padrão de postura do A. aegypti, identificar a sobrevivência de peixes larvófagos ao cloro e descrever a eficácia do peixe Betta splendens em condições de campo. O padrão de postura foi avaliado em uma gaiola com 6 m3. Os peixes avaliados foram Poecilia reticulata e B. splendens. Na gaiola foram inseridos oito depósitos, sendo quatro com peixes, quatro sem peixes (controle) e 100 mosquitos. Em cada depósito tinha água e uma palheta de eucatex para postura dos ovos. Ao final de cada semana os ovos postos nessas palhetas foram contados. Os ensaios foram replicados por sete semanas consecutivas para cada espécie. A sobrevivência do B. splendens e P. reticulata, ao cloro, foi avaliada para três concentrações (1,0; 1,5 e 2,0 mg/L) utilizando tambores com 35 litros de água. Foram utilizados 105, 140 e 175 peixes para cada concentração testada, na proporção de 6 depósitos com cloro para cada controle (sem cloro). A eficácia foi avaliada a partir de dados gerados pelo Programa Municipal de Controle do Dengue, na cidade de Fortaleza. Foi avaliada a permanência dos peixes em depósitos domiciliares e a infestação nesses depósitos com B. splendens e o larvicida Bacillus thuringiensis israelensis. A presença do B. splendens inibiu a postura de ovos pelas fêmeas de Aedes aegypti com um Índice de Atividade de Oviposição (IAO) de -0,627. O número médio de ovos postos em depósitos com B. splendens (32,5/semana) foi menor que nos depósitos com o P. reticulata (200,5/semana) e os controles (186,5/semana; p < 0,0001). Todos os B. splendens sobreviveram a concentração de cloro de 1,0 mg/L; 72,5 e 39,3% sobreviveram as concentrações de 1,5 e 2,0 mg/L. Por outro lado, apenas 4,4% do P. reticulata sobreviveram a concentração mínima de 1,0 mg/L. Em campo foram encontrados três depósitos com a presença do B. splendens e larvas de mosquitos (1,6%), infestação significativamente menor que nos depósitos com o Bti, onde essa infestação foi de 10,9% (p < 0,001). Nos depósitos onde o peixe não permaneceu a infestação foi de 27,8%, maior que nos depósitos com Bti (p < 0,010). Nos depósitos onde o peixe permaneceu ele foi 85% mais eficaz que o larvicida. A permanência dos peixes foi maior nos tanques de alvenaria (48,5%), localizados no peridomicílio (47,5%) e ao nível do solo (53,3%). Concluímos que o B. splendens pode ser apropriado para controle biológico de larvas de Ae. aegypti em grandes reservatórios domiciliares, desde que possa ser atestada sua permanência nesses depósitos.pt_BR
dc.title.enEffectiveness of fish larvófagos in reducing Aedes aegypti larvae in household water tankspt_BR
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