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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/8498
Type: | Dissertação |
Title: | Influência da mecânica e padrão respiratórios e do tipo de ventilador pulmonar mecânico na assincronia paciente-ventilador durante a ventilação não invasiva |
Title in English: | Influence of mechanical and respiratory pattern and the type of mechanical ventilator asynchrony in patient-ventilator during noninvasive ventilation |
Authors: | Melo, Luiz Henrique de Paula |
Advisor: | Holanda, Marcelo Alcantara |
Keywords: | Respiração Artificial;Mecânica Respiratória;Ventilação Não Invasiva |
Issue Date: | 2014 |
Citation: | MELO, L. H. P. Influência da mecânica e padrão respiratórios e do tipo de ventilador pulmonar mecânico na assincronia paciente-ventilador durante a ventilação não invasiva. 2014. 86 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. |
Abstract in Brazilian Portuguese: | Contextualização: A sincronia paciente-ventilador ideal pode ser muito difícil de se alcançar, especialmente durante a ventilação não invasiva (VNI), devido a presença de vazamentos. Ventiladores de unidades de terapia intensiva (UTI) foram desenvolvidos para funcionarem sem vazamentos e podem sofrer interferências em sua presença, porém a geração mais moderna incorporou algoritmos (“modos VNI”) para compensar e lidar melhor com as fugas. O Auto-Trak® consiste em uma tecnologia capaz de ajustar automaticamente, ciclo a ciclo, os mecanismos de disparo e ciclagem durante o modo PSV. Objetivo: Determinar a influência do tipo de ventilador pulmonar, da mecânica e do padrão respiratórios sobre a assincronia paciente-ventilador durante a VNI, com e sem o uso de algoritmos para VNI e com e sem o sistema de disparo e ciclagem automáticos. Método: Trata-se de estudo experimental, de bancada utilizando o simulador pulmonar mecânico, ASL 5000®. Estudaram-se três perfis de mecânica respiratória: normal, obstrutivo e restritivo, com tempo inspiratório neural de 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 segundos e intensidade máxima do esforço muscular (Pmus) fixada em -7.5 cmH2O. Simulou-se VNI em cinco ventiladores de UTI e em quatro ventiladores específicos de VNI. O Auto-Trak® foi estudado quando disponível no ventilador. Os desfechos primários foram: assincronias respiratórias, tempo de retardo inspiratório e tempo de assincronia de ciclagem identificando, neste segundo caso, dois tipos possíveis, ciclagem tardia ou precoce. Resultados: O tempo de retardo inspiratório foi menor nos ventiladores específicos de VNI na maioria das situações. O tempo neural curto se associou à ciclagem tardia e o tempo neural longo à ciclagem precoce. Os ventiladores específicos de VNI ciclaram mais tardiamente que os de UTI no tempo neural de 0,5s e sobretudo no padrão obstrutivo, mas associaram-se a um tempo de assincronia de ciclagem menor quando o tempo neural foi mais longo (> 1,0s). Os algoritmos de VNI e o Auto-Trak® mantiveram um pouco mais estável a PEEP efetiva. Conclusão: A mecânica e o padrão respiratórios influenciam o grau de assincronia paciente-ventilador durante a VNI. Tempo neural é fator determinante de assincronias de disparo e ciclagem. O tipo de ventilador mecânico influencia, em intensidade variável, o grau de assincronia. Os algoritmos de VNI e o Auto-Trak® têm pouco impacto sobre o disparo e a ciclagem. Palavras-chave: Respiração Artificial. Mecânica Respiratória. Ventilação não invasiva |
Abstract: | Contextualization: Ideal patient-ventilator synchrony can be very difficult to achieve, especially during NIV, due presence of. Intensive care unit (ICU) ventilators were designed to function without the presence of leaks and are likely to suffer interference in their presence during NIV, but the latest generation of ventilators incorporated NIV algorithms (“NIV modes”) to compensate e deal better with leaks. Auto-Trak® consists in a technology capable to automatically adjust, cycle by cycle, triggering and cycling mechanisms during PSV. Objectives: Determine the influence of the type of pulmonary ventilator, respiratory mechanics and breathing pattern on patient-ventilator asynchrony during NIV, with and without the use of NIV algorithms, and with and without an automatic triggering and cycling system. Methods: Experimental bench study using the mechanic lung model, ASL 5000TM. Three profiles of respiratory mechanics were studied: normal, obstructive and restrictive, with neural inspiratory time of 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 seconds and maximum intensity of muscle effort (Pmus) fixed in -7.5 cmH2O. We simulated NIV in five ICU ventilators and in four noninvasive ventilators. Auto-TrakTM was studied when available in the ventilator. Primary outcomes were: respiratory asynchronies, inspiratory delay time and cycling asynchrony time identifying, in the second case, two possible types, late or premature cycling. Results: Inspiratory delay time was shorter on dedicated NIV ventilators in most of situations. A short neural time was associated with late cycling and a long neural time with premature cycling. Dedicated NIV ventilators cycled later than the ICU ventilators, when the neural time was 0,5s and mostly in the obstructive pattern, but was associated with a shorter cycling asynchrony time when the neural time was longer (> 1,0s). NIV algorithms and Auto-TrakTM had little impact on triggering and cycling, however remained slightly more stable the effective PEEP. Conclusion: Respiratory mechanics and breathing pattern influence the degree of patient-ventilator asynchrony during NIV. Neural time is a determinant factor of triggering and cycling asynchronies, associated to late cycling when short and to premature cycling when long. The type of mechanical ventilator influence, on varying intensity, the degree of asynchrony. NIV algoritms and Auto-TrakTM have little impact on triggering and cycling. Keywords: Artificial Respiration. Respiratory Mechanics. Noninvasive Ventilation |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8498 |
Appears in Collections: | DMC - Dissertações defendidas na UFC |
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