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dc.contributor.advisorPinheiro, Ronald Feitosa-
dc.contributor.authorCavalcante, Clarissa Brenda Alves-
dc.date.accessioned2025-11-11T15:30:26Z-
dc.date.available2025-11-11T15:30:26Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.citationCAVALCANTE, Clarissa Brenda Alves. Detecção da mutação FLT3-ITD por PCR e Sanger em pacientes com neoplasia mielodisplásica e leucemia mieloide aguda: aplicação diagnóstica e implementação laboratorial. 2025. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biotecnologia) — Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/83372-
dc.description.abstractMyelodysplastic Neoplasms (MDS) are a heterogeneous group of clonal hematopoietic disorders affecting the bone marrow, predominantly in elderly patients, characterized by ineffective hematopoiesis, peripheral cytopenias, and a risk of progression to acute myeloid leukemia (AML). The FLT3-ITD mutation is one of the key factors associated with this progression, as it confers a proliferative advantage and poorer prognosis, reflecting the complexity of clonal evolution. This mutation is more frequently found in patients with the "excess blasts" subtypes (EB1 and EB2). The pathogenesis of MDS involves somatic genetic alterations, such as mutations in SF3B1, TP53, ASXL1, and FLT3, as well as immune dysregulation and chronic inflammation, linked to cellular aging. MDS is classified into subtypes by the World Health Organization (WHO), with prognosis stratified by scoring systems such as the Revised International Prognostic Scoring System (IPSS-R) and the Molecular IPSS (IPSS-M), which incorporate morphological and molecular data. Studies show that although FLT3-ITD occurs in only 2-5% of MDS cases, its presence is strongly associated with higher blast counts, poorer therapeutic response, and reduced survival. In secondary AML (sAML) evolving from MDS, this mutation is even more prevalent (20-30% of cases) and is linked to high relapse rates and chemotherapy resistance, reinforcing its role as an adverse prognostic marker. This study aimed to investigate the presence of the FLT3-ITD mutation in 45 patients diagnosed with MDS and AML, as well as the molecular mechanisms by which this mutation drives MDS progression to AML, and to validate a PCR-based protocol for FLT3-ITD detection. The mutation was identified in a 33-year-old female patient with de novo AML, confirmed by Sanger sequencing (a 27-bp insertion, 94% BLAST identity). These findings reinforce that, although rare, the FLT3-ITD mutation may be present in AML patients and, in MDS, could serve as a potential marker for disease progression and leukemic transformation.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDetecção da mutação FLT3-ITD por PCR e Sanger em pacientes com neoplasia mielodisplásica e leucemia mieloide aguda: aplicação diagnóstica e implementação laboratorialpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.contributor.co-advisorAraújo, Carlos Leonardo de Aragão-
dc.description.abstract-ptbrA Neoplasia Mielodisplásica (SMD) é um grupo heterogêneo de doenças hematológicas clonais que afetam a medula óssea, predominante em idosos, caracterizada por hematopoiese ineficaz, citopenias periféricas e risco de progressão para Leucemia Mieloide Aguda (LMA). A mutação FLT3-ITD é um dos principais fatores associados a essa progressão, pois confere vantagens na proliferação descontrolada e um pior prognóstico, refletindo a complexidade da evolução clonal, sendo comumente mais encontrada em pacientes com o subtipo da doença “excesso de blastos 1 (EB1) e excesso de blastos 2 (EB2). A patogênese dessa doença envolve alterações genéticas somáticas, como mutações nos genes SF3B1, TP53, ASXL1 e FLT3, desregulação imunológica e inflamação crônica, associadas ao envelhecimento celular. A SMD é classificada em subtipos pela OMS, com prognóstico estratificado por sistemas como o IPSSRevisado e o IPSS-Molecular, que incorporam dados morfológicos e moleculares. Estudos demonstram que, embora a FLT3-ITD ocorra em apenas 2-5% dos casos de SMD, sua presença está fortemente associada a maior carga de blastos, pior resposta terapêutica e sobrevida reduzida. Na LMA secundária à SMD, por sua vez, essa mutação é ainda mais prevalente (20-30% dos casos) e está ligada a alta taxa de recidiva e resistência a quimioterapia, reforçando seu papel como marcador prognóstico adverso. Este trabalho teve como objetivo investigar a presença da mutação FLT3-ITD em 45 pacientes diagnosticados com SMD e LMA, e como os mecanismos moleculares pelos quais essa mutação impulsiona a progressão da SMD para LMA e validar um protocolo de PCR para detecção de FLT3-ITD. Foi identificado a presença dessa mutação em uma paciente de 33 anos com LMA (de novo), confirmada por sequenciamento de Sanger (uma iserção de 27 pb, 94% de identidade no BLAST). Esses achados reforçam que, embora rara, a mutação FLT3-ITD pode estar presente em pacientes com LMA e, na SMD, pode ser um possível marcador de progressão e transformação para LMA.pt_BR
dc.title.enDetection of FLT3-ITD mutation by PCR and Sanger sequencing in patients with myelodysplastic neoplasms and acute myeloid leukemia: diagnostic application and laboratory implementationpt_BR
dc.subject.ptbrNeoplasia mielodisplásicapt_BR
dc.subject.ptbrLeucemia Mieloide Agudapt_BR
dc.subject.ptbrEletroforese capilarpt_BR
dc.subject.enMyelodysplastic syndromept_BR
dc.subject.enAcute Myeloid Leukemiapt_BR
dc.subject.enCapillary electrophoresispt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8312757762102760pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/4755251182720144pt_BR
local.co-advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-5243-7891pt_BR
local.co-advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0932035853410287pt_BR
local.date.available2025-11-11-
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