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Tipo: Tese
Título: Ordenamento territorial e gestão ambiental em Bissau, na Guiné-Bissau: perspectivas da geoecologia da paisagem
Autor(es): Djoló, Idrissa
Orientador: Silva, Edson Vicente da
Palavras-chave em português: Geoecologia;Ordenamento;Sustentabilidade;Bissau;Guiné-Bissau
Palavras-chave em inglês: Geoecology;Planning;Sustainability;Bissau;Guinea-Bissau
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
Data do documento: 2025
Citação: DJOLÓ, Idrissa. Ordenamento territorial e gestão ambiental em Bissau, na Guiné-Bissau: perspectivas da geoecologia da paisagem. 2025. 332 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025.
Resumo: A aplicação da Geoecologia da Paisagem no ordenamento e na gestão ambiental é fundamen- tal para assegurar o uso sustentável dos recursos naturais e reduzir os impactos negativos sobre o meio ambiente. Trata-se de uma abordagem integrada que promove a sustentabilidade e busca equilibrar as dimensões naturais e humanas das paisagens nas diferentes regiões onde os ecossistemas e recursos naturais estão sob crescente pressão. Este estudo apresentou a Proposta de Ordenamento e Gestão Ambiental (POGA). O objetivo principal foi analisar o contexto geoecológico e paisagístico da Guiné-Bissau, oferecendo subsídios para orientar o ordenamento territorial e a gestão ambiental em Bissau. A metodologia utilizada seguiu os princípios da Geoecologia da Paisagem, conforme estabelecido por Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2017; 2022), além de Vidal e Mascarenhas (2020) e Vidal (2014). Esses referenciais foram articulados às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para fundamentar a pesquisa, recorreram-se ao Diagnóstico Ambiental e Social do PNUD (2019; 2021), à metodologia de Ordenamento Territorial Geoecológico (Rodriguez; Silva; Cavalcanti, 2022), ao Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil (2011), além de análises documentais e bibliográficas. Os resultados obtidos possibilitaram a formulação da POGA, que incorporou esboços de Ordenação Ambiental (OA) e Ordenamento Territorial (OTE), bem como um Plano de Gestão Ambiental (PGA). Essas propostas delimitaram unidades específicas de proteção ambiental e territorial, além de estabelecer diretrizes para futuras intervenções e parcerias estratégicas. Também foi sugerido o Modelo de Ordenação Ambiental (MOA), que compreende a criação de Unidades de Preservação Ambiental (UPA) e de Unidades de Uso Sustentável (UNUS), bem como o Modelo de Ordenamento Territorial (MOTE), com a definição de Zonas de Urbanização (ZUR) e Zonas de Recuperação Ambiental (ZRA). Conclui-se que o maior desafio da Guiné-Bissau — especialmente da Região de Bissau, mas igualmente presente em outros territórios do Sul Global — vai além da simples identificação de vulnerabilidades ambientais. O ponto central está na capacidade de transformar conhecimento em ação. O verdadeiro avanço depende da construção de mecanismos institucionais, sociais e culturais capazes de converter diagnósticos em estratégias efetivas de ordenamento territorial sustentável e inclusivo, articulando desenvolvimento, justiça social e conservação ambiental
Abstract: The application of Landscape Geoecology in environmental planning and management is essential to ensure the sustainable use of natural resources and to mitigate negative environmental impacts. It is an integrated approach that promotes sustainability and seeks to balance the natural and human dimensions of landscapes in different regions where ecosystems and natural resources are under increasing pressure. This study presented the Environmental Planning and Management Proposal (POGA). The main objective was to analyze the geoecological and landscape context of Guinea-Bissau, providing foundations for guiding the planning and environmental management of the for the Bissau. The methodology followed the principles of Landscape Geoecology, as established by Rodriguez, Silva, and Cavalcanti (2017; 2022), as well as Vidal and Mascarenhas (2020) and Vidal (2014). These principles were aligned with the goals of the Sustainable Development Goals (SDGs). To support the research, we relied on the Environmental and Social Diagnosis of UNDP (2019; 2021), the methodology of Geoecological Territorial Planning (Rodriguez; Silva; Cavalcanti, 2022), the Brazilian Ecological-Economic Zoning (ZEE, 2011), in addition to documentary and bibliographic analyses. The results led to the formulation of the POGA, which incorporated drafts of Environmental Planning (OA) and Territorial Planning (OTE), as well as an Environmental Management Plan (PGA). These proposals defined specific units for environmental and territorial protection and established guidelines for interventions and strategic partnerships. They also suggested the Environmental Planning Model (MOA), including the creation of Environmental Preservation Units (UPA) and Sustainable Use Units (UNUS), and the Territorial Planning Model (MOTE), which proposed the establishment of Urbanization Zones (ZUR) and Environmental Recovery Zones (ZRA). It was concluded that the greatest challenge of Guinea-Bissau — particularly in the Bissau region, but also common to other territories of the Global South — goes beyond the mere identification of environmental vulnerabilities. The central issue lies in the ability to transform knowledge into practice. Real progress depends on building institutional, social, and cultural mechanisms capable of converting diagnoses into effective strategies for sustainable and inclusive territorial planning, integrating development, social justice, and environmental conservation
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/83315
ORCID do(s) Autor(es): https://orcid.org/0000-0002-8288-8597
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/7526803937926519
ORCID do Orientador: https://orcid.org/0000-0001-5688-750X
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/3354228537186786
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:DGR - Teses defendidas na UFC

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