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dc.contributor.advisorMagalhães, Maria Izabel Santos-
dc.contributor.authorGadelha, Nádia Marques-
dc.date.accessioned2014-06-06T14:31:52Z-
dc.date.available2014-06-06T14:31:52Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationGadelha, N. M.; Magalhães, M. I. S. (2013)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8231-
dc.descriptionGADELHA, Nádia Marques. A hibridização do discurso médico-paciente no evento discursivo parto. 2013. 413f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2013.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis is based on a research that investigated the representations and identities of doctors and women patients in a state hospital, in Maranguape,Ceará, adopting Critical Discourse Analysis. In order to carry out this research, the ethnographic-discursive methodology was used to generate and collect data. The selected methods were: participant observation, field notes and ethnographic interviews. The data was collected and generated at the low-risk maternity ward in this hospital, and the fieldwork began in March 2010, lasting for two years. This research is justified as a possibility to investigate the relevant topic of representations and identities,in the interface of Linguistics and society. In this work, my interest is focused on the hybridity of medical discourse with issues of institutional power, world views, gender, ethnicity, and poverty, in their relation with society in the discursive event childbirth. This topic was examined with the support of Critical Realism and Critical Social Science. The results of this study question the linguistic devices involving women´s suffering in a socially vulnerable context. The main contribution of the studyis to propose epistemological tools to indicate how the articulation of theoretical categories and lexical choices, among other elements, line up to construct legitimation and subjection identities, dialectically related to discourses (representations) in a societal context which favors the naturalization of suffering in the discursive event childbirth. The results point to the ideological and hegemonic struggle, power and resistance in this event. Doctor-patient control relations represent the model of risk medical rationality which considers the patients as in a moral deficit and which exerts doctor interactional control with wide technical, scientific mastery over the women´s bodies. Obstetrics uses its invasive surgical protocols in low-risk delivery, rejecting non-invasive practices in natural delivery care. Doctor legitimation identities hold a hegemonic struggle with the use of invasive accelerating technologies in childbirth, considered as violence against women when they are unnecessary. Women´s identities in distress and pain flow reify childbirth suffering as natural, hidden by social and political issues that place them in a disadvantageous position in the dividing lines of social exclusion and misery. Thus, obstetrical practices act discursively as symbolic, institutional, epistemological and scientific violence.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherwww.teses.ufc.brpt_BR
dc.subjectCritical Discourse Analysispt_BR
dc.subjectDoctor-patient hybrid discoursept_BR
dc.subjectMédico e paciente - Maranguape(CE) - Análise do discursopt_BR
dc.subjectAnálise crítica do discurso - Maranguape(CE)pt_BR
dc.subjectParto(Obstetrícia)pt_BR
dc.subjectRepresentações sociais - Maranguape(CE)pt_BR
dc.subjectEtnologia - Maranguape(CE)pt_BR
dc.titleA hibridização do discurso médico-paciente no evento discursivo partopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta tese é o resultado de uma pesquisa que visou à investigação de representações e identidades de médicos, médicas e mulheres em um hospital público em Maranguape, município do Estado do Ceará, baseada na Análise de Discurso Crítica. Para realizar esta pesquisa foi utilizada a metodologia etnográfico-discursiva na geração e coleta de dados. Os métodos selecionados foram: observação participante, notas de campo e entrevista etnográfica aberta. Os dados foram coletados e gerados na maternidade de atenção ao parto de baixo risco que faz parte da unidade hospitalar, com início em março de 2010 e estendeu-se por dois anos. Esta pesquisa se justifica como uma possibilidade dentro na área da Linguística e sua interlocução com a sociedade, da investigação de um tema pertinente, representações e identidades. Neste trabalho, focalizei meu interesse na hibridização do discurso médico com questões de poder institucional, visões de mundo, questões de gênero, etnia, pobreza, em sua relação com questões societárias no evento discursivo parto. Este tema foi examinado com o suporte do Realismo Crítico e das Ciências Sociais Críticas. Os resultados desse estudo lançam questionamentos sobre os mecanismos linguísticos que envolvem as questões dos sofrimentos das mulheres em situação de precarizações sociais. Sua contribuição principal é demonstrar a instrumentalização de epistemologias para revelar como a articulação entre as categorias teóricas e as escolhas lexicais, entre outros elementos, alinham-se para construir identidades de legitimação e submissão, dialeticamente relacionadas aos discursos (representações) num contexto societário que favorece a naturalização do sofrimento no evento discursivo parto. Os resultados da pesquisa apontam para a luta ideológica e hegemônica do poder e resistências no evento discursivo parto. As relações de controle médico-paciente representam o modelo da racionalidade médica de risco que considera as pacientes deficitárias morais e exerce o controle interacional médico com amplo domínio técnico e científico sobre seus corpos. A obstetrícia utiliza-se do arsenal protocolar cirúrgico invasivo nos partos de baixo risco, desconsiderando e refutando as práticas não invasivas no atendimento ao parto fisiológico ou natural. As identidades de legitimação de médicos e médicas travam uma luta hegemônica com o uso das tecnologias invasivas e aceleradoras do parto, consideradas como uma violência contra as parturientes, quando aplicadas de forma desnecessária. As identidades das parturientes em transe e em trânsito de dor reificam o sofrimento no parto como natural, acobertado por questões sociais e políticas que as deixam em situação de desvantagem nas linhas demarcatórias das exclusões e misérias sociais. Nesse sentido, a prática obstétrica age discursivamente como uma violência simbólica, institucional, epistemológica, científica.pt_BR
dc.title.enHybridization of doctor-patient discourse in the discursive event childbirthpt_BR
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