Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/81127
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMendes, Maria das Dores Nogueira-
dc.contributor.authorMarques, Maria Bianca da Silva-
dc.date.accessioned2025-05-30T13:22:04Z-
dc.date.available2025-05-30T13:22:04Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationMARQUES, Maria Bianca da Silva. A construção discursiva da animalidade em canções de Luiz Gonzaga. 2024. 157 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/81127-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA construção discursiva da animalidade em canções de Luiz Gonzagapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrNeste trabalho, investigamos a construção discursiva da animalidade em canções de Luiz Gonzaga. Para isso, delineamos os seguintes objetivos específicos: i) identificar de que forma (s) a presença do animal não humano se relaciona com a construção de cenografias nas canções de Luiz Gonzaga; ii) delinear quais tipos de relações se estabelecem entre os modos de representação do animal não humano e a construção de perfis éticos diversos em canções de Luiz Gonzaga; iii) observar de qual (is) forma (s) a animalidade, presentes nas canções de Luiz Gonzaga, se relaciona com o investimento linguístico; iv) investigar como o investimento vocal e vocoverbal de Luiz Gonzaga se constrói por meio da referência a voz e aos sons dos animais em canções interpretadas pelo artista. A pesquisa é fundamentada na Análise do Discurso de base enunciativa, utilizando as formulações teóricas acerca dos conceitos de posicionamento, investimento linguístico, ethos discursivo e cenografia (2000, 2006, 2008, 2010, 2013, 2015, 2020) propostas por Dominique Maingueneau e aplicadas por Costa (2012) ao posicionamento dos Forrozeiros no discurso literomusical brasileiro e por Mendes (2021) ao investimento vocal do Pessoal do Ceará. Além disso, fundamentamo-nos nas pesquisas de Maciel (2016) sobre a animalidade no âmbito da literatura, do emprego desse conceito por Mendes (2019) ao discurso literomusical para crianças e os estudos de Alves (2020) que ao analisar discursos do agronegócio brasileiro traça um panorama geral sobre as relações entre homens e animais na história. A análise nos permite observar que o fenômeno da animalidade influencia na construção dos quatro investimentos discursivos. Em relação ao investimento cenográfico, percebemos uma recorrência à construção de diálogos plurivocais e monovocais, além da mobilização de cenografias encaixadas, que, em alguns casos, estão relacionadas com cenas genéricas de outros gêneros discursivos, como o manifesto, e tipologias textuais, como a, descrição, a narração. Ademais, o animal não humano também corrobora para construção de cronografias cíclicas (ciclo do gado, ciclo migratório). Em relação ao investimento linguístico, observamos que, nas canções, há uma predominância do plurilinguismo interno e através dele podemos identificar recursos utilizados para estabelecer vínculos interespécies, como as onomatopeias vocais e não vocais. Já no que concerne ao investimento ético, identificamos que as formas de representação do animal não humano relacionam-se com as dimensões do ethos propostas por Maingueneau (2018), principalmente com as dimensões categorial e experiencial. No entanto, os perfis éticos identificados também são reforçados na dimensão ideológica que compõe o ethos dos locutores e o ethos projetado dos (as) personagens das canções. Por fim, sobre o investimento vocal e vocoverbal, observamos que o enunciador investe em intervocalidades onomatopeicas mostradas vocais e/ou não vocais para imitar a voz ou o som que os animais não humanos produzem. Além de intervocoverbalidades onomatopeicas para destacar a manifestação dessas vozes e sons que os animais não humanos reproduzem na articulação com as cenografias das canções. Dessa forma, concluímos que a construção discursiva da animalidade nas canções de Luiz Gonzaga se dá por meio de um triplo movimento que se relaciona com as formas de relação entre o enunciador e os animais humanos e não humanos nas canções: o enunciador pode falar “com” os animais, falar “como”/por os animais e/ou falar “sobre” os animais.pt_BR
dc.description.abstract-esEn este trabajo, investigamos la construcción discursiva de la animalidad en las canciones de Luiz Gonzaga. Para ello, establecemos los siguientes objetivos específicos: i) identificar de qué forma(s) la presencia del animal no humano se relaciona con la construcción de escenografías en las canciones de Luiz Gonzaga; ii) delinear qué tipos de relaciones se establecen entre los modos de representación del animal no humano y la construcción de perfiles éticos diversos en las canciones de Luiz Gonzaga; iii) observar de qué forma(s) la animalidad presente en las canciones de Luiz Gonzaga se relaciona con la inversión lingüística; iv) investigar cómo la inversión vocal y vocoverbal de Luiz Gonzaga se construye a través de la referencia a la voz y los sonidos de los animales en las canciones interpretadas por el artista.La investigación está fundamentada en el Análisis del Discurso de base enunciativa, utilizando las formulaciones teóricas acerca de los conceptos de posicionamiento, inversión lingüística, ethos discursivo y escenografía (2000, 2006, 2008, 2010, 2013, 2015, 2020) propuestas por Dominique Maingueneau y aplicadas por Costa (2012) al posicionamiento de los Forrozeiros en el discurso literomusical brasileño y por Mendes (2021) en la inversión vocal del Pessoal do Ceará.Además, nos fundamentamos en las investigaciones de Maciel (2016) sobre la animalidad en el ámbito de la literatura, en el empleo de este concepto por Mendes (2019) en el discurso literomusical para niños y en los estudios de Alves (2020), quien al analizar los discursos del agronegocio brasileño traza un panorama general sobre las relaciones entre los seres humanos y los animales en la historia.El análisis nos permite observar que el fenómeno de la animalidad influye en la construcción de los cuatro tipos de inversión discursiva. En relación con la inversión escenográfica, percibimos una recurrencia en la construcción de diálogos plurivocales y monovocales, además de la movilización de escenografías encajadas, que, en algunos casos, están relacionadas con escenas genéricas de otros géneros discursivos, como el manifiesto, y tipologías textuales, como la descripción y la narración. Además, el animal no humano también contribuye a la construcción de cronografías cíclicas (ciclo del ganado, ciclo migratorio). En relación con la inversión lingüística, observamos que, en las canciones, hay una predominancia del plurilingüismo interno y, a través de él, podemos identificar recursos utilizados para establecer vínculos interespecies, como las onomatopeyas vocales y no vocales.En cuanto a la inversión ética, identificamos que las formas de representación del animal no humano se relacionan con las dimensiones del ethos propuestas por Maingueneau (2018), principalmente con las dimensiones categorial y experiencial. Sin embargo, los perfiles éticos identificados también se refuerzan en la dimensión ideológica que compone el ethos de los locutores y el ethos proyectado de los (las) personajes de las canciones.Por último, sobre la inversión vocal y vocoverbal, observamos que el enunciador invierte en intervocalidades onomatopéicas, tanto vocales como no vocales, para imitar la voz o el sonido que los animales no humanos producen. Además de las intervocoverbalidades onomatopéicas, se destacan las manifestaciones de estas voces y sonidos que los animales no humanos reproducen en la articulación con las escenografías de las canciones.De esta manera, concluimos que la construcción discursiva de la animalidad en las canciones de Luiz Gonzaga se realiza a través de un triple movimiento que se relaciona con las formas de relación entre el enunciador y los animales humanos y no humanos en las canciones: el enunciador puede hablar “con” los animales, hablar “como”/por los animales y/o hablar “sobre” los animales.pt_BR
dc.subject.ptbrLuiz Gonzagapt_BR
dc.subject.ptbrAnimalidadept_BR
dc.subject.ptbrInvestimentos discursivospt_BR
dc.subject.ptbrDiscurso literomusical brasileiropt_BR
dc.subject.esAnimalidadpt_BR
dc.subject.esInversiones discursivaspt_BR
dc.subject.esDiscurso literomusical brasileñopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/6138095126349946pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0588921421860420pt_BR
local.date.available2025-05-30-
Aparece nas coleções:PPGL - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2024_dis_mbsmarques.pdf914,45 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.