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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorAlencar, Carlos Henrique Morais de-
dc.contributor.authorTavares, Katariny Michelle de Araújo Pinheiro-
dc.date.accessioned2025-04-15T16:56:48Z-
dc.date.available2025-04-15T16:56:48Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.citationTAVARES, Katariny Michelle de Araújo Pinheiro. Dinâmica da raiva em diferentes espécies animais no Ceará: um estudo com ênfase em morcegos. 2025. 153 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2025. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/80486. Acesso em: 15 abril 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/80486-
dc.description.abstractRabies is a neglected viral zoonosis with a lethality rate close to 100% and significant economic impacts. This study analyzed the spatial and temporal distribution of animal rabies in Ceará between 2003 and 2023, focusing on bat positivity from 2014 to 2023 and its relationship with environmental and sociodemographic factors. Data were obtained from the Ceará Health Department and the Ceará Agricultural Defense Agency, along with information from IBGE and IPECE. Due to the relevance of bats in the transmission cycle, an in-depth investigation was conducted on these animals between 2014 and 2023.Temporal trend analysis applied segmented linear regression using Joinpoint software version 4.6, while spatial analysis utilized QGIS 3.34.3 and SaTScan for cluster identification. The correlation between environmental and sociodemographic variables was determined using Spearman’s coefficient, with a 95% statistical significance. A total of 19,249 samples were analyzed, of which 1,377 (7.25%) tested positive for animal rabies, with an annual average of 65.6 cases.In dogs, a significant decline was observed between 2003 and 2005 (APC=-69.3%; 95% CI -78.6 to -50.08; p<0.001), followed by stability. In cats, positivity fluctuated with a slight increase (APC=7.58%; 95% CI 1.44 to 13.25; p=0.02). Among wild animals, bats accounted for the highest proportion of cases (499; 60.5%), with continuous growth in positivity (APC=8.78%; 95% CI 4.48 to 17.72; p=0.03) and a peak in 2019. Herbivores also showed a significant increase between 2003 and 2019 (APC=6.42%; 95% CI 3.04 to 13.89; p=0.01), followed by a sharp decline between 2019 and 2023 (APC=-42.05%; 95% CI -76.38 to -22.97; p=0.005).Spatial analysis indicated a higher concentration of cases in the eastern (408; 29.6%) and northwestern (359; 26.07%) regions. Bats predominated in the eastern part of the state (324; 64.9%), while herbivores were more affected in the south (97; 23.4%) and central-south (75; 18.1%). Among the 3,202 bat samples, the average positivity rate was 14.4%, with peaks in 2019 (22.6%) and 2020 (29.3%). Most samples came from non-hematophagous bats (98.7%), but hematophagous bats had a higher positivity rate (17%). Urban areas had a higher concentration of positive cases (62.5%), suggesting greater human exposure. Spatial analysis revealed significant clusters in southern Ceará (RR=10.93; p<0.001) and the east (RR=1.77; p=0.027) between 2014 and 2018, with expansion in the east between 2019 and 2023 (RR=1.66; p=0.001). Sociodemographic correlation showed a positive association with the Human Development Index (HDI-M) (rho=0.35; p<0.001) and population density (rho=0.26; p<0.001), while the Social Vulnerability Index had a moderate negative correlation (rho=-0.26; p<0.001). The THEIL index and altitude also showed weak negative correlations (rho=-0.18; rho=-0.19), both significant. The seasonality of positivity, the rise in bat cases, and their association with environmental factors reinforce the need for integrated actions within the "One Health" framework to mitigate risks in vulnerable areas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDinâmica da raiva em diferentes espécies animais no Ceará: um estudo com ênfase em morcegospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA raiva é uma zoonose viral negligenciada, com letalidade próxima de 100% e impactos econômicos significativos. Este estudo analisou a distribuição espacial e temporal da raiva animal no Ceará entre 2003 e 2023, com foco na positividade em morcegos entre 2014 e 2023 e sua relação com fatores ambientais e sociodemográficos. Utilizaram-se dados da Secretaria da Saúde e da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará, além de informações do IBGE e do IPECE. Devido à relevância dos morcegos no ciclo de transmissão, realizou-se um aprofundamento da pesquisa nesses animais, no período entre 2014 e 2023. A análise de tendência temporal aplicou regressão linear segmentada no software Joinpoint versão 4.6, e a espacial utilizou o QGIS 3.34.3 e o SaTScan para identificação de clusters. A correlação entre variáveis ambientais e sociodemográficas foi determinada pelo coeficiente de Spearman, com significância estatística de 95%. Foram utilizados dados de 19.249 amostras, das quais 1.377 (7,25%) foram positivas para raiva animal, com média anual de 65,6 casos. Nos cães, houve queda significativa entre 2003 e 2005 (APC=-69,3%; IC95% -78,6 a -50,08; p<0,001), seguida de estabilidade. Nos gatos, a positividade oscilou, com leve aumento (APC=7,58%; IC95% 1,44 a 13,25; p=0,02). Já entre os animais silvestres, os morcegos representaram a maior proporção de casos (499; 60,5%), com crescimento contínuo na positividade (APC=8,78%; IC95% 4,48 a 17,72; p=0,03) e pico em 2019. Os herbívoros também tiveram aumento significativo entre 2003 e 2019 (APC=6,42%; IC95% 3,04 a 13,89; p=0,01), seguido de uma queda expressiva entre 2019 e 2023 (APC=-42,05%; IC95% -76,38 a -22,97; p=0,005). A análise espacial indicou maior concentração de casos na região leste (408; 29,6%) e noroeste (359; 26,07%). Os morcegos predominaram no leste do estado (324; 64,9%), enquanto herbívoros foram mais afetados no sul (97; 23,4%) e centro-sul (75; 18,1%). Das 3.202 amostras de morcegos no período de 2014 a 2023, houve uma positividade média de 14,4% com pico 2019 (22,6%) e em 2020 (29,3%). A maioria das amostras foi proveniente de morcegos não-hematófagos (98,7%), mas os hematófagos apresentaram maior proporção de positividade (17%). As áreas urbanas concentraram mais casos positivos (62,5%), sugerindo maior exposição humana. A análise espacial revelou clusters significativos no sul do Ceará (RR=10,93; p<0,001) e leste (RR=1,77; p=0,027) entre 2014 e 2018, com expansão no leste entre 2019 e 2023 (RR=1,66; p=0,001). A correlação sociodemográfica mostrou associação positiva com IDH-M (rho=0,35; p<0,001) e densidade demográfica (rho=0,26; p<0,001), enquanto o Índice de Vulnerabilidade Social teve correlação negativa moderada (rho=-0,26; p<0,001). O índice THEIL e a altitude também apresentaram correlações negativas fracas rho=-0,18; rho=-0,19, ambas significantes. A sazonalidade da positividade, o crescimento dos casos em morcegos e sua associação com fatores ambientais reforçam a necessidade de ações integradas no contexto de "uma só saúde" para mitigar riscos em áreas vulneráveis.pt_BR
dc.subject.ptbrRaivapt_BR
dc.subject.ptbrQuirópterospt_BR
dc.subject.ptbrDistribuição Temporalpt_BR
dc.subject.ptbrCaracterísticas de Residênciapt_BR
dc.subject.ptbrVigilância em Saúde Públicapt_BR
dc.subject.enRabiespt_BR
dc.subject.enChiropterapt_BR
dc.subject.enTemporal Distributionpt_BR
dc.subject.enResidence Characteristicspt_BR
dc.subject.enPublic Health Surveillancept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0009-0000-1875-8045pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8145250093572535pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-2967-532Xpt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/5042413729241783pt_BR
Aparece en las colecciones: PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

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