Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79268
Tipo: | Tese |
Título: | Intervenção educativa para adesão à terapia antirretroviral de crianças que vivem com HIV: estudo quase experimental |
Autor(es): | Ramos Junior, Angelo |
Orientador: | Rebouças, Cristiana Brasil de Almeida |
Coorientador: | Langendorf, Tassiane Ferreira |
Palavras-chave em português: | HIV;Proteção da Criança;Enfermagem |
Palavras-chave em inglês: | Child Welfare;HIV;Nursing |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Data do documento: | 2024 |
Citação: | RAMOS JUNIOR, Angelo. Intervenção educativa para adesão à terapia antirretroviral de crianças que vivem com HIV: estudo quase experimental. 2024. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79268. 28 dez. 2024. |
Resumo: | Na atualidade e conforme estudos publicados no Brasil, 99% das transmissões verticais podem ser prevenidas, a partir de ações ministeriais, no entanto, quando essas ações são ineficazes e a infecção pelo HIV ocorre, é necessário construir tecnologias para o cuidado a estas crianças que vivem com HIV. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto de uma intervenção educativa do tipo cartilha para adesão à terapia antirretroviral de crianças que vivem com HIV. Trata-se de estudo quase experimental, do tipo intervenção, e foi composto por dois grupos. O denominado Grupo de Intervenção (GI) recebeu a intervenção educativa do tipo cartilha e orientações de rotina do serviço. O Grupo de Rotina (GR) recebeu as orientações e atendimento preconizados pela instituição, sem a aplicação da cartilha educativa como intervenção. Para avaliar o impacto da tecnologia foi utilizado o Questionário para a Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral (CEAT - VHI, Versão em português [Brasil]). Como resultado do estudo se obteve que, antes, 43,5% usavam os medicamentos antirretrovirais por se sentirem melhor, aumentando esse percentual para 91,3% (p=0,001) após a intervenção educativa. Antes 52,2% tomavam os medicamentos antirretrovirais, aumentando depois esse percentual para 95,7% (p=0,003). Foi questionado se alguma vez se sentiu triste ou deprimido, deixou de tomar a medicação e obteve-se que antes 43,5% não haviam deixado de aderir aos medicamentos antirretrovirais, mas depois aumentou esse percentual para 87,0% (p=0,002). Outra indagação era o quanto a criança se esforça para seguir com o tratamento e antes 34,8% se esforçavam para seguir o tratamento, aumentando esse percentual para 78,3% (p=0,001) após a intervenção educativa. Em relação sobre a melhora da saúde desde que começou a tomar os medicamentos para o HIV obteve-se que antes 47,8% consideravam que a saúde havia melhorado, aumentando esse percentual depois para 82,6% (p=0,005). No item escolaridade observou-se uma diferença estatisticamente significativa entre os participantes com ensino fundamental completo no grupo intervenção. As análises estatísticas apontaram bons níveis de adesão depois de aplicada a intervenção, fato que reafirma a importância do educar para a saúde utilizando tecnologias. Desse modo, a cartilha educativa utilizada em conjunto com as orientações de rotina do serviço promove melhorares níveis de conhecimento e aumentam a adesão ao tratamento dessas crianças que vivem com HIV. O acolhimento, a humanização do cuidado e a quebra do estigma social que rodeia a infecção pelo HIV são fatores potenciais para uma boa adesão ao tratamento. |
Abstract: | Currently, according to studies published in Brazil, 99% of vertical transmissions can be prevented through ministerial actions. However, when these actions are ineffective and HIV infection occurs, it is necessary to develop technologies to care for these children living with HIV. The objective of this study was to evaluate the impact of an educational intervention in the form of a booklet for adherence to antiretroviral therapy for children living with HIV. This is a quasi-experimental, intervention-type study, and was composed of two groups. The so-called Intervention Group (IG) received the educational intervention in the form of a booklet and routine guidance from the service. The Routine Group (GR) received the guidance and care recommended by the institution, without the application of the educational booklet as an intervention. The Questionnaire for the Assessment of Adherence to Antiretroviral Treatment (CEAT - VHI, Portuguese version [Brazil]) was used to assess the impact of the technology. As a result of the study, it was found that, previously, 43.5% used antiretroviral medications because they felt better, increasing this percentage to 91.3% (p=0.001) after the educational intervention. Before, 52.2% took antiretroviral medications, increasing this percentage to 95.7% (p=0.003). They were asked if they had ever felt sad or depressed and stopped taking their medication, and it was found that previously, 43.5% had not stopped taking antiretroviral medications, but later this percentage increased to 87.0% (p=0.002). Another question was how much the child tried to continue with the treatment, and previously, 34.8% tried to follow the treatment, increasing this percentage to 78.3% (p=0.001) after the educational intervention. Regarding the improvement in health since starting to take HIV medication, it was found that 47.8% considered that their health had improved before, but this percentage increased to 82.6% later (p=0.005). In the item education, a statistically significant difference was observed between participants with complete elementary education in the intervention group. Statistical analyses indicated good levels of adherence after the intervention was implemented, a fact that reaffirms the importance of health education using technologies. Thus, the educational booklet used in conjunction with the service's routine guidelines promotes improved levels of knowledge and increases adherence to treatment for these children living with HIV. Reception, humanization of care and breaking the social stigma surrounding HIV infection are potential factors for good adherence to treatment. |
Resumen: | Actualmente y según estudios publicados en Brasil, el 99% de las transmisiones verticales pueden prevenirse a través de acciones ministeriales, sin embargo, cuando estas acciones son ineficaces y ocurre la infección por VIH, es necesario construir tecnologías para cuidar a estos niños que viven con VIH. El objetivo de este estudio fue evaluar el impacto de una intervención educativa tipo folleto sobre la adherencia a la terapia antirretroviral en niños que viven con VIH. Se trata de un estudio cuasiexperimental, de tipo intervención, y estuvo compuesto por dos grupos. El denominado Grupo de Intervención (IG) recibió la intervención educativa en forma de cuadernillo y pautas de servicio de rutina. El Grupo de Rutina (GR) recibió la orientación y asistencia recomendada por la institución, sin aplicar la cartilla educativa como intervención. Para evaluar el impacto de la tecnología se utilizó el Cuestionario para la Evaluación de la Adherencia al Tratamiento Antirretroviral (CEAT - VHI, versión portuguesa [Brasil]). Como resultado del estudio se encontró que, previamente, el 43,5% utilizaba medicamentos antirretrovirales porque se sentían mejor, aumentando este porcentaje al 91,3% (p=0,001) después de la intervención educativa. Anteriormente el 52,2% tomaba medicamentos antirretrovirales, aumentando luego este porcentaje al 95,7% (p=0,003). Se les preguntó si alguna vez se habían sentido tristes o deprimidos, dejaron de tomar sus medicamentos y se encontró que antes el 43,5% no había dejado de adherirse a los medicamentos antirretrovirales, pero luego este porcentaje aumentó al 87,0% (p=0,002). Otra pregunta fue cuánto esfuerzo hace el niño para seguir el tratamiento y antes el 34,8% hizo un esfuerzo para seguir el tratamiento, aumentando este porcentaje al 78,3% (p=0,001) después de la intervención educativa. En cuanto a la mejora en la salud desde que comenzaron a tomar medicamentos contra el VIH, se encontró que antes el 47,8% consideraba que su salud había mejorado, este porcentaje luego aumentó a 82,6% (p=0,005). En el ítem de educación se observó una diferencia estadísticamente significativa entre los participantes con educación primaria completa en el grupo de intervención. Los análisis estadísticos mostraron buenos niveles de adherencia luego de la aplicación de la intervención, hecho que reafirma la importancia de educar en salud utilizando la tecnología. De esta manera, la cartilla educativa utilizada en conjunto con las pautas de rutina del servicio promueve mejores niveles de conocimiento y aumenta la adherencia al tratamiento de los niños que viven con VIH. Acoger, humanizar la atención y romper el estigma social que rodea a la infección por VIH son factores potenciales para una buena adherencia al tratamiento. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79268 |
ORCID do(s) Autor(es): | https://orcid.org/0000-0002-7022-4128 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/5024728614761210 |
ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0002-9632-5859 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/8079387522818945 |
Currículo Lattes do Coorientador: | http://lattes.cnpq.br/4042225711702331 |
Tipo de Acesso: | Acesso Embargado |
Aparece nas coleções: | DENF - Teses defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2024_tese_aramosjunior.pdf 🔒 Disponível em 2026-10-23 | 2,01 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.