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dc.contributor.advisorRamos Junior, Alberto Novaes-
dc.contributor.authorSilva, Taynara Lais-
dc.date.accessioned2024-12-18T18:22:44Z-
dc.date.available2024-12-18T18:22:44Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationSILVA, Taynara Lais. Mortalidade por coinfecção doenças tropicais negligenciadas-HIV no Brasil, 2000-2023. 2024. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/ 79186. Acesso em: 18 dez. 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79186-
dc.description.abstractIntroduction: Neglected tropical diseases (NTDs) are part of a group of conditions that persist worldwide despite the availability of means to prevent and control them. They are more prevalent in vulnerable populations, in contexts of poverty and with precarious socio-economic indicators. When associated with HIV/AIDS co-infection, NTDs can contribute to a worse prognosis for the general clinical condition of those affected, and can increase the risk of complications and death. Objective: To characterise the spatial distribution patterns and temporal trends of mortality due to NTD/HIV co-infection in Brazil, 2000-2023. Methods: A population-based ecological study at the national level in Brazil, with municipalities as the unit of analysis. The spatial distribution and temporal trends of deaths due to NTD co-infection and HIV/AIDS were analysed using data from death certificates (DC) in the Mortality Information System (SIM). Simple and relative frequencies were calculated, as well as crude and age- and sex-adjusted mortality rates. To identify temporal trends, average annual percentage changes (AAPC) were calculated with their respective 95% confidence intervals (CI). For spatial analysis, global and local Moran indices were calculated. Results: A total of 13,969 deaths due to NTD-HIV co-infection were identified (adjusted mean rate: 0.30/100,000 population, 95%CI 0.30;0.31), mainly due to fungal infections (12,007; 86.0%, mean rate: 0.259/100,000 population, 95%CI 0.254;0.264), followed by infections caused by protozoa (1,318; 9.4%, adjusted mean rate 0.028/100,000 population, 95%CI 0. 027;0.030), in men (10. 030, 71.8%, adjusted mean rate 0.44/100,000 inhabitants 95%CI 0.43;0.45), in the age group 30-39 years (4. 929, 35.3%, adjusted mean rate 0.70/100,000 inhabitants 95%CI 0.68;0.72) and living in the south-eastern region (5.702; 40.8%, adjusted mean rate 0.28/100,000 inhabitants 95%CI 0.27;0.29). There was a downward trend (AAPC -0.71, 95%CI -1.32;-0.10), with an increase in the population aged ≥70 years (AAPC 2.18, 95%CI 0.13;5.17). Among the regions, the North stood out, with significant growth in rates over the period. Rates higher than 0.76/100,000 inhabitants were found in the states of Goiás, Rondônia and Mato Grosso do Sul. Spatial clusters of deaths were identified mainly in the states of Goiás and Mato Grosso do Sul. Conclusions: NTD-HIV/AIDS co-infection persisted as a relevant public health problem in Brazil during the period analysed, with a decreasing temporal trend and a heterogeneous pattern of spatial distribution. As socially determined diseases, the recognition of the mortality pattern and its temporal and spatial distribution is fundamental for the qualification of health care, prevention and control interventions targeted to areas and populations at higher risk/vulnerability.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleMortalidade por coinfecção doenças tropicais negligenciadas-HIV no Brasil, 2000-2023pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.co-advisorDuarte, Ana Claudia Machado-
dc.description.abstract-ptbrIntrodução: As Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) integram um conjunto de condições que persistem globalmente, a despeito da existência de meios para sua prevenção e controle. Incidem e evoluem de forma mais contundente em populações mais vulnerabilizadas, em contextos de pobreza e com precários indicadores socioeconômicos. Quando associadas à coinfecção pelo HIV/aids, as DTN podem contribuir para pior prognóstico da condição clínica geral das pessoas acometidas, podendo ampliar o risco de complicações e morte. Objetivo: Caracterizar os padrões de distribuição espacial e as tendências temporais da mortalidade por coinfecção DTN/HIV no Brasil, 2000–2023. Métodos: Estudo ecológico, de base populacional a nível nacional no Brasil, tendo como unidade de análise os municípios. Procedeu-se às análises da distribuição espacial e das tendências temporais do evento morte por coinfecção DTN e infecção por HIV/aids, a partir de dados das declarações de óbito (DO) no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram calculadas frequências simples e relativas, taxas de mortalidade brutas e ajustadas por idade e sexo. Para identificação das tendências temporais foram calculadas as variações percentuais anuais médias (AAPC), com respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%. Na análise espacial, foram calculados os Índices de Moran Global e Local. Resultados: Foram identificados 13.969 óbitos por coinfecção DTN-HIV (taxa média ajustada: 0,30/100.000 habitantes, IC95% 0,30;0,31), principalmente por infecções causadas por fungos (12.007, 86,0%, taxa média: 0,259/100.000 habitantes, IC95% 0,254;0,264), seguidas por infecções causadas por protozoários (1.318; 9,4%, taxa média ajustada 0,028/100.000 habitantes IC95% 0,027;0,030), em pessoas do sexo masculino (10.030, 71,8%, taxa média ajustada 0,44/100.000 habitantes IC 95% 0,43;0,45), na faixa etária de 30-39 anos (4.929, 35,3%, taxa média ajustada 0,70/100.000 habitantes IC95% 0,68;0,72) e residentes na região Sudeste (5.702; 40,8%, taxa média ajustada 0,28/100.000 habitantes IC95% 0,27;0,29).Verificou-se tendência de redução (AAPC -0,71, IC95% -1,32; -0,10), com aumento na população com ≥70 anos (AAPC 2,18, IC95% 0,13;5,17). Entre as regiões, destacou-se a região Norte, com crescimento expressivo das taxas ao longo do período. Taxas maiores que 0,76/100 mil habitantes foram identificadas nos estados de Goiás, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Aglomerados espaciais de óbitos foram reconhecidos principalmente nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. Conclusão: A coinfecção DTN-HIV/aids persiste no período analisado como problema de saúde pública relevante no Brasil, com tendência temporal de redução e padrão heterogêneo de distribuição espacial. Como são doenças determinadas socialmente, reconhecer o padrão de mortalidade na distribuição no tempo e no espaço é fundamental para qualificar as ações de atenção à saúde, prevenção e controle direcionadas a áreas e populações de maior risco/vulnerabilidade.pt_BR
dc.subject.ptbrDoenças Negligenciadaspt_BR
dc.subject.ptbrSistemas de Informação em Saúdept_BR
dc.subject.ptbrEstudos de séries temporaispt_BR
dc.subject.ptbrMortalidadept_BR
dc.subject.enNeglected Diseasespt_BR
dc.subject.enHealth Information Systemspt_BR
dc.subject.enTime Series Studiespt_BR
dc.subject.enMortalitypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-1558-0506pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/1347228575969569pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0001-7982-1757pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0043206414513005pt_BR
local.co-advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/0166194739494805pt_BR
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