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dc.contributor.advisorCarvalho, Hebe Macedo de-
dc.contributor.authorAraújo, Marden Alyson Matos de-
dc.date.accessioned2024-10-16T19:27:44Z-
dc.date.available2024-10-16T19:27:44Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationARAÚJO, Marden Alyson Matos de. Padrões de alternância pronominal e de concordância verbal da primeira pessoa do plural no falar culto de Fortaleza: uma análise em tempo real de curta duração. 2024. 406 f. Tese (Doutorado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78532-
dc.description.abstractBased on the theoretical-methodological framework used by the Theory of Linguistic Variation and Change, outlined by Weinreich, Labov and Herzog (1968) and by Labov (1997, 2001, 2003), this research aims to analyze and describe, in real time, the patterns of pronoun alternation and the patterns of verbal agreement with the pronouns nós and a gente in the cultured speech of Fortaleza. To this end, we used a sample composed of 104 informants from the Projeto Português Oral Culto de Fortaleza (PORCUFORT), with 50 informants taken from Phase I of the project, with recordings made between 1993 and 1995 (1990s), and another 54 informants taken from Phase II of the project, with interviews conducted between 2018 and 2022 (2020s). Our sample was socially stratified according to the type of survey (DID – dialogue between informant and documenter; D2 – dialogue between two informants; and EF – formal utterances), sex (man and woman), age group (22 to 35 years old; 36 to 55 years old; and 56 years old and older), and decade of recording (1990 and 2020). To analyze pronoun alternation, we controlled the predictors degree of pronoun referentiality, verb type, formal parallelism, verb tense, and phonic salience. Regarding the patterns of verbal agreement with first-person plural pronouns, we observed the performance of the variables tense and verbal paradigm of the indicative mood, verb structure, verb conjugation, and verb tonicity. Through the R programming language, through the R Studio software, we obtained a total of 4,575 observations of nós and a gente. In the 1990 Sample, the analysis indicated a higher proportion of a gente (58.3%) to the detriment of nós (41.7%). In the 2020s, the analysis identified an even higher use of a gente (79.95%), and a lower recurrence of nós (20.05%). On the other hand, the analysis of verbal agreement counted 4,574 occurrences. In the 1990s, 1,957 data were recorded, distributed as follows: a gente without -mos (58.2%), nós with -mos (41%), nós without -mos (0.7%), and a gente with -mos (0.1%). In the 2020s, there was a significant increase in the emerging pattern, a slight increase in non-standard agreement, and a significant decrease in the use of the standard agreement structure, distributed as follows: a gente without -mos (79.5%), nós with -mos (19.1%), nós without -mos (1%), and a gente with -mos (0.5%). In general, there was a decrease in the proportion of use of nós with -mos in all contexts observed. The short-term real-time analysis indicated a clear expansion of the innovative pronoun a gente, benefiting in the contexts analyzed with greater intensity in the 2020 Sample, and more discreetly in the data from the 1990 Sample. These results demonstrate that the innovative variant becomes more evident with each decade, being preferred in all age groups in the current decade. Despite the strong expansion of the pronoun a gente and its emerging agreement structure in the formal speech of Fortaleza, the results point to a certain stability in the variation.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePadrões de alternância pronominal e de concordância verbal da primeira pessoa do plural no falar culto de Fortaleza: uma análise em tempo real de curta duraçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrPartindo do arcabouço teórico-metodológico utilizado pela Teoria da Variação e da Mudança Linguística, delineado por Weinreich, Labov e Herzog (1968) e por Labov (1997, 2001, 2003), esta pesquisa objetiva analisar e descrever, em tempo real, os padrões de alternância pronominal e os padrões de concordância verbal com os pronomes nós e a gente no falar culto de Fortaleza. Para tanto, utilizamos amostra composta por 104 informantes provenientes do Projeto Português Oral Culto de Fortaleza (PORCUFORT), sendo 50 informantes extraídos da Fase I do projeto, com gravações realizadas entre os anos de 1993 e 1995 (Década de 1990), e outros 54 informantes retirados da Fase II do projeto, com entrevistas realizadas entre 2018 e 2022 (Década de 2020). Nossa amostra foi socialmente estratificada de acordo com o tipo de inquérito (DID – diálogo entre informante e documentador; D2 – Diálogo entre dois informantes; e EF – elocuções formais), sexo (homem e mulher), faixa etária (22 a 35 anos; 36 a 55 anos; e a partir de 56 anos) e década de gravação (1990 e 2020). Para análise da alternância pronominal, controlamos os preditores grau de referencialidade do pronome, tipo de verbo, paralelismo formal, tempo verbal e saliência fônica. Em relação aos padrões de concordância verbal com os pronomes de primeira pessoa do plural, observamos a atuação das variáveis tempo e paradigma verbal do modo indicativo, estrutura do verbo, conjugação verbal e tonicidade do verbo. Através da linguagem de programação R, por meio do software R Studio, obtivemos um total de 4575 observações de nós e a gente. Na Amostra 1990, a análise apontou maior proporção de a gente (58,3%) em detrimento do nós (41,7%). Na década de 2020, a análise identificou uso ainda mais elevado de a gente (79,95%), e menor recorrência de nós (20,05%). Por outro lado, a análise da concordância verbal contabilizou 4574 ocorrências. Na década de 1990, foram flagrados 1957 dados distribuídos da seguinte forma: a gente sem -mos (58,2%), nós com -mos (41%), nós sem -mos (0,7%) e a gente com -mos (0,1%). Na década de 2020, se notou aumento significativo do padrão emergente, aumento discreto da concordância não padrão e diminuição expressiva no uso da estrutura padrão de concordância, distribuídos da seguinte forma: a gente sem -mos (79,5%), nós com -mos (19,1%), nós sem -mos (1%) e a gente com -mos (0,5%). De modo geral, houve diminuição da proporção de uso de nós com - mos, em todos os contextos observados.A análise em tempo real de curta duração indicou franca expansão do pronome inovador a gente, sendo beneficiado nos contextos analisados em maior intensidade na Amostra 2020, e mais discretamente nos dados da Amostra 1990. Esses resultados demonstram que a variante inovadora se torna mais evidente a cada década, sendo preferida em todas as faixas etárias da década atual. Apesar da forte expansão do pronome a gente e sua estrutura emergente de concordância no falar culto de Fortaleza, os resultados apontam para uma certa estabilidade na variação.pt_BR
dc.subject.ptbrVariação linguísticapt_BR
dc.subject.ptbrPronomes nós/ a gentept_BR
dc.subject.ptbrTempo realpt_BR
dc.subject.ptbrMudança linguísticapt_BR
dc.subject.enLinguistic variationpt_BR
dc.subject.enPronouns nós/ a gentept_BR
dc.subject.enReal timept_BR
dc.subject.enLinguistic changept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-1290-7510pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/2724818504658026pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-3192-3831pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/6077201493351271pt_BR
local.date.available2024-10-16-
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