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dc.contributor.advisorCarmo, Francisca Maurilene do-
dc.contributor.authorAndrade, Maria Francisca Marinho de-
dc.date.accessioned2024-09-26T13:15:15Z-
dc.date.available2024-09-26T13:15:15Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationANDRADE, Maria Francisca Marinho de. O financiamento da educação a serviço da lógica de reprodução do capital: a educação para erradicar a pobreza. 2024. 121 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78296-
dc.description.abstractThe present work discusses the pretentious association of education to eradicate poverty, a defense intoned by capital so as not to expose its logic of expansion and still manage to co-opt the consciences of individuals regarding the qualification of their labor force as an engine of social ascension. Faced with this situation, it needs to keep the workers' children in school for the necessary time to have their workforce minimally qualified and, thus, sustain the thesis that it is through education that poverty will be overcome or alleviated when, in fact, capital demands an educated worker. The general objective of this research is to analyze the engendering of capital that indicates education as a solution to poverty and the project of capital to make use of state and private sector funding to maintain the functioning of education. To meet this objective, we present the following specific objectives: a) to make a study on the historical processuality of the impoverishment of the working class; b) discuss the secondarization of the primary function of education in the formation of the social being pointing out the impossibility of an integral formation within the framework of capital; c) examine the scope of the association of education with the fight against poverty, with state funding and the private sector as reinforcements. To account for the object in question, this research adopts a theoretical-bibliographical and documentary basis, in the light of the Marxian- Lukcsian theory, anchored in the studies of Marx (2013); Engels (2010); Huberman (2021), which deal with the nature and functioning of the capitalist system, enabling the understanding of the process of impoverishment of the working class. It is also based on Santos (2017), who discusses poverty and its relationship with education and the exacerbation of the problem in the context of the crisis of capital. We also use the works of Maceno (2017, 2019); Amorim (2018); Mendes Segundo (2005), who contribute to the understanding of the direction of education in capitalist society and the association of education as a solution to the poverty. Using state funding for public education to universalize access and permanence in school for the poor, capital through the World Bank articulator of the Education for All Movement, shifts to education the task of alleviating and overcoming poverty in the future, arguing that quality education is enough that actually prepares the individual for the job market. Finally, we infer that poverty is a product of capitalist society, and it is not possible to overcome it within the limits of this system, much less through education as defended by the apologists of capital, in fact, the tendency is to intensify poverty to continue the reproduction of capital, with education as a trainer of the human capital necessary for production.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleO financiamento da educação a serviço da lógica de reprodução do capital: a educação para erradicar a pobrezapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho discute sobre a pretensiosa associação da educação para erradicar a pobreza, defesa entoada pelo capital para não expor sua lógica de expansão e ainda conseguir cooptar às consciências dos indivíduos quanto a qualificação da sua força de trabalho como motor de ascensão social. Diante dessa situação precisa manter na escola os filhos dos trabalhadores o tempo necessário para terem sua força de trabalho minimamente qualificada e, assim, sustentar a tese de que é por intermédio da educação que a pobreza será superada ou amenizada quando, na verdade, o capital demanda um trabalhador instruído. Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar os engendramentos do capital que indicam a educação como solução para a pobreza e o projeto do capital de valer-se do financiamento estatal e do setor privado para manter o funcionamento da educação. Para dar conta do objetivo geral, apresentamos como objetivos específicos: a) fazer um estudo sobre a processualidade histórica do empobrecimento da classe trabalhadora; b) discutir acerca da secundarização da função primeira da educação na formação do ser social apontando a impossibilidade de uma formação integral nos marcos do capital; c) examinar o escopo da associação da educação para o combate à pobreza sendo o financiamento estatal e o setor privado como reforço. Para dar conta do objeto em questão, essa pesquisa adota base teórico-bibliográfica e documental, à luz da teoria marxiana-lukcsiana, ancorada nos estudos de Marx (2013); Engels (2010); Huberman (2021), que tratam sobre a natureza e funcionamento do sistema capitalista possibilitando a compreensão do processo de empobrecimento da classe trabalhadora. Apoia-se também em Santos (2017), que discute a pobreza e sua relação com a educação e a agudização do problema no contexto da crise do capital. Recorremos ainda, aos trabalhos de Maceno (2017, 2019); Amorim (2018); Mendes Segundo (2005), que contribuem com o entendimento dos rumos da educação na sociedade capitalista e da associação de educação como solução para a pobreza. Valendo-se do financiamento estatal da educação pública para universalizar o acesso e permanência dos pobres na escola, o capital por intermédio do Banco Mundial articulador do Movimento de Educação Para Todos, desloca para a educação a tarefa de amenizar e no futuro superar a pobreza, defendendo que basta uma educação de qualidade e que prepare de fato o indivíduo para o mercado de trabalho. Por fim, depreendemos que a pobreza é produto da sociedade capitalista não sendo possível sua superação nos limites desse sistema muito menos por intermédio da educação como defendem os apologetas do capital, no mais, a tendência é a intensificação da pobreza para dar continuidade à reprodução do capital tendo a educação como formadora do capital humano necessário à produção.pt_BR
dc.subject.ptbrCapitalpt_BR
dc.subject.ptbrEducaçãopt_BR
dc.subject.ptbrPobrezapt_BR
dc.subject.ptbrFinanciamento da educaçãopt_BR
dc.subject.enCapitalpt_BR
dc.subject.enEducationpt_BR
dc.subject.enPovertypt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/0268416123157583pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/8960782937577945pt_BR
local.date.available2024-09-26-
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