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dc.contributor.advisorAraújo, Maria Neyára de Oliveira-
dc.contributor.authorSantiago, Eduardo Girão-
dc.date.accessioned2014-03-20T16:31:46Z-
dc.date.available2014-03-20T16:31:46Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.citationSantiago, E. G.; Araújo, M. N.O. (2007)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7726-
dc.descriptionSANTIAGO, Eduardo Girão. Empreender para sobreviver: estudo sobre a ação econômica dos empreendedores de pequeno porte. 2007. 241f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2007.pt_BR
dc.description.abstractThe new world of labor, that is a result of the flexible accumulation of capital, determined deep changes in the workers’ lives. There has been changes in the pattern of traditional jobs — the kind of job that was able to provide stability and the benefits of labor laws. New characteristics were demanded from workers in the in the fordism era of capitalism. It’s required dynamism, competitiveness and entrepreneurship from workers. Reengineering that causes productive restructuring, longer labor’s journeys, change of management methods and the adoption of new technologies have caused the reduction of traditional jobs and an increase of the number of own-account workers. This scenario benefits the high qualified and skilled workers, but to the greater proportion of workers, it means unemployment and struggle to survive, usually developing activities in the informal labor market – there is precarious labor. Facing this reality, public policies of job and income generation stimulate microcredit and entrepreneurship as a way to consolidate the activities developed by own-account workers. Since we have described this scenario, it is necessary to ask some questions order to guide this thesis: Who are the own-account workers? What do those workers do when they are stimulated to develop their managerial talents and competitiveness practices through the microcredit policies? Do those workers have cultural background that enables them to practice the post-modern principles of entrepreneurship? What kind of entrepreneurship are we talking about? Is it Schumpeter’s entrepreneurship? Is it an entrepreneurship based on needs, native and marked by survival struggle? Is it an entrepreneurship of small business that insists to be established in heterogeneous social-economics spaces? The methodology we adopted in this thesis evolves, beyond detailed bibliographic analysis, a sample research in the district Granja Portugal, that is part of Grande Bom Jardim − an urban agglomeration in the periphery of Fortaleza, the city capital of Ceara. We also interviewed community leaders and credit consulters and credit agents that work in that area. The research highlights, among its most important results, the existence of entrepreneurship used as an strategy of survival, that carries out aspects of different kinds of entrepreneurship, such as achievement of professional and personal goals; innovation and creativity, and exhaustive work and discipline. Most microproducers reveals the character of survival strategy in their labor activities and they prefer formal contracts jobs that assure the benefits of labor laws. Those who are secure in their own-account job activities are not yet satisfactorily supported by the public policies, such as microcredit loans and the courses about micro entrepreneurship. We may summarize the argument so far by saying that this study suggests that the microcredit programs should contemplate loans to new business and the reformulation of the courses about entrepreneurship. So, those courses may develop the conscious of the social-economic development of the territory where the entrepreneurs live. This is an essential basis for the surge of micro entrepreneurs.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherwww.teses.ufc.brpt_BR
dc.subjectEntrepreneurshippt_BR
dc.subjectPublic policiespt_BR
dc.subjectPequenas e médias empresas - Finançaspt_BR
dc.subjectPequenas e médias empresas - Administraçãopt_BR
dc.subjectEmpreendedorismo Social - Fortaleza (CE) - Brasilpt_BR
dc.titleEmpreender para sobreviver: estudo sobre a ação econômica dos empreendedores de pequeno portept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO novo mundo do trabalho, decorrente do processo de acumulação flexível de capital, determinou profundas mudanças na vida dos trabalhadores, em todos os níveis. O padrão dos empregos tradicionais, que além da estabilidade, assegurava os benefícios da legislação trabalhista, vem sendo alterado, gradativamente. Os postos de trabalho conquistados durante a fase fordista do capitalismo requerem atitudes dos trabalhadores no sentido de eles serem mais dinâmicos, mais competitivos e empreendedores. Aumento da jornada de trabalho, reengenharias que implicam na reestruturação produtiva, na desconstrução de métodos gerenciais consagrados e na contínua adoção das tecnologias da informação têm culminado com a redução dos empregos tradicionais e no aumento dos trabalhadores por conta própria. Se por um lado, o quadro há pouco referido beneficia segmentos da mão-de-obra mais escolarizada e especializada, para a grande massa dos trabalhadores significa a perda dos empregos e a busca da sobrevivência, geralmente desenvolvendo atividades na economia informal, o que acarreta a precarização das relações de trabalho. A partir dessa realidade, as políticas públicas de geração de ocupação e renda estimulam a combinação do microcrédito com o desenvolvimento do empreendedorismo como forma de consolidar a condição do autoemprego. Descrito este cenário, convém apresentar algumas das perguntas orientadoras para a realização desta tese: Quem são os trabalhadores por conta própria? O que fazem quando estimulados pelos programas de concessão de microcrédito a desenvolverem atitudes empreendedoras, como o desenvolvimento dos talentos empresariais e da prática da competitividade? Apresentam as condições culturais e visão de mundo para por em prática os princípios pós-modernos do empreendedorismo? E de que empreendedorismo se está falando? É um empreendedorismo schumpeteriano? Um empreendedorismo por necessidade, nativo e marcado pela sobrevivência? Ou é um empreendedorismo de pequeno porte que insiste em se estabelecer em territórios socioeconômicos heterogêneos? A metodologia adotada nesta tese fundamentou-se, além de detalhada análise bibliográfica, na realização de uma pesquisa amostral no bairro Granja Portugal, que integra o conglomerado urbano do Grande Bom Jardim, situado na periferia de Fortaleza, capital do Ceará. Foram realizadas, ainda, entrevistas com líderes comunitários e agentes e consultores de crédito de programas que atuam na área. A pesquisa destaca, dentre os principais resultados, a existência da sobrevivência empreendedora, marcada por traços de empreendedorismos diversos, como os da realização profissional e pessoal; os da inovação e criatividade e os do trabalho exaustivo e disciplinado. A maioria dos microprodutores revela o caráter de estratégia de sobrevivência das ocupações exercidas e indica a preferência por empregos fixos que assegurem os benefícios da legislação trabalhista. Por seu turno, aqueles que denotam segurança quanto ao exercício dos próprios negócios ainda não são apoiados satisfatoriamente pelas políticas públicas, como a concessão de microcrédito e a oferta de cursos sobre microempreendedorismo. Em suma, este estudo sugere que os programas de microcrédito contemplem as possibilidades de empréstimos para a criação de negócios, além da reformulação do conteúdo dos cursos de empreendedorismo, no sentido de despertar, junto aos microempresários a consciência do desenvolvimento socioeconômico do território onde vivem, como base essencial para o surgimento de empreendedores de pequeno porte.pt_BR
dc.title.enEmpreender to survive: study on the economic action of small entrepreneurspt_BR
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