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dc.contributor.advisorLopes, Monalisa Soares-
dc.contributor.authorSales, Ana Carolina Nunes de Macedo-
dc.date.accessioned2024-07-09T13:37:21Z-
dc.date.available2024-07-09T13:37:21Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationSALES, Ana Carolina Nunes de Macedo. Trabalho de reprodução social para o Sistema Prisional Cearense. 2023. 220 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77197-
dc.description.abstractThis research aims to analyze the labor dispensed by women as a result of the incarceration of a loved one, considered here as a type of social reproductive labor. This work aligns with contemporary Social Reproduction Theory (SRT), by understanding that categories of oppression are co-produced with the production of surplus value simultaneously. The present analysis was conducted through an online patchwork ethnography approach, examining dialogues taken from a Facebook group called Mulheres de Presos (“Prisioner’s Women”), during the Covid-19 pandemic successive lockdowns, and it has taken into account women’s engagement on government penal institutions’ social media, specially Instagram, as well. A judge, a public defender (both with experience in criminal matters) and a woman, whose partner was incarcerated, were interviewed in order to highlight different perspectives regarding their contact with prisons and complement previous observations. This study focuses on the labor invested in producing those who have been incarcerated, emphasizing, on one hand, the State’s costs and, on the other hand, the activities operated by families. It was found that these women, though these online platforms, especially Facebook, were able to build networks of solidarity and information sharing, including their “reviews” of the establishments' administrations and some legal advices stemming from their own personal experiences with the judicial system. The pandemic revealed the lack of access to information and the many activities carried out by families for the State. Therefore, these women shared experiences that demonstrated how families which are affected by the punitive policies of the State find themselves in an ambivalent position of burden and resistance.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTrabalho de reprodução social para o Sistema Prisional Cearensept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA presente pesquisa tem por objetivo investigar os trabalhos de reprodução social realizados por famílias de pessoas presas em relação às prisões do Estado do Ceará. As análises aqui realizadas partem da Teoria da Reprodução Social, compreendendo que as categorias de opressão são co-produzidas simultaneamente com o processo de valorização do valor. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem etnográfica online, examinando diálogos retirados do grupo de Facebook “Mulheres de Presos”, durante os sucessivos lockdowns da pandemia de Covid-19. Considerou-se, ainda, o envolvimento das famílias nas redes sociais de instituições penais governamentais, especialmente o Instagram. As observações foram complementadas por três entrevistas, sendo as interlocutoras uma juíza, uma defensora pública – ambas com atuação em questões criminais – e uma familiar, cuja companheira estava presa, salientando diferentes perspectivas diante do contato com as prisões. O estudo se concentra no trabalho despendido para produzir aqueles que foram encarcerados, destacando, de um lado, os gastos do Estado e, de outro, as atividades das famílias. Constatou-se que essas mulheres, por meio dessas plataformas online, especialmente o Facebook, conseguiram construir redes de solidariedade e de compartilhamento de informações, desde suas avaliações sobre a administração das unidades prisionais até conselhos jurídicos. A pandemia escancarou a falta de acesso à informação e o excesso de atividades executadas pelas famílias ao Estado. As experiências comuns ao encarceramento, compartilhadas por essas mulheres, demonstraram que as famílias atravessadas pela política punitiva do Estado se localizam em uma posição ambivalente de sobrecarga e resistência.pt_BR
dc.subject.ptbrTeoria da Reprodução Social (TRS)pt_BR
dc.subject.ptbrGêneropt_BR
dc.subject.ptbrTrabalhopt_BR
dc.subject.ptbrPrisõespt_BR
dc.subject.enSocial Reproduction Theory (SRT)pt_BR
dc.subject.enGenderpt_BR
dc.subject.enLaborpt_BR
dc.subject.enPrisonspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-2985-7465pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/7039140772916633pt_BR
local.advisor.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0513-2219pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/2215865347230824pt_BR
local.date.available2024-07-09-
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