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dc.contributor.advisorBosi, Maria Lúcia Magalhães-
dc.contributor.authorAlves, Erinaldo Domingos-
dc.date.accessioned2024-07-05T10:58:41Z-
dc.date.available2024-07-05T10:58:41Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationALVES, Erinaldo Domingos. Da vida psíquica às formas de sofrer na cidade: experiências de sofrimento produzidas pelo isolamento social no contexto da pandemia por Covid-19. 2024. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/ 77147. Acesso em: 05 jul. 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77147-
dc.description.abstractThis dissertation evidence our effort to congregate the Public Health and Critical Urban Geography. Since emergency of the Covid-19 pandemic and its social isolation, we observe that these phenomena cause deep transformations in the urban way of life, stimulating crisis in the economic, political, social and public health context and allegedly changing the dinamic and perception of the time and space, as well as the way of subjectivation of city dwellers. In this sense, we seek to comprehend, based on people’s experiences, how the pandemic and the social isolation influenced the human life producing psychological suffering in the city of Fortaleza, Ceará. In fact, we proposed a extension of concept of space- time compression, originally created by British geographer David Harvey in the Critical Urban Geography in discussion about the capitalism, to think a notion of space-time compression articulated to the pandemic’s phenomenon and social isolation how an contribution to the Public Health. This extension led us to conceive the concepts of space- time compression, space-time decompression, life compression and life decompression, which effected in our study for reports of experiences of psychological suffering amid social isolation. Therefore, in the case of qualitative health research inscribed in the hermeneutic and materialist tradition, we conducted nine in-depth interviews with people over 18 years who lived the social isolation, being him working in person or home-office. The invite was made by means of a virtual questionnaire shared in social medias as Instagram and WhatsApp. In light of maximum variation criterion, we understand people of different: ages, gender, social classes, race, family composition, occupation and residents at different neighborhoods of Fortaleza, with the purpose of giving us one interview in order to reveal your experiences of psychological suffering amid social isolation and Covid-19 pandemic. Once transcribed, the interviews were subjected to an intersectional analysis in light of pluralistic approach to theory verification and generation, providing us examine the operationalization of the compression of life theory under implications of social isolation in the context of the Covid-19 pandemic. As a result, we found that the characters interviewed actually suffered psychological suffering of some nature, thus producing repercussions on their psychological life, improving the theoretical-conceptual apparatus previously generated. Finally, we presume to have provided Public Health with a theoretical overview, based on empirical knowledge, that allows it to be critically articulated with the metamorphoses suffered by the city and by human subjectivity after the resurgence of the pandemic and its social isolation and any other phenomena that affect public space, interrupting the permanence of life.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleDa vida psíquica às formas de sofrer na cidade: experiências de sofrimento produzidas pelo isolamento social no contexto da pandemia por Covid-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta dissertação evidencia o esforço de congregar a Saúde Coletiva com a Geografia Urbana Crítica. Desde a insurgência da pandemia por Covid-19 e do isolamento social, observamos que esses fenômenos causaram profundas transformações no modo de vida urbana, suscitando crises nos contextos econômico, político, social e de saúde pública e, supostamente, alterando a dinâmica e percepção do tempo e do espaço, bem como os modos de subjetivação dos citadinos. Nesse sentido, buscamos compreender, a partir das experiências vividas pelas pessoas, como a pandemia e o isolamento social influenciaram a vida humana a ponto de produzir sofrimento psíquico no contexto urbano da cidade de Fortaleza, Ceará. Com efeito, propusemos uma extensão do conceito de compressão do tempo-espaço, originalmente postulado pelo geógrafo britânico David Harvey no interior da Geografia Urbana Crítica em discussão a respeito do capitalismo, para pensar uma noção de compressão do tempo-espaço em articulação com o fenômeno da pandemia e do isolamento social como contribuição ao campo da Saúde Coletiva. Tal extensão nos levou a conceber o aparato teórico-conceitual de compressão e descompressão do tempo-espaço e compressão e descompressão da vida, o qual se consolidou em nosso estudo por meio dos relatos de experiências de sofrimento psíquico em meio à vivência do isolamento social. Para tanto, tratando-se de uma pesquisa qualitativa em saúde inscrita na tradição hermenêutico-crítica sob o paradigma interpretativo, realizamos nove entrevistas em profundidade com pessoas acima de 18 anos que vivenciaram o isolamento social, seja estando na modalidade de trabalho presencial, seja estando em home-office. O convite a elas foi feito mediante um questionário virtual disparado em redes sociais como Instagram e WhatsApp. Sob o véu do critério de variação máxima, apreendemos pessoas de diferentes: idades, gênero, classes sociais, raça, composição familiar, ocupação e residentes em distintos bairros de Fortaleza, com o propósito de nos conceder uma entrevista, a fim de desvelar suas experiências de sofrimento psíquico em meio ao isolamento social e à pandemia por Covid-19. Uma vez transcritas, as entrevistas passaram por uma análise interseccional à luz da abordagem pluralista de verificação e geração de teoria, o que nos propiciou examinar a extensão da compressão do tempo-espaço e a operacionalização da teoria de compressão da vida sob as implicações do isolamento social no contexto da pandemia por Covid-19. Como resultado, constatamos que as personagens entrevistadas realmente experienciaram sofrimento psíquico de alguma natureza, produzindo, assim, repercussões à sua vida psíquica, o que nos levou, conforme novos achados, a sofisticar o aparato teórico-conceitual previamente gerado. Por fim, presumimos ter fornecido à Saúde Coletiva um apanhado teórico, baseado no conhecimento empírico, que permite articulá-lo criticamente com as metamorfoses sofridas pela cidade e pela subjetividade humana após o recrudescimento da pandemia e do seu isolamento social e de quaisquer outros fenômenos que repousem sobre o espaço público interrompendo a permanência da vida.pt_BR
dc.subject.ptbrPesquisa Qualitativapt_BR
dc.subject.ptbrIsolamento Socialpt_BR
dc.subject.ptbrCovid-19pt_BR
dc.subject.ptbrDescompressãopt_BR
dc.subject.ptbrSaúde Públicapt_BR
dc.subject.enQualitative Researchpt_BR
dc.subject.enSocial Isolationpt_BR
dc.subject.enCovid-19pt_BR
dc.subject.enDecompressionpt_BR
dc.subject.enPublic Healthpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
local.author.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-2929-8889pt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/0841424323859456pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/9134488733320302pt_BR
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