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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77083
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Utz, Konrad Cristoph | - |
dc.contributor.author | Faustino, Lucas Rocha | - |
dc.date.accessioned | 2024-06-26T17:15:28Z | - |
dc.date.available | 2024-06-26T17:15:28Z | - |
dc.date.issued | 2019 | - |
dc.identifier.citation | FAUSTINO, Lucas Rocha . A amizade e a alter-direcionalidade do desejo em Aristóteles. 2024. 205 f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77083 | - |
dc.description.abstract | In this thesis, we are opposed to the interpretations that understand that Aristotle's practical philosophy represents a model of rational egoism. For the Aristotelian agent, insofar as he is involved in satisfying the defining criteria of eudaimonia, would be a kind of collector gathering the means and instruments relevant to his self-realization – the ultimate end of his particular desire. From this understanding, we would have, consequently, the impossibility of establishing the alterity of the other individuals with whom we act, since these individuals, to the agent, would have only instrumental value and never a value in themselves. We argue, therefore, that this way of reading Aristotle's practical philosophy is unsustainable and contradictory when we seriously consider the propositions established on his theory of friendship and correlate them with the "eudaimonist axiom." Our aim is to point out elements within the Aristotelian writings, which reveal that friendship bases a relationship that subordinates any instrumentalizer primacy for the relations between men. For what is in fact at stake is not only the "ego-directed" desires of each agent, but the construction of a basis of action and political-ethical "co-relation" in which the fundamental is what is common among us, what we "share" and "feel" with others while others by themselves. For this reason, it is fundamental to understand that in friendship Aristotle bases the possibility of "alter-directed" desires, through the criterion of benevolence, as well as inaugurates the possibility of deliberate choice for a specifically human conviviality, something that only exists when men freely choose to live with other men qua men for themselves. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Senso-percepção | pt_BR |
dc.subject | Desejo | pt_BR |
dc.subject | Eudaimonia | pt_BR |
dc.subject | Comunidade | pt_BR |
dc.subject | Sense-perception | pt_BR |
dc.subject | Desire | pt_BR |
dc.subject | Eudaimonia | pt_BR |
dc.subject | Community | pt_BR |
dc.title | A amizade e a alter-direcionalidade do desejo em Aristóteles | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Na presente tese, opomo-nos às interpretações que entendem que a filosofia prática de Aristóteles representa um modelo de egoísmo racional, pois o agente aristotélico, na medida em que está envolvido com a satisfação dos critérios definidores da eudaimonia, seria uma espécie de coletor que reuniria os meios e instrumentos relevantes para sua autorrealização – fim último de seu desejo particular. A partir dessa compreensão, teríamos, como consequência, a impossibilidade do estabelecimento da alteridade dos demais indivíduos com quem agimos, pois esses, para o agente, só teriam valor instrumental e nunca em si mesmos. Defendemos, pois, que esse modo de ler a filosofia prática de Aristóteles é insustentável e contraditória, quando consideramos seriamente as proposições que ele fundamenta em sua teoria da amizade e as correlacionamos com o “axioma eudaimonista”. Nosso objetivo é apontar elementos dentro dos escritos aristotélicos que revelem que a amizade funda uma relação que secundariza qualquer primado instrumentalizador para as relações entre os homens, pois o que de fato está em jogo não são unicamente os desejos “ego-direcionados” de cada agente, mas a construção de uma base de ação e “correlação” político-ética em que o fundamental é o que há de comum entre nós, o que “com-partilhamos” e “com-sentimos” com os outros enquanto outros por si mesmos. Para isso, é importante compreender que, na amizade, Aristóteles fundamenta a possibilidade de desejos “alter-direcionados”, através do critério da benevolência, bem como inaugura a possibilidade da escolha deliberada pelo convívio especificamente humano; algo que só há quando os homens livremente escolhem conviver com outros homens qua homens por si mesmos. | pt_BR |
dc.title.en | Friendship and the alter-directionality of desire in Aristotle | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGFILO - Teses defendidas na UFC |
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