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Tipo: Dissertação
Título: Fatores associados à ansiedade, depressão e estresse em professores da Universidade Federal do Ceará durante a terceira onda da pandemia da COVID-19
Autor(es): Bandeira, Marcos Fábio Pinto
Orientador: Ferreira, Marcelo José Monteiro
Palavras-chave em português: Pandemias;COVID-19;Saúde Mental;Ansiedade;Depressão
Palavras-chave em inglês: Pandemics;COVID-19;Education, Distance;Mental Health;anxiety;Depression
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA
Data do documento: 2023
Citação: BANDEIRA, Marcos Fábio Pinto. Fatores associados à ansiedade, depressão e estresse em professores da Universidade Federal do Ceará durante a terceira onda da pandemia da COVID-19. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/ 76572. Acesso em: 14 mar. 2024.
Resumo: A pandemia de COVID-19 causou um grande impacto no mundo, inclusive no setor de educação que passou por rápidas e profundas mudanças. As escolas e as instituições de ensino superior (IES) foram diretamente afetadas pela suspensão das aulas presenciais e substituição pela modalidade de ensino remoto. O objetivo desta pesquisa foi estimar a prevalência de ansiedade, depressão e estresse e os fatores do trabalho associados em professores da Universidade Federal do Ceará durante a terceira onda da pandemia da COVID-19. O estudo é transversal analítico e foi realizado entre março e julho de 2022. Os docentes responderam um questionário online enviado por email no período citado, totalizando 372 respostas de um total de 1882 docentes elegíveis para a pesquisa. Foram utilizadas a Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse (DASS-21), a Escala do Medo da COVID-19 (FCV-19S) e o instrumento AUDIT, que avalia o uso de álcool. Foram realizadas análises bivariadas e regressão de Poisson. Foram estimadas a razão de prevalência e seus intervalos de confiança (IC) de 95%. Como resultado 52,7% dos docentes foram do sexo masculino e mais de 60% possuía idade acima de 40 anos. Sobre hábitos de vida 94,6% respondeu não ser tabagista e 73,9% fazem uso de álcool, sendo que apenas 2,2% estão na categoria de uso nocivo. Foi observado que 34,1% dos professores indicaram características de ansiedade, 33,6 % de estresse e 39,2% de depressão. Professores com filhos apresentaram 22% a menos de prevalência de depressão do que aqueles que não possuem com p=0,012; RP 0,78 e IC (0,64-0,94). Aqueles que responderam sentir mais medo da COVID-19 apresentaram maior prevalência de estresse (29%) com p=0,002; RP 1,29 e IC (1,09-1,51) e maior prevalência de depressão (21%) com p=0,027; RP 1,21 e IC (1,02-1,44). Os níveis de ansiedade, estresse e depressão influenciaram na prevalência uns dos outros. Na medida em que a intensidade de um deles aumentava, a prevalência dos outros também aumentava. As instituições de ensino superior devem adotar estratégias para prevenir o adoecimento mental dos docentes contribuindo para uma educação de qualidade.
Abstract: The COVID-19 pandemic has had a major impact on the world, including the education sector, which has undergone rapid and profound changes. Schools and higher education institutions (HEIs) were directly affected by the suspension of face-to-face classes and their replacement by remote teaching. The objective of this research was to estimate the prevalence of anxiety, depression and stress and associated work factors in professors at the Federal University of Ceará during the third wave of the COVID-19 pandemic. The study is analytical cross-sectional and was carried out between March and July 2022. Teachers responded to an online questionnaire sent by email during the aforementioned period, totaling 372 responses from a total of 1882 teachers eligible for the research. The Anxiety, Depression and Stress Scale (DASS-21), the Fear of COVID-19 Scale (FCV-19S) and the AUDIT instrument, which assesses alcohol use, were used. Bivariate analyzes and Poisson regression were performed. The prevalence ratio and its 95% confidence intervals (CI) were estimated. As a result, 52.7% of teachers were male and more than 60% were over 40 years old. Regarding lifestyle habits, 94.6% responded that they were not smokers and 73.9% used alcohol, with only 2.2% falling into the harmful use category. It was observed that 34.1% of teachers indicated characteristics of anxiety, 33.6% of stress and 39.2% of depression. Teachers with children had a 22% lower prevalence of depression than those who did not, with p=0.012; PR 0.78 and CI (0.64-0.94). Those who responded that they felt more afraid of COVID-19 had a higher prevalence of stress (29%) with p=0.002; PR 1.29 and CI (1.09-1.51) and a higher prevalence of depression (21%) with p =0.027; PR 1.21 and CI (1.02-1.44). Levels of anxiety, stress and depression influenced each other's prevalence. As the intensity of one of them increased, the prevalence of the others also increased. Higher education institutions must adopt strategies to prevent mental illness among teachers, contributing to quality education.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76572
ORCID do(s) Autor(es): https://orcid.org/0000-0002-1388-5093
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/6375497363816783
ORCID do Orientador: https://orcid.org/0000-0001-5187-4195
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/3037978987916247
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGSP - Dissertações defendidas na UFC

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