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dc.contributor.advisorRocha, Eduardo Arrais-
dc.contributor.authorMina, Camila Pinto Cavalcante-
dc.date.accessioned2024-02-09T12:56:52Z-
dc.date.available2024-02-09T12:56:52Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationMINA, Camila Pinto Cavalcante. Estratificação do risco de arritmias em pacientes com fenótipo eletrocardiográfico de Brugada tipo I através do teste ergométrico. 2024. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/76108. Acesso em: 09 fev. 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76108-
dc.description.abstractIntroduction: Brugada syndrome (SB) is a channelopathy of genetic origin with a global prevalence of 0.05%, accounting for 4% of all sudden death (MS) events. Implantable cardioverter defibrillators (ICDs) are the only recommended therapy for individuals with BS who are survivors of cardiac arrest. However, defining patients with BS who would potentially benefit from ICD implantation in primary prevention remains a challenging and controversial topic. In this context, the exercise test (ET) has shown some relevance in the prognostic stratification of these patients. Objectives: To evaluate clinical and electrocardiographic characteristics of patients with Brugada type I phenotype during ET in comparison to the control group, and investigate possible associations between the findings described in the literature (induction of ventricular arrhythmia, elevation of the J point and exacerbated decrease in heart rate-HR in post-exertion phase) with the presence of spontaneous arrhythmic events. Methodology: this is an observational case-control study. Between 2021 and 2023, patients with Brugada type I electrocardiographic phenotype with or without a history of arrhythmic events were recruited (spontaneous ventricular fibrillation-VF/ventricular tachycardia-VT, recovered cardiac arrest, syncope, or appropriate ICD shock). Patients responded to a data collection questionnaire and performed ET, in which, in addition to conventional analyses, the behavior of the J point was observed in modified V1 and V2 leads, arranged in the second intercostal space, in the post-exertion phase. A control group matched by sex and age was recruited. For comparison purposes, patients with BS were separated into two groups: BS patients with arrhythmic events (BWE) and BS participants with no arrhythmic event (BWNE). Results: A total of 36 patients with BS were recruited, predominantly male (86.1%), with mean age of 48.1 ± 10.1 years. Atrial fibrillation was found in 13.8% of patients (predominance of the paroxysmal form), 56.3% were asymptomatic, and 63.8% had an ICD. During ET, patients with BS did not report cardiovascular symptoms and demonstrated cardiorespiratory fitness similar to the control group. Three patients with BS presented ventricular arrhythmias (polymorphic and monomorphic ventricular extrasystoles, isolated and paired), with no episodes of VF/VT. Even though patients using negative chronotropic drugs were excluded, patients in the BWE group had a lower capacity to increase HR at peak effort and a greater proportional drop in the recovery phase (p<0.001). There was no difference in the magnitude of J-point elevation between patients in the BWE and BWNE groups. Conclusion: The present study suggests that the ET may be safe among patients with BS, and that it may be helpful to identify prognostic characteristics in this population.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEstratificação do risco de arritmias em pacientes com fenótipo eletrocardiográfico de Brugada tipo I através do teste ergométricopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrIntrodução: A síndrome de Brugada (SB) é uma canalopatia de origem genética com prevalência global de 0,05%, sendo responsável por 4% de todos os eventos de morte súbita (MS). Os cardiodesfibriladores implantáveis (CDIs) são a única terapia recomendada para indivíduos com SB sobreviventes de uma parada cardíaca. Entretanto, definir na prevenção primária os pacientes com SB que potencialmente se beneficiariam com o implante de CDI permanece tema desafiador e controverso. Nesse contexto, o teste de esforço (TE) tem mostrado alguma relevância na estratificação prognóstica desses doentes. Objetivos: Avaliar aspectos clínicos e eletrocardiográficos dos pacientes com fenótipo de Brugada tipo I durante o TE em comparação ao grupo controle e investigar possíveis associações entre os achados descritos na literatura (indução de arritmia ventricular, elevação do ponto J e diminuição exacerbada da frequência cardíaca - FC na fase de pós-esforço) com a presença de eventos arrítmicos espontâneos. Metodologia: Trata-se de estudo observacional tipo caso-controle. Foram recrutados, entre 2021 e 2023, pacientes com fenótipo eletrocardiográfico de Brugada tipo I com ou sem história de eventos arrítmicos (fibrilação ventricular-FV/taquicardia ventricular-TV espontâneas, parada cardíaca recuperada, síncope ou choque apropriado por CDI). Pacientes responderam a um questionário de coleta de dados e realizaram TE, no qual, além de análises convencionais, observou-se comportamento do ponto J em derivações V1 e V2 modificadas, dispostas em segundo espaço intercostal, no pós-esforço. Foi recrutado grupo controle pareado por sexo e idade. Para fins de comparação, os pacientes com SB foram separados em dois grupos: pacientes com SB com eventos arrítmicos (BCE) e participantes com SB sem evento arrítmico (BSE). Resultados: Foram recrutados 36 pacientes com SB, predominando o sexo masculino (86,1%), com idade média de 48,1 ± 10,1 anos. Fibrilação atrial foi encontrada em 13,8% dos pacientes (predomínio da forma paroxística), 56,3% eram assintomáticos e 63,8% portavam CDI. Durante o TE, pacientes com SB não relataram sintomas cardiovasculares e demonstraram aptidão cardiorrespiratória semelhante ao grupo controle. Três pacientes com SB apresentaram arritmias ventriculares (extrassístoles ventriculares polimórficas e monomórficas, isoladas e pareadas), não havendo episódios de FV/TV. Mesmo sendo excluídos os pacientes em uso de drogas cronotrópicas negativas, pacientes do grupo BCE apresentaram menor capacidade de elevação de FC no pico do esforço e maior queda proporcional na fase de recuperação (p<0,001). Não houve diferença de magnitude de elevação do ponto J entre pacientes dos grupos BCE e BSE. Conclusão: O presente estudo sugere que o TE pode ser seguro entre pacientes com SB, e auxiliar na identificação de características prognósticas nessa população.pt_BR
dc.subject.ptbrSíndrome de Brugadapt_BR
dc.subject.ptbrTeste de Esforçopt_BR
dc.subject.ptbrMorte Súbitapt_BR
dc.subject.enBrugada Syndromept_BR
dc.subject.enExercise Testpt_BR
dc.subject.enDeath, Suddenpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::CARDIOLOGIApt_BR
local.author.latteshttp://lattes.cnpq.br/8869396176621882pt_BR
local.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/5719585040761686pt_BR
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